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Cobrando o Pênalti

por Fernando Zocca, em 26.11.12

 

A presidenta Dilma Rousseff tem pela frente uma decisão bem difícil. Ela está com a incumbência de vetar ou não um projeto de lei que contraria frontalmente a Constituição da República.


Nós sabemos que as leis também estão dispostas numa hierarquia havendo as que regulam os assuntos municipais, os estaduais e os mais abrangentes, como os relacionados ao todo, à União.


Quando uma lei do município é contrária ao que dispõe as normas estaduais ou da federação, ela não pode vigorar sob pena de instaurar um conflito bastante prejudicial à segurança jurídica e até da coesão do Estado.


Assim ocorre com as leis feitas pelos estados, nas assembleias legislativas estaduais. Elas normalizam os assuntos referentes a cada local da jurisdição dos governadores.


O problema que a presidenta dever solucionar é exatamente esse: ao aprovar a lei do pré-sal, formulada contra os dispositivos constitucionais, ela estará indo em direção a um choque frontal com a carta maior, a carta magna.


Mudanças na constituição só podem ser feitas pela câmara dos deputados e o senado federal, sob condições especialíssimas. Isso garante a fidelidade, a certeza e a segurança que possibilitam o desenvolvimento de projetos e investimentos financeiros.


Mesmo que haja o interesse dos demais membros componentes da união federativa, o sancionamento da lei seria a assinatura de um atestado de negação das regras e, portanto muito perigoso.


Então o conflito é esse: atender ao clamor dos governadores dos demais estados que não produzem o petróleo, ou seguir o que reza a Constituição Federal que afirma ser dos estados produtores do produto os royalties relativos?


A presidente Dilma Rousseff tem o bom senso suficiente para saber que a desaprovação dos demais governadores será bem menos maléfica para o progresso da sua política do que uma afronta à carta Magna.


Não é à toa que a guerreira Dilma está no poder. Ela sabe, conhece o valor das regras, das instituições, da tradição e como se deve, de forma legal, justa e bem clara, mudá-las.


Essa situação, quero crer, assemelha-se àquela que experienciou o Neymar no superclássico das Américas: a vitória ou a derrota dependia dele, da cobrança do pênalti.


Já imaginou mudar as regras do jogo, ali no meio do campo? Tudo tem o seu lugar, o momento e as formas corretas de transição.


Ainda bem que o Neymar marcou aquele gol.


Graças a Deus. 

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publicado às 13:05

O Mau-olhado

por Fernando Zocca, em 24.11.12

 

A fotógrafa. Foto: Vika Sokova/Internet

 

Você já passou por aquela situação em que um sujeito te encara de forma ostensiva, com a cara bem feia, tentando te intimidar?


Tirando as audiências no Fórum onde os adversários se encontram e é bem comum essa ocorrência, não lhe pareceria estranho, bem estranho mesmo, isso acontecer em lugares onde deveria imperar a solidariedade, a congregação e a louvação?


Em tese sim. Mas o que você pode dizer para o retardado mental que leva tudo ao pé da letra?


Dizem que pra você saber o que sente uma pessoa deve calçar os sapatos dela. Isto é uma forma metafórica de induzir à empatia, ou seja, sentir ou ver, ou pensar como o seu semelhante pensaria, veria ou sentiria.


Mas como eu disse, tem demente mental que leva a coisa tão a sério, tão ao pé da letra, que ele calça mesmo os sapatos das outras pessoas.


Ai você pergunta: como é que pode uma besta dessa ter o emprego público que tem? Com esse nível mental o cara deveria ser o zelador da escola e não o diretor.


Com um chefe desses você já pode imaginar o nível de ensino e aprendizagem das crianças sob sua tutela.


Com gente assim uma guerra nunca acaba. Ou demora pra terminar. Já imaginou a perda de tempo e o desgaste que isso provoca?


E é exatamente neste ponto em que entra a responsabilidade daquele senhor político que, entendendo tudo errado, laborando sobre premissas falsas, ou conceitos desatualizados, coloca o tal no cargo relevante onde tem, sob sua responsabilidade, um mundaréu de gente.


