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É do Mingo!

por Fernando Zocca, em 26.12.11

 

 

Tupinambicas das Linhas estava praticamente isolada dentro da conjuntura nacional. No dizer do Chuma, considerado o mais chato do pedaço, que ganhava todas de todos, seus moradores viviam mais por fora do que antena de tevê.

Ele chegou, numa certa ocasião a escrever um artigo pro Diário de Tupinambicas das Linhas dizendo "Os cidadãos têm os dois lados da consciência humana (o que se refere a si mesmo, e o que se volta para fora) em estado de letargia e semidespertos. O véu é feito com superstição e preconceito.

As pessoas aqui viventes nunca se dão conta de si mesmas como membros duma raça, povo, partido, família ou instituição".

É desnecessário dizer que o jornal, por meio do seu redator chefe, o doutor Magino, negou-se a publicar o artiguete, afirmando tratar-se de artiguelho pejorativo.

Chuma, por suas ideais e opiniões, era considerado, nas rodas de café, como um sujeito "mental". Assim, quando a turma via que ele vinha vindo logo diziam: "Ih, muda o assunto, que lá vem o mental".

Mas a turma não deixava de ter uma certa dose de razão. Quando entrava em pane, Chuma confundia bruma com Bruna, depauperado com de pau operado e, má cabra com macabra.

Quando estava nesse estado de confusão, ele encontrava dificuldades até pra chegar à Rua da Greve, na vila Dependência, local onde morava.

Quando, porém, ele dizia que ideias novas em cabeças velhas, não davam mesmo certo, era batata! Podiam conferir que ele estava certo.

Os mais velhos, do povoado, tinham receio de que o Chuma ao dizer o que dizia, provocava terremotos, incêndios, maremotos, sequestros, roubos, homicídios e até rebeliões nas cadeias.

Se aquelas ocorrências funestas seriam reações ao seu comportamento verbal, era verdadeiro ou não, isso improcedia. Entretanto a turma, por insinuações, sempre botava a culpa nele.

Um dia, durante uma tarde modorrenta, na praça central, conversávamos sobre a mais profunda filosofia, sob a sombra do monumento aos mortos Tupinambiquenses na revolução de 32, quando passou por nós uma quarentona, boazuda ainda, e que murmurava: "Justiça! Justiça! Justiça!"

A primeira ideia que nos veio foi a de que era a ex-amiga do Mingo, deixada por ele, após ter percebido ser a figura, baixinha e briguenta, complexa demais pro seu entendimento.

Chuma e eu nos entreolhamos. Depois de alguns segundos, quando terminou a análise da situação, definiu-a: "Justiça nada.

O que ela diz é linguiça, objeto evocativo dum falo enorme, que está querendo".

Falar o quê pra ele? Ele era o Chuma, meu amigo. E fim de papo.



 

Mudando de Assunto:

Quem não se lembra do velho Aero Willys?

Estaria equivocado quem dissesse que ele fazia muito barulho e tinha um desempenho sofrível?

Veja o vídeo:

 


 

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publicado às 20:12

A lambida

por Fernando Zocca, em 18.12.11

 

        Bafão abriu o boteco logo depois das oito horas, naquela manhã de sexta-feira. Ele pensara em chegar mais cedo para preparar o ambiente que receberia o pessoal do carteado logo mais a noite.

       Ele varreu o chão, lavou os copos, enxaguou o banheiro, lustrou o tampo do balcão e, tomando os envelopes, que vieram na tarde do dia anterior, trazidos pelo carteiro, passou a abri-los um por um.

       Eram cobranças de bancos, da empresa de telefonia, da companhia de luz, do serviço municipal de água, e panfletos publicitários das mais variadas formas.

       Enquanto Bafão lidava com os papéis um dos cachorrinhos pretos da vizinha entrou no bar e, farejando pelos cantos, estancou perto do lugar onde permanecia o proprietário, levantou então a perna traseira direita, soltando em seguida, o esguicho determinador do local por onde passara.

       Bafão já pensara em queixar-se com a proprietária sobre aquele bichinho que vadiava o dia todo pelas ruas do quarteirão. Mas como conhecia bem o temperamento melindroso da moradora, para não agitá-la, resolveu escrever-lhe uma carta.

