Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




A Jaqueta

por Fernando Zocca, em 29.11.11

 

 

              Luisa Fernanda estacionou seu carro branco defronte a loja onde pretendia comprar uma jaqueta. Ao acionar o dispositivo eletrônico que fechava as portas do auto, ela notou, e orgulhou-se, das unhas grandes e vermelhas que mantinha nas mãos.

       Luísa retocou o batom, também vermelho, conferindo após, o alinho dos cabelos louros e curtos, penteados pra trás.

       Eram nove horas da manhã e até aquele instante o movimento reduzido no trânsito, naquela rua, onde predominavam pequenas lojas de roupas finas, não impedia o desfrute de certo bem estar.

       Quando entrava na loja Luisa foi interceptada por Laura que, vestindo calça comprida preta, camiseta branca em que havia impressa a figura de um gavião, parou-a cumprimentando-a com um beijo amistoso. Logo em seguida Laura disse:

       - Estive ontem no salão da Célia e ouvi vários comentários a seu respeito. Luisa, é verdade o que dizem sobre você? – Laura com os olhos arregalados, segurando o antebraço esquerdo da amiga, parecia sincera com aquela indignação.

       Luisa Fernanda, acostumada com os boatos que espalhavam sobre ela não se intimidou. Sentindo-se segura ela quis saber:

       - E agora, o que é que falam de mim?

       Laura concluiu:

       - Comentam que você deixou seu marido, pai dos seus filhos e que se mandou com um ornitólogo, é verdade? O seu amigo é mesmo especialista em periquitos, araras e tucanos?

       - Amiga! Que absurdo!  Nem de periquitos, araras e muito menos de porcos. Não deixei meu marido. Estamos firmes como rochas.

       Laura sentindo-se aliviada com a notícia e percebendo em Luisa um semblante de ansiedade, indicativo de que tinha de entrar na loja, disse não mais querer tomar o tempo da colega, anunciando então a sua despedida.

       Quando se beijavam um homem alto, gordo, de bigodes imensos, aproximou-se gritando palavrões, com um inconfundível sotaque lusitano e, abrindo com gestos bruscos a porta de uma Kombi, lançou lá de dentro, um caixote sobre a calçada. Logo em seguida, arrancou com o veículo em alta velocidade.  

       Ao cair no chão a madeira da pequena caixa quebrou-se expondo cinco filhotes brancos.

       As mulheres assustadas perceberam que eram urubus. Atônitas elas chamaram outras funcionárias da loja que depois de algum tempo recolheram as aves. Formou-se um banzé-de-cuia sem precedentes na história do comércio local.

       Algum tempo depois, mais calmas, algumas delas ligaram para o serviço municipal responsável pelos bichos, que foram todos resgatados.

29/11/11

Mudando de assunto:

Quem não se lembra do Renault Deuphine que começou a ser comercializado no Brasil na década de 60? Logo depois apareceu o Renault Gordini que o substituiu. Segundo os usuários da época tratava-se de um automóvel muito fraco, mas que participava também das competições feitas nas ruas das cidades do interior.

Veja no vídeo abaixo um comercial daquele tempo.

 

 

 

object width="420" height="315">

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:46

Violência contra vizinho

por Fernando Zocca, em 24.11.11

 

 

                 

Acabei de receber, nesse exato momento, 10h30min deste dia 24/11, quinta-feira, a visita de duas moças vindas num carro oficial da polícia.

       Uma delas me pediu os meus documentos informando-me que investigavam uma denúncia pelo 181, de que eu estaria  exibindo minha genitália para crianças da vizinhança.

       Quando informei à agente que era uma denunciação caluniosa, ela me respondeu que podia ser coisa de vizinho.

       Eu não duvido nenhum pouco que seja mais uma “aprontada” de pessoas desprovidas de qualquer civilidade.

       Nessa Rua Napoleão Laureano fomos atacados por Gabriel Donizete Bottene Harder, Daniela Cristina Leandro e Carlos Augusto Bottene Harder, numa confusão por eles mesmos arrumada.

       No dia 27 de Dezembro de 2007 o pai do Gabriel Donizete, Carlos Augusto Bottene Harder (foto), nos atacou à tijoladas, na esquina das Ruas Fernando Febeliano da Costa com a Napoleão Laureano.

       Apesar de tudo isso, as ofensas e agressões não cessam. Numa funilaria vizinha da minha casa, de propriedade da viúva do Carlos Augusto, Ana Maria Gandelini Harder, pessoas simulando trabalhar, lançam diariamente tinta no ar, obrigando-nos a manter as janelas fechadas.

       Essas pessoas têm parentes que trabalham na Esalq e apesar de serem alertadas das nocividades, incivilidades e uso irregular de imóvel nada fazem para adestrar corretamente os violentos.

      

       

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:13

O Poder das Águas

por Fernando Zocca, em 17.11.11

 

                       

 

                      Imagine você a porção de fumaça tóxica, (fuligem), que é lançada no ar pela queima diuturna do óleo diesel combustível.

             Podemos ter uma ideia observando os ônibus e caminhões que circulam diariamente por nossas ruas e avenidas.

