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Os acidentes ocorridos recentemente com dois trabalhadores da construção civil, no Rio de Janeiro, nos fazem pensar que algumas coisas não estariam bem corretas e precisariam de revisão.
A primeira delas é a de que os operários têm descuidado da própria segurança.
O uso dos equipamentos protetores tais como capacete, luvas, botas e óculos, podem não estar a contento, e isso, sem dúvida nenhuma, propiciaria a ocorrência dos acidentes no trabalho.
A segunda é a de que as ações do trabalhador, no local do trabalho, careceriam de maior cuidado e mais atenção.
No caso do pedreiro Eduardo, que teve o crânio transpassado por um vergalhão de ferro, talvez fosse possível evitar o mal, se houvesse mais zelo na amarração dos vergalhões no feixe que seria içado.
Na ocorrência mais recente, em que o trabalhador caiu sobre uma ponta de ferro, que lhe atravessou o pescoço, pode-se inferir que a ausência do equilíbrio, foi sem dúvida, o elemento causador do resultado do acidente.
Trabalhar em estado de sobriedade e com os equipamentos recomendados, favoreceriam, em muito, a redução dos imprevistos lesadores na construção civil.
A terceira coisa que nos leva a pensar o infortúnio desses trabalhadores, é que eles tiveram uma sorte terrível. Apesar da gravidade dos ferimentos, eles permaneceram vivos.
A ocorrência de sequelas, decorrentes das lesões no cérebro e no pescoço, dependerão de como foram atendidos pelos socorristas, bem como pelo estilo de vida que levarão daqui pra frente.
O quarto fator que se depreende, com esses acidentes, é de que o atendimento médico, que eles tiveram, teria sido fundamental para a recuperação deles.
É bom não abusar da sorte. Prevenir antes ainda é melhor do que remediar depois.
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