       Pegando um lápis pôs-se a rascunhar um desabafo contra a falta de cuidados e atenção daquela velha senhora tristemente barriguda, de calcanhares rachados, dona de um cachorro enxerido.

       Depois Bafão, naquele armário antigo, de portas envidraçadas, onde expunha os sabonetes, as pastas dentifrícias, as linhas, as agulhas, os cadernos, os lápis e canetas, capturou um envelope.

        Com uma lambida, na cola seca, da borda da aba da sobrecarta, ele fechou lá dentro a missiva.

       Da gaveta do balcão ele tirou um selo, dando-lhe a lambidela umidificadora que possibilitou a fixação da estampa fina no envoltório tosco.

       Irrompendo bar adentro uma garotinha, de cabelos curtos, castanhos e lisos, pediu um sorvete de chocolate, que imediatamente depois de ter a sua embalagem rasgada, foi levado à boca com avidez.

       - Minha mãe mandou marcar na conta dela. – disse a menina ante o olhar atônito do Bafão.

       - Ô mocinha, faça-me um favor. Quando passar por aquela caixa dos correios, ali perto daquele poste, coloque lá essa cartinha. - pediu Bafão para a freguesa que saia.

       - É para o papai Noel? – quis saber a pequena lambendo ostensivamente a guloseima.

       - Não é não. É para uma amiga dele. – respondeu o comerciante.

       A jovenzinha saiu deixando o homem a sós, com a papelada dos credores.

       Bafão olhou-se no espelho pequeno, de moldura laranja, e achou que já estava no tempo de cortar os cabelos.  

       Pensando em despreocupar-se ele então abriu uma garrafa de licor de jabuticaba, servindo-se com prazer num pequeno copo.

       - Ah, os licores!!! Mas que delícia...

       Quando o homem se preparava para ligar ao fornecedor das bebidas, a fim de reforçar o estoque de cervejas geladas, que serviria ao pessoal do carteado, ele notou que uma jovem magricela, de estatura pequena, com os cabelos pretos, presos em um rabo de cavalo, vestindo um short marrom e camiseta regata verde, parou defronte a porta do boteco.

       Com a cabeça baixa, e de frente para o comerciante, a mulher fez com a mão direita, alguns gestos que lembravam as lambidas de uma girolanda imensa.

       Bafão que pensava já ter visto tudo o que de mais bizarro podiam apresentar algumas almas atormentadas daquela rua, não esperava por mais aquela demonstração de menosprezo.

       Ele recordou-se que quando chegava ao bar pela manhã e saia à tardezinha, sempre havia alguém da vizinhança fazendo-se notar.

       - Fazer o quê? – inquiriu ele, meneando a cabeça. – Temos de ter paciência. Muita paciência.

 

Mudando de assunto:

Relembre Ângela Maria cantando “Mentindo”.

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publicado às 12:21

O Primeiro Amor

por Fernando Zocca, em 15.12.11

 

         

Van Grogue trajando camiseta regata azul, short marrom e chinelos verdes, entrou no bar do Bafão naquela manhã de sábado, com a intenção de matar a sede e passar algumas horas agradáveis na companhia de gente boa.

       Já tinham chegado Gelino Embrulhano, Zé Cíliodemorais, Billy Rubina e Célio Justinho, que falavam sobre a possibilidade de ser o E.C. 7,5 de Novembro, o campeão do torneio estadual de futebol, que iniciaria em 2012.

       Grogue tinha passado a noite jogando cartas na casa de um vizinho do Fuinho Bigodudo e não podendo desviar eficientemente da mesa de bilhar, postada no centro do salão, deu uma topada no móvel que quase lhe arrancou a unha do artelho do pé direito.

       Gemendo e se contorcendo de dor, Van aproximou-se dos colegas que, boquiabertos com a cena, cessaram a conversa.

       - Pô Bafão, bem no meio da passagem você deixa esse trambolho? – indagou, choramingando, o Van de Oliveira.

       - Qual é? Está cego ou o quê? – respondeu indignado o dono do boteco.

       - Todo mundo desvia, só você não percebeu o tamanho da coisa. – comentou Célio Justinho.