             Agora imagine várias usinas produtoras de energia elétrica, que só funcionam com motores alimentados com o tal óleo diesel.

             Veja que para a produção da energia elétrica, fundamental para o funcionamento dos computadores, lâmpadas, câmeras, TVs, rádios, motores, elevadores, bombas de combustível, e até telefones celulares, há o indispensável uso de um meio.

             Esse meio, de conseguir a eletricidade, pode ser o da usina hidroelétrica que difere da eólica (utiliza os ventos), e da termoelétrica (diesel) por usar o poder das águas.

             A construção de uma usina hidroelétrica depende dos mais variados fatores, pois implica em armazenamento de grande quantidade de água, significando isso a ocupação de áreas extensas de território.

              Bom, a ocupação das terras pelas águas transforma o ambiente, e todos os bichinhos que vivem nas florestas e também os peixes, precisam se adaptar às novas situações, ou serem transferidos para outros locais.

             Como sabemos o progresso de uma nação depende também da indústria, do comércio e da prestação de serviços, que são impossíveis sem a eletricidade.

             Portanto é preferível a modificação positiva do meio ambiente, com o salutar desenvolvimento da população, do que a manutenção da situação primitiva, que não produz nada mais do que vem produzindo durante todo esse tempo.

             Da mesma forma que a extração de petróleo da bacia de Campos beneficiará diretamente os Estados produtores, a implantação da usina de Belo Monte proporcionará o desenvolvimento pleno dos governos e dos cidadãos do Pará.   

 

Mudando de assunto, veja que bacana um voo de balão de ar quente.


Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:27

O Mínimo Bom Senso

por Fernando Zocca, em 11.11.11

 

 

 

               Outro dia, ao passar por uma rua, vi um jovem magro, sem camisa, de calças compridas, boné rústico na cabeça e sapatão desses de pedreiro nos pés. Ele parecia aflito saindo de casa muito apressado.

       É sabido que a subnutrição seja o resultado da falta de informação, da carência financeira e também da política direcionada exclusivamente ao desenvolvimento material da cidade.

       Apesar de muito magro e nervoso, o jovem entrou no carro, estacionado defronte sua casa, indo logo em seguida, para o bar perto da esquina.

       Você já pode imaginar o resultado da combinação do desconhecimento dos sinais de trânsito com o álcool, mais a impulsividade do motorista.

       Mas como assim? Perguntaria o meu querido leitor. Como alguém dirigiria automóveis sem ter a noção do que significa cada placa de trânsito, existente nas ruas?

       Pois ainda há alguns, que se sentindo amparados por parentes influentes, amigos complacentes e muita certeza na impunidade, contrariam todas as determinações legais aventurando-se a transitar sem ter a habilitação para isso.

       Para conhecer o significado dos sinais das placas das vias de circulação, o motorista deve ter frequentado as aulas nas autoescolas. Mas para isso é preciso conhecer o alfabeto.

       Isso quer dizer que o sujeito que não sabe ler não pode ter a carta de motorista? Veja que poder ele não pode, mas não é isso o que acontece na prática.

       Está bem claro que os acidentes causadores de mortes e lesões corporais gravíssimas, são provocados por condutores embriagados ou despossuídos do mínimo bom senso.

 

MUDANDO DE ASSUNTO:

Quem não se lembra do Rin-tin-tin?

Era uma série de aventuras produzida pela TV norte-americana entre o final dos anos 50 até meados dos anos 60.

Particularmente eu assistia quando era criança. Naquele tempo a TV era ainda em preto e branco. Veja no vídeo abaixo como era a abertura dos filmes. 

   

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:58

Com Pedras e Paus

por Fernando Zocca, em 08.11.11

 

                 Os crimes frequentes cometidos por marginais e vândalos no estacionamento da Universidade de São Paulo (USP), levaram a reitoria a firmar um convênio com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de S. Paulo, pelo qual a Polícia Militar se incumbiria da manutenção da ordem no local.

       Com a presença rotineira dos policiais no campus, houve a detenção de três estudantes que fumavam maconha na região; esse fato gerou protestos e o confronto direto de um grupo de jovens com os policiais. Com pedras e paus os sediciosos danificaram cerca de seis veículos do governo do estado.

       Nem todos os estudantes eram contrários à presença da polícia nas dependências da universidade. Um grupo numeroso, formado por alunos de todas as áreas, inclusive da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, promoveram até ato de apoio ao pacto entre a Reitoria e a Secretaria da Segurança Pública.

       Entretanto os revoltosos ocuparam e danificaram as dependências da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; logo em seguida invadiram o prédio da reitoria, de onde exigiram a saída da Polícia Militar do campus, a rescisão do pacto com a Secretaria da Segurança Pública e o arquivamento de processos na justiça.

       Após determinar o corte da energia elétrica, água e internet do prédio ocupado, a reitoria ingressou na justiça, requerendo a reintegração de posse.

       O poder judiciário concedeu a ordem e deu um prazo para que os amotinados desocupassem as dependências invadidas.

       Tendo transcorrido o tempo sem que os invasores cumprissem a determinação judicial, foram conduzidos para o distrito, onde agora responderão ao inquérito policial e ao processo crime por desobediência.   

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:04






subscrever feeds