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Considero o senhor deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB), um dos maiores picaretas que Piracicaba já produziu.
Você já ouviu dizer que o malandro pra ser bom tem que fazer tudo certinho, bonitinho, sem borrões ou rasuras? Pois esse pernóstico é assim. É chato e largo igual a uma pá.
No tempo em que era mocinho, diziam que ele não era tão homem assim. Para terminar o curso, gratuito, de engenheiro agrônomo na ESALQ, fundou um cursinho supletivo com o qual enricou, ganhou notoriedade e lançou-se na política.
Esse, hoje já idoso senhor, presunçoso, considera que o poderio econômico, que amealhou por força dos engodos que propõe, é bem suficiente para manter a injustiça que lhe corrói até os ossos.
Foi guindado a prefeito uma ou duas vezes, fato que lhe inflou o ego delicadíssimo, proporcionando-lhe incentivo pra seguir em frente na carreira política.
Quando prefeito tinha como chefe da guarda municipal o já falecido Paulo de Castro que também, veja só, ministrava um curso de teosofia aqui nesta insigne cidade interiorana.
Do seu partido fazem parte o senhor Barjas Negri, que foi, salvo melhor juízo, naqueles tempos de Fernando Henrique Cardoso, ministro da saúde. Pois foi naquele tempo que vieram a lume as denúncias do envolvimento do primeiro, num bafafá nacional conhecido como o Escândalo das Sanguessugas.
Nesse esquemão estava o falecido Abel Pereira, proprietário da empreiteira CICAT, a única a vencer mais de trinta licitações públicas nestas terras piracicabanas. O detalhe a ser percebido, é que a tal empresa, só venceu as concorrências depois da posse do senhor Barjas Negri como prefeito.
Nas duas gestões de Barjas Negri ninguém mais tinha competência suficiente, para asfaltar ruas e levantar algumas paredes, do que o empreendedor proprietário da CICAT.
Vá agora saber se é sorte, ou parte com o Demônio: o cara foi reeleito e vai desfrutar, ao lado do Tiririca, durante longos quatro anos, todas as mumunhas inerentes ao cargo.
Isso tudo é pra quem pode não pra quem quer.
O PSDB, nestes últimos oito anos, foi o responsável pelo recrudescimento e generalização do assédio moral em Piracicaba.
Não se sabe se por ignorância, ou má-fé mesmo, esse nefasto partido permitiu a multiplicação das querelas pessoais de um jeito tal que a cidade inteira viu-se, de certa forma, neurotizada.
Ninguém duvida que o “dividir para governar” seja um dos lemas preferidos desses homens toscos, insensíveis e cruéis dessa tal instituição em Piracicaba.
Na verdade o PSDB, aqui neste local, é basicamente composto por seguidores evangélicos e espíritas, produzindo infelicidades tremendas para muita gente.
É certeiro que a intranquilização, e o incentivo constante dos cidadãos ao confronto, tenham sido formas escolhidas como “punição” para todos aqueles dissidentes não satisfeitos com as humilhações, rebaixamentos e “desobediência” às sugestões apresentadas.
Esses senhores “dirigentes” partem, nos seus raciocínios, de premissas falsas, desqualificadoras, obtendo no final, resultados inesperados.
Eu me lembro que numa ocasião – se não me engano em 2000 - quando fui candidato a vereador por essa sigla, de ter comparecido, a pedidos, à casa da professora Carolina Thame, mãe de Antônio Carlos Mendes Thame, que ficava à Rua Boa Morte, no centro de Piracicaba.
Na casa daquela professora, hoje falecida, havia uma espécie de QG do partido, onde se providenciava algumas soluções aos integrantes do grupo.
Naquele tempo eu jamais teria a noção de que um vizinho, réu numa ação judicial proposta por mim, obtivesse a simpatia, motivada por identidade religiosa, da direção toda do partido.
Pois foi no ambiente doméstico, travestido de escritório comercial, que usando meios indiretos e velados, dando mais valor para alguém alheio ao partido, me fizeram sentir ser o sujeito mais detestável do universo.
Então posso concluir que a covardia, seja também uma característica bem relevante desse partido tosco. É óbvio que com a temporada das eleições tenha havido certo comedimento nas ações insensatas desses senhores.
Olha, não posso mais duvidar que a quantidade dos votos por mim obtidos – 30 – tenha sido parte dos “castigos” impostos a mim pela cúpula da corja.
É preciso ter muito cuidado com esse senhor Antônio Carlos Mendes Thame.
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