       Billy Rubina pousando o copo de cerveja sobre o balcão abaixou-se observando mais de perto a região do choque. Depois comentou:

       - Não foi nada. Não arrancou a unha e nem fraturou o dedo. Mas você é burro mesmo hein, seu Van Grogue?

       - Que mané burro, mano? Não vi essa porcaria no meio do caminho. – defendeu-se Van.

       - Está bêbado? Já chegou encharcado pro expediente? - Quis saber o Zé Cíliodemorais.

       Sem dar atenção às reclamações Van Grogue, com um gesto, fez vir para si o costumeiro copo de cachaça e a cerveja bem gelada.

       Como se sentia entristecido, o pingueiro mais conhecido de Tupinambicas das Linhas desistiu de conversar com a galera, acomodando-se a uma mesa, num canto distante, perto da porta.

       O fluxo da conversa dos colegas voltara ao normal e Grogue então, tomado por uma espécie de transe, sentiu que imagens e sons fantasmagóricos envolviam-no distanciando-o do boteco.

       O menino, de mãos dadas com a mãe caminhava pela rua principal da cidade. Ele vestia uma camisa branca nova, seu short azul marinho tinha bolsos nas laterais e as sandálias de couro, com fivelas metálicas, proporcionavam-lhe prazer ao andar. Na lancheira, que trazia no ombro direito, havia uma garrafinha de leite com café e um filão recheado com queijo.  

Mãe e filho pararam defronte ao portão de ferro, cuja pintura cinzenta demonstrava desgaste. Ante o olhar espantado e curioso da criança, a mãe lhe sussurrou:

- É o jardim da infância. No ano que vem você vai para o curso primário.

Atendendo ao toque na campainha a mulher, de meia idade, cabelos esbranquiçados e um sorriso amistoso nos lábios, veio receber o seu mais novo educando.

O menino foi introduzido numa sala onde já estavam outras crianças sentadas em círculo, no chão. Elas usavam lápis de cera para produzir traços e formas coloridas nos papéis soltos, que depois de preenchidos, eram guardados nas pastas individuais.

O garotinho não trouxera nenhum material que possibilitasse sua atividade junto ao grupo. Entretanto a professora, buscando num armário distante, duas folhas de papel e alguns lápis, fez com que o recém-chegado se juntasse aos outros.

A tarde ia passando e o novato não podia esconder a atração que lhe provocava a menina rochonchuda, de cabelos castanhos lisos e longos, que mantinham no lado esquerdo, lá no alto, um lacinho branco de seda.

Por onde Ângela andasse Van de Oliveira ia atrás. E quando ela percebia que aquele chato se aproximava, logo demonstrava seu desprazer queixando-se com a professora.

Van pôde ouvir o comentário da mestra com uma assistente sua, sobre o comportamento do menino.

- Ele não fala muito. E veja que tenta se aproximar da garota.

- É, mas ela não quer nem saber... – respondeu a auxiliar.

Numa tarde, quando a professora estendia as esteiras num dos aposentos, onde as crianças repousariam, Grogue vendo que Ângela se acomodou numa delas, deitou-se na do lado.

O menino sentiu-se muito mal quando a amada, resmungando, se afastou dele.

Vexado ele não tinha forças nem pra se levantar.

- Acorda! Ô pingueiro do inferno! No chão do boteco é lugar pra dormir? – Era Bafão que, sacudindo o ombro direito do Van, tirava-o de um coma alcoólico.

    

 

 

Mudando de assunto:

Relembre um dos sucessos de Ângela Maria, a renomada cantora brasileira. Ouça-a cantando Babalu.

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publicado às 10:51

O Equilíbrio

por Fernando Zocca, em 10.12.11

 

                O blog O Farol publicou quarta-feira, (07/12), um texto interessantíssimo sobre a compulsão do falar descontroladamente.

       Trata-se de uma afecção mental semelhante a outros transtornos obsessivos compulsivos como o vestir somente uma cor de roupa, bater no batente das portas quando passa por elas, ou voltar depois de ter iniciado o trajeto, para confirmar o travamento das fechaduras da casa.

       Segundo a matéria, o doente sofre com a tensão emocional proporcionada pelo ambiente familiar, em que permanece a maior parte do tempo.

