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A Gente Se Vê

por Fernando Zocca, em 30.01.12

 

 

      Você já reparou como é fofinho esse vosso monitornews.blog? Entretanto há quem diga ser ele barrigudo, mal ajeitado, caipira e que teria calcanhares rachados.

       E tem também, aquelas línguas pretas, insistentes em afirmar que ele apoiaria os maledicentes, aquelas pessoas que vivem a fofocar na vizinhança, denegrindo a pessoa alheia.

       Não é nada disso. Apesar de não ser muito versado em política, em televisão, cinema, literatura e artes, esse vosso companheiro, de todos os dias, faz questão de que seja visto e apreciado.

       Não precisa dizer nada. Nem mesmo um bom dia ou aquele oi. Basta que ele saiba que você o está vendo e pronto. Isso é o suficiente para deixá-lo satisfeito.

       E saiba que o danadinho faz muito barulho. Ele não é nada fácil. Esse vosso transmissor chegou primeiro aqui no trecho e por isso deseja ser reverenciado.

       Acusado de falar asneiras, de ter o palavreado fácil, vazio e inútil, ele tem a sua função. E qual seria ela se não fosse a distração, o entretenimento da garotada, não é mesmo?

       Longe de ser ele um analfabeto. Pode até ter o vocabulário limitado, repetitivo, preguiçoso, mas não é burro.

       Quando à barriga abaulada e os calcanhares rachados, ele promete que fará exercícios para reduzir a primeira e manter lixados os segundos.   

       Bom dia!

 

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publicado às 10:58

Passeando de Charrete

por Fernando Zocca, em 18.01.12

         Na maioria das cidades do interior não existe aquela agitação típica dos grandes centros urbanos. Geralmente todas as pessoas se conhecem e a vida transcorre com mais tranquilidade.

       Não é raro você encontrar pelo caminho, quando passeia pelos arredores da urbe pequena, pessoas trafegando com veículos tracionados pela força animal.

       É comum você se deparar com alguns cavaleiros, gente que se desloca em carroças e também com charretes.

       Apesar da enorme facilidade para a aquisição de motocicletas e automóveis, ainda há muitas pessoas que não deixam, de jeito nenhum, aqueles hábitos aprendidos na mais tenra infância.

       Talvez esse apego, às coisas dos primeiros anos, ocorra também pela certeza de que recordar é viver. E quem não gosta de rememorar as coisas gostosas daquele tempo em que ainda dávamos os primeiros passos, não é verdade?

       Mas é claro, existem os que não teriam mesmo outra alternativa. Na periferia da cidade pequena há quem tenha mais facilidade em usar charretes do que, por exemplo, a bicicleta, a moto ou até mesmo um automóvel antigo.

       No campo as habitações são mais amplas, arejadas e a aglomeração das pessoas, num mesmo ambiente, pode não ser tão nociva como é nos bairros da periferia.

 


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publicado às 22:11

Desprazeres

por Fernando Zocca, em 17.01.12

 

 

                 Já imaginou você caminhando tranquilamente pela calçada, durante uma noite e assim, de repente, ver um morcego parado bem ali, no chão, à sua frente?

       O que você faria? Certamente haveria quem se desviasse, quem pensasse em chutar o animal, e até mesmo quem pensasse em pisar nele.

       Mas é claro que não deixaria de haver aquela alma bondosa, disposta a acolher o bichinho, colocando-o a salvo, fora do caminho das pessoas que, em não o vendo, poderiam massacrá-lo.

       O pior aconteceria se você criasse um princípio de vínculo afetivo com o tal. Que frustração tamanha não ocorreria se, depois de recuperado, o mamífero batesse as asas e... bye-bye, tchau pra você?

       Esse tipo de desengano assemelha-se ao daqueles herdeiros que, esperando pela venda de um bem do espólio, sentem-se “roubados” pelo sucessor que se adianta ocupando o imóvel.

       Nos dois casos nega-se a satisfação de um anseio, por uma realidade adversa.

       Seria exagero afirmar que haveria certo desejo de vingança, daqueles que, julgando-se lesados por alguém, buscassem produzir no suposto lesador, os mesmos dissabores?

       Eu penso que não é exagero nenhum. Na minha opinião creio que quem faz isso deliberadamente, busca “dar uma lição”, naquele hipotético causador dos tais desprazeres.

       É a aplicação da reciprocidade, ou a brega lei do Talião: olho por olho, dente por dente.

 

Mudando de assunto:

Você já viu um quati?

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publicado às 20:04

Tratantadas

por Fernando Zocca, em 10.01.12

 

 

             Estamos hoje de volta após alguns dias de inatividade nesse vosso Blog muito mais querido. Quem nos acompanha sabe que vivenciamos essa lida há praticamente dez anos sem interrupção. Portanto nada mais salutar do que um recesso restaurador das energias.

         Enquanto estivemos fora, as coisas não deixaram de acontecer. Ocorreram muitos acidentes no trânsito, incêndios, inundações, prisões de gente metida nas falcatruas politicas e tudo o mais.

         Aqui em Piracicaba a prefeitura conseguiu recapear com asfalto a Rua Fernando Febeliano da Costa, desde a Avenida Independência até a Alberto Vollet Sachs. E para que não houvesse dúvida nenhuma de que foi ela mesma, a prefeitura, a autora dessa tão nobre façanha, mandou fixar placas com os créditos da obra, em alguns postes.  

         Mas por falar em tratantada você viu o que aconteceu lá na prefeitura de Campinas? Pois é, a Câmara Municipal cassou o mandato de dois prefeitos.

Em Limeira a esposa do mandatário, os filhos dele e também as noras, foram todos encaminhados para as repartições policiais competentes, em decorrência das provas substanciosas do desvio da dinheirama que não lhes pertencia.

Aqui em Piracicaba não falta quem diga serem as tais pontes em construção, alusões ao falo agregador das duas metades equidistantes.   E que essa mania de plantar as armações de concreto, não passaria de auto-afirmação da macheza combalida dos vetustos senhores, há muitos e muitos anos, fincados no poder.

Para serem construídas as tais obras precisaram de licitações públicas. Será que os atuais ocupantes do poder se sentiriam à vontade, durante as prováveis e inevitáveis investigações?


Por falar em corrupção veja o vídeo abaixo:


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publicado às 13:13






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