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A toxidez de Gabrielzinho

por Fernando Zocca, em 14.06.10

                Gabrielzinho, o celerado,  desejava tanto que Van de Oliveira Grogue se mudasse da Vila Dependência, que não se importava de passar noites e noites sem dormir praguejando contra ele.

 

                Esse comportamento chamou a atenção da comunidade, tornando assunto bastante comentado entre as pessoas. Até nas rádios e jornais virou tema dos debates.

 

                Numa entrevista ao Diário de Tupinambicas das Linhas, publicada no domingo, 16 de abril, o médico psiquiatra doutor Sily Kone, falara sobre esse tipo de patologia, asseverando que a inveja é um sentimento  capaz de destruir o invejado.

 

                “O sujeito que é dominado pela inveja não consegue fazer nem ter o que o invejado faz ou possui;  portanto, além de desejar ter o que é dele, quer também ocupar o seu lugar, fazendo o que ele faz”. – ensinou o mestre.

 

                “Na verdade o invejoso acha que não consegue nem fazer ou ser, semelhante a quem inveja. E por isso não medirá esforços para destruir aquela pessoa”. - dizia o conceituado doutor.

 

                “Dentre esses esforços está o fazer muito barulho no horário das refeições, durante a noite, e nos momentos íntimos, quando a vítima usa o banheiro”. - prosseguia o expert.

 

                Naquela manhã, de domingo, logo depois da entrevista ao vivo à rádio tupinambiquence, o especialista dissera em particular ao repórter:

 

                - Veja  situação do Jarbas, o nosso prefeito: durante o lançamento da candidatura dele à reeleição, ele ficou sozinho. Ninguém nem mesmo se apresentou para ser  seu vice. Ele se estava só. Você percebeu o tamanho da reação ocorrida,  provocada pelas ações invejosas dele? Tá vendo só no que deu toda aquela perseguição aos opositores? – perguntava o médico.

 

                - Mas doutor, o partido dele é muito forte. Na verdade é um trem. Ninguém segura. – respondeu o jornalista com o gravador desligado.

 

                - Pode até ser um trem, mas sem combustível. E como é que se faz num caso desses? O que a cidade precisa é de gente capaz de compreender que respeitar o próximo pode ser até muito  mais importante do que dez ou vinte pontes.

 

                Enquanto os homens falavam, defronte o prédio da rádio, uma viatura da polícia passou em alta velocidade com as sirenes ligadas.

 

                Mais tarde soube-se que na casa de Gabrielzinho houvera outra ocorrência. Desta vez o cruel tentara esganar o enteado.  

                  

 

 

 

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publicado às 14:17






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