       A forma com que o paciente, impotente no controle dos seus impulsos, das suas emoções, procura para aliviar-se, é a de falar muito palavras desconexas, sem sentido e repetitivas, que podem perturbar seriamente as outras pessoas do lar.

       As crianças indefesas são as mais suscetíveis de neurotização; seriam as mais vulneráveis dentre aqueles que não responderiam às provocações.

       Esse tipo de psicopata tem algumas peculiaridades tais como a grande parte do seu tempo livre, estar rodeado por crianças (geralmente enteados), vícios do tabagismo, alcoolismo e drogas pesadas.

       Quando criança o obsessor teve no pai negligente, a grande fonte de inspiração; era um sujeito criminoso, punidor, violento, cruel, impiedoso, viciado em drogas, álcool e tabagista.

       O governo federal tenta agora criar um programa de recuperação de milhares de pessoas, jovens e adultos, viciados em crack.

       Dessa intenção consta a possibilidade do internamento involuntário do viciado. É bom lembrar que o recolhimento contra a vontade do sujeito, promovido pela autoridade legalmente constituída, não é nova entre nós.

       A legislação, se não me engano, da década de 1930, já previa a segregação, em manicômios, das pessoas que, por transtornos psiquiátricos, promovessem desordens, tumultos, depredações e patenteassem reiteradamente, a inconformidade com as boas regras do viver em paz.

       Houve um movimento recente de desativação dos hospitais psiquiátricos, por terem eles perdido as funções principais, que eram as de recuperar, reeducar e ressocializar os ali inseridos.

       Os algozes precisam saber que a falta de educação, de civilidade e de bons modos, têm limites. E que estes, podem ser os dos muros, daquele velho manicômio. 

    

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publicado às 21:59

A Mala Branca

por Fernando Zocca, em 06.12.11

 

 

 

                      

 

 

 

Gelino Embrulhano entrou no boteco A Tijolada, legítima propriedade do Maçarico, na tarde de terça-feira e foi logo ordenando:

        - Põe pra mim o que eu mais gosto e que pelas leis cármicas do universo estão a mim reservadas.

        Maçarico que, de costas para o balcão lavava alguns copos enquanto ouvia a conversa, em tom de sussurro, entre Van Grogue e Donizete Pimenta, voltou-se para o freguês recém-chegado e, com maestria, encheu um vaso com pinga, abrindo em seguida uma garrafa de cerveja.

        Ao entrar Gelino não cumprimentou ninguém. Geralmente ele não olhava Grogue nos olhos; considerava-o um chato metido que gostava de aparecer.

        Na verdade Gelino tinha muita inveja do Van de Oliveira e os comentários que faziam desse biriteiro, mais conhecido de Tupinambicas das Linhas, perto dele – do Embrulhano -, deixavam-no muito quebrantado.

        - É verdade que você vai instalar um ar condicionado aqui no boteco, Maçarico? – inquiriu Embrulhano logo depois de emborcar a vasilha de aguardente.

        Maçarico asseava o tampo do balcão com o guardanapo alvo; antes de responder a pergunta, ele parou, tirou a caneta que trazia sobre a orelha direita e, anotando alguma coisa num caderninho respondeu:

        - Mas veja você que eu vou colocar um aparelho de ar condicionado nesse ambiente. Isso é pra quem vive numa sala fechada, pra quem se sente muito mal com o calor. Geralmente são pessoas gordas que passam a maior parte do tempo sentadas, conversando. Aqui não existe essa moleza não.

        - Mas percebo que você tem novidades no ambiente. Apesar de pequeno, limitado, apertadinho, você agora decora as paredes com figuras sugestivas. Tem até um mapa do Estado de S. Tupinambos com tachinhas fincadas nas cidades da redondeza. O que significa isso?

        - As tachinhas amarelas significam os locais de onde vèm os produtos que vendo aqui no boteco. As azuis estão fincadas nos lugares onde tenho mitos parentes, que de vez em quando, vêm me visitar, e as brancas estão onde existem os sanatórios pra onde eu mando os chatos que nem você.

        Gelino Embrulhano engasgou e parou momentaneamente com a ingesta da cerveja. Van Grogue então disse:

        - O Donizete Pimenta me contou que você matou um gato. É verdade Embrulhano?

