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Já lhes falei, noutra ocasião, sobre os dias que se sucedem rapidamente e que quando nos apercebemos pronto, já era: o tempo passou assim, num instante. Em um piscar de olhos nos observamos com as mesmas características dos vovôs, que encantaram a nossa infância.
Pois o que me inspirou a lhes falar sobre isso foi um passeio que fiz, outro dia, aos locais onde vivi a meninice. Não posso lhes garantir tivesse sido eu um cara assim tão feliz.
Mas também não afirmo que fui um sujeito obtentor só de maus êxitos. Não, minha infância não foi diversa da de muita gente, que nasceu e que ainda vive no interior.
O que resta, muita vez, é o arrependimento pelo tempo perdido nos auês, nas quizumbas e nas incompreensões. Elas poderiam ter sido trocadas por períodos de maior alegria e conforto.
Mas enfim, o importante mesmo é que chegamos, graças a Deus, a momentos em que, ao observarmos de longe, as atitudes belicosas, nos damos conta do quanto um dia se arrependerão, os beligerantes.
“Paz e amor” pediam todos os desejosos de mundos melhores, de vizinhanças amistosas. “Faça amor, não faça a guerra”, preconizava outro refrão apaziguador.
Sim, meu amigo, mas nem tudo é possível. Enquanto os milagres esboçam-se nas proximidades, não deixamos de relembrar os velhos tempos que não voltam mais.
Feliz de quem teve infância, que pôde correr pelas ruas, brincar de “pega-ladrão”, jogar bola, nadar no rio Piracicaba, pular do trampolim que havia por lá, e nadar às escondidas na piscina do colégio Piracicabano.
Foram felizes os caras da turma que, nos cruzamentos em que paravam os caminhões, carregados com cana de açúcar, puderam apoderar-se de muitas delas degustando-as em seguida.
Você já viu alguém descascando cana nos dentes? Pois nós fazíamos isso. Hoje em dia a história é bem diversa.
Foi muito feliz quem teve infância, quem pôde brincar.
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