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O primeiro namorado

por Fernando Zocca, em 26.07.10

 

                          “Nem sempre o primeiro amor é o primeiro namorado”.  Com esses versos Nelson Gonçalves seduz ao cantar Flor do Meu Bairro.

 

                        Pois é, a vida tem muitas atribulações, mas  nos proporciona também encontros produtores dos bons frutos.

 

                        Quem não se lembra do primeiro namorado? Ninguém esquece as primeiras experiências afetivas, entretanto elas não significam que o romance vivido fosse o desabrochar do verdadeiro amor.

 

                        A primeira dor e o primeiro erro são verdades  inesquecíveis pra muita gente, entretanto não os classificaríamos como história vulgar.

 

                        Todas as histórias merecem ser contadas. O primeiro beijo, a primeira noite, daqueles encontros furtivos, tudo faz parte da nossa vida, que segue rumo ao seu destino final.

 

                        Só Nelson Gonçalves explica como é isso. Ouça o que ele tem pra dizer.

 

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publicado às 18:29

Na mesa do botequim

por Fernando Zocca, em 26.07.10

                     O tempo passa muito rápido e a gente nem se apercebe; quando nos damos conta, pimba, já era. Então vemos a molecada chegando pra fazer, o que mais ou menos, sempre fizemos.

 

                    Depois de alguns dias enclausurado sempre é bom caminhar um pouco, pra estender os músculos. E quando a gente movimenta o corpo os pensamentos fluem mais fáceis pela mente;  assim é possível lembrar-se das coisas há muito esquecidas.
 
                    Então, de repente, uma saudade imensa dos momentos bons, que talvez não voltem mais, impõe-se à nossa consciência: onde estariam aquelas turmas todas que, nas horas festivas, irradiava alegria, sem demonstrar qualquer temor pelo futuro?
 
                    Copos e garrafas ajuntados nas mesas dos botecos marcantes, daqueles gloriosos anos dourados, testemunhavam o consumo que alegrava as horas das noites inesquecíveis.
 
                    Nas mesas de sinuca, quando se deixava o tempo escorrer entre os dedos, lançava-se muita vez, a esperança dos ganhos, que pagariam as despesas da noite.
 
                    Sabemos que viemos da mãe terra e é pra ela que voltaremos. Entre esses dois momentos – a chegada e a partida - seria bom que agíssemos de tal forma que, depois que estivéssemos em “outros planos”, alguém sempre se lembrasse, com muito carinho, da nossa passagem.
 
                    Portanto é bom livrar-se do mau humor, da inveja, do ódio e da maledicência. Enquanto praguejamos, o tempo passa e a gente nem percebe que também já passamos.
    

 

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publicado às 02:11






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