        - Eu sozinho não. Esse porco ai do seu lado, também conhecido como Donizete, participou da malvadeza. – reagiu Gelino.

        Donizete Pimenta começou então a contar a história:

        - Eu não conseguia dormir durante a noite por causa de um gato que miava por horas e horas seguidas. Era toda noite aquele inferno. Eu não tinha sossego; quando estava passando pro sono, pronto, lá vinha aquele gato me encher o saco. Ele ficava no telhado do vizinho e parecia perseguição.

        - O bichano era do dono da casa onde você “buraqueava” as filhas dele tomando banho. – entregou Embrulhano.

        - Como assim? – quis saber Van Grogue.

        - É sim. O Donizete Pimenta, quando ouvia o barulho do chuveiro da casa do vizinho, subia no muro e olhando o reflexo do espelho do armário do banheiro, assistia as meninas tomando banho.

        - Mas que pouca vergonha, hein seu Donizete? – proferiu em tom de repreensão o Maçarico.

        - Ah, mas isso já faz muito tempo. – justificou Pimenta, bebendo em seguida, um gole de cerveja.  

        - Foi ai que apareceu o gato. – informou Gelino Embrulhano.

        - Nossa! Acabamos com ele. – confirmou Donizete.

        - Numa noite, durante os miados, esse vadio xarope, chamado Pimenta levantou-se, pegou a mangueira de água e encharcou o pobre bicho, que estava preso lá em cima, sobre um caibro, entre a parede e o telhado.

        - E não satisfeito, entrou no quarto trazendo em seguida uma espingarda de pressão. – continuou Embrulhano.

        - É verdade. Enchi a cara dele de chumbo. – confessou Donizete Pimenta.

        - Depois pegou o corpo do infeliz pelo rabo e, com a maior cara de nojo, jogou-o no bueiro da esquina. – concluiu Gelino Embrulhano.

        - Deve ser por isso que os bueiros do Rio de Janeiro e São Paulo explodiram machucando tanta gente. – Concluiu Maçarico com os olhos arregalados.

        -É. Só podia ser o espírito do gato clamando por justiça. – arrematou Van Grogue.

        Os homens se entreolharam amedrontados.

        Logo em seguida parou defronte ao bar um novíssimo e luxuoso carro branco. Era Luísa Fernanda que vinha comprar o seu primeiro maço de cigarros do dia.

 

Mudando de assunto: vamos passear com o Buick 1963?

 


 

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publicado às 19:11

Saúde e Bem Estar

por Fernando Zocca, em 01.12.11

 

 

               Quem é que não gosta de beringelas ao forno, saladas supimpas de alface, tomates, batatas fritas ou assadas, bananas, laranjas, mamões, maçãs, uvas e kiwis em abundância?

       Também da boa alimentação depende a saúde do corpo. Os antigos já diziam que a mente sã é parelha com o corpo são.

       Então você veja que queijos, peixes, cenouras, beterrabas, rúculas, agrião, chicória, milho, e muitos outros vegetais são indispensáveis ao bem estar físico mental e, por que não dizer, da paz do espírito?

       De vez em quando, mas olha, só de vez em quando, não faz mal nenhum comer um pastel de queijo, carne ou  palmito.

       Perceba que esses alimentos adquiridos logo pela manhã teriam características próprias, diversas daqueles obtidos depois das 11 horas.

       Segundo alguns especialistas, a compra dessas coisas num clima bem saudável, onde predominam a alegria e o bom humor, teria a virtude de potencializar os benefícios que elas trariam à saúde corpórea.

        Olha que até azeitonas, salames e queijos acompanhados de uma cerveja, ou vinho, de vez em quando, com moderação, em nada prejudicariam o bem estar tanto físico quanto mental.   

       A alimentação saudável, os exercícios e os bons hábitos ajudam a organizar a vida.

 

Mudando de assunto:

Quem não se lembra do famoso Citroen 11 CV Avant? Quando eu era moleque conheci um camarada (um bom sujeito), que em meados dos anos 60, comprou um desses tendo-o desmontado e montado inteirinho dentro da garagem da sua casa.

Curta o vídeo. 

 

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publicado às 13:10






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