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O Robe Rosa

por Fernando Zocca, em 31.05.12

 

Sim meus amigos. Tem gente que confunde diabetes com tia Bete e considera escalada aquela mulher falante que já foi muda.

Você pode "apeluciar" o volante do seu carro, deixá-lo mais supimpa, vistoso à beça, mas se não houver aquele papo descontraído, informal, parece que tudo não está tão bem assim.

O que a gente faz na vida depende de uma tal "programação" (o software) inserido nas estruturas genéticas herdadas dos antepassados. Se houver uma predisposição, as firulas todas vêm à tona demonstrando os equívocos comportamentais.

A combinação "ambiente" e a certa tendência pra engabelar, faz o preclaro cidadão meter a mão na cumbuca, donde lhe provém as tais provações. E depois ainda quer reclamar?

Pisou na boleta, envergonhando a torcida? Como é que se pode arrumar isso?

Quando se trata de fazer um gol contra, deve-se correr logo pra marcar um a favor, compensando a caca feita. Mas veja que isso não é tão fácil assim.

Levou "sem querer" o "cascalho" alheio? Hum... Ai a situação complica, fica bem séria mesmo. Mas nada como a devolução da tal coisa alheia móvel, subtraída pra si ou para outrem, a fim de que se lhe alivie o peso na consciência.

Quem engana com 10 centavos engana com um, dois ou cinco milhões. "Miséria pouca é bobagem" diriam especialistas e, "já que está no inferno, por que não beijar a boca do capeta?" incentivariam os outros sedentos de vê-lo nos complicados apuros da saia justa.

"A gente podemos" (diria meu amigo Van Grogue) fazer o que bem entendemos", mas será que vale a pena?  O desgosto que vem depois não seria muito maior e duradouro do que aqueles momentos "felizes'?

Que tristeza, não é mesmo? Mas como pra tudo na vida tem um jeito, com certeza não faltará aquela velha formulazinha capaz de fazer voltar tudo ao normal como sempre foi.

Enquanto isso, meu amigo, minha amiga e senhoras donas de casa, exercitemos a sagrada paciência eis que se assim não o fizermos estaremos sujeitos aos mais gravosos dissabores.

Pery Staltico (que foi casado com a Emma Thoma), e seu vizinho Breno Raggia, já diziam, mesmo antes da quinta caipirinha, que o Renê Gaddo, mesmo quando usava aquele seu robe rosa, não merecia tanta esculhambação, por não pagar as contas bem antigas que tinha no boteco.

Paciência!!! O que é que se há de fazer?

Levou o que não era pra ser levado? Fez do jeito que não devia? Reconhecer as tratantadas, seguir em frente, pegando o bonezinho e esperando por uma nova oportunidade, pode ser a melhor atitude a ser experimentada.

Já teve gente que se arrependeu do que fez, cumpriu as determinações punitivas, deu a volta por cima e agora aproveita a situação positiva. Certamente esse era daqueles que não confundia carona com face grande.

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publicado às 15:18






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