Para os maus-olhados usavam um galhinho de arruda sobre a orelha. Podia ser a direita ou a esquerda. Dependia do lado onde a criatura "zoiúda" estava.


Eu me lembro que quando criança havia um comerciante que usava um lápis sobre a orelha direita. Quando lhe perguntavam do porque daquilo ele respondia que em não tendo o tal galhinho de arruda, usava o lápis com o qual marcava os débitos dos fregueses no livrão preto.


Uma cidade só melhora com o progresso cultural e intelectual dos seus cidadãos.

 

Com um nível medíocre desse a situação só é bem boa para a política obscurantista com a qual somente alguns "poucos e bons" teriam direito de usufruir da divisão do bolo.

 

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publicado às 12:19

Paixões a Arder

por Fernando Zocca, em 17.11.12

 

 

É inegável que a violência grassa nas grandes concentrações humanas. Não são incomuns as reuniões de pessoas que passam horas a bebericar, para depois, por um me da cá aquela palha, agredirem aos próximos com chutes no peito ou garrafadas nos costados.

De quem seria a culpa de tanta selvageria, de tanta falta de educação? Como você pode dizer ao pai de um moço amancebado, viciado em drogas, que seu filho agride pessoas com palavras, fisicamente com pontapés e garrafadas, se o próprio pai do meliante também passou por condenação penal e não está nem aí com o problema?

Como pode o cidadão comum dirigir-se à gordurosa mãe do proxeneta a fim de lhe pedir a frenação da loucura daquele produto podre do seu ventre? Ô carniça!
Que tipo de conversa teria você, meu amigo leitor, com um assassino em potencial, que faz do ócio dos seus dias inúteis, momentos de perturbação do sossego alheio?

Que diria você, minha amiga leitora, para uma pessoa sustentada com o dinheiro que recebe a concubina, em decorrência de uma ação de alimentos proposta contra um pobre infeliz ingênuo, apanhado na armadilha da barriga de aluguel?

O que diria o senhor delegado de polícia, a senhora assistente social da prefeitura, para as pessoas amontoadas em cortiços de onde não se vê sair nada de bom que não seja drogas ilícitas?

Observa-se, em alguns trechos, da abandonada Vila Independência muitos cistos, cabeças-de-porco, verdadeiros chiqueiros formados por amontoados de pessoas vindas de famílias desfeitas, totalmente privadas de boas maneiras e civilidade.

Onde estão os pais responsáveis por esses selvagens? Onde está a autoridade policial a quem incumbe a repressão ao tráfico de drogas ilícitas?

Onde estão as autoridades legislativas e do executivo dessa cidade? Estariam por certo em lugares diversos dos demais trechos em que permanecem imobilizadas nas perenes poses para as fotos com as quais se exibem ao púbico?

Cadê a educação das jovens adolescentes abandonadas pelo pai irresponsável, quiçá agalhado pela mulher leviana? Onde está a responsabilidade do avô libertino, que nada faz pela educação das aprendizes de meretriz, a não ser esperar com avidez o pagamento efetivado constantemente pelo poder público?

Onde está a sensatez da velhota ocupante do lugar da avó morta em circunstâncias ocultas?

Onde estão os pais da moça que vive no bem-bom usufruindo as pensões alimentícias, pagas por homens diversos, genitores dos filhos adulterino e natural?

Que segurança se pode ter nestes bairros distantes onde no mínimo você pode levar um pontapé no peito ou uma garrafada nas costas?

Piracicaba é maior do que esse lixo hospitalar, lixo de cadeia, lixo de prostíbulo, e lixo de botequim que se acumula nos cortiços obscuros e tenebrosos da cidade, justamente neste começo do fim do mundo.

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publicado às 13:40

Egolatria

por Fernando Zocca, em 15.11.12

 

 

Vladimir Putin, presidente da Rússia. Foto: Internet

É condenável o governo que usa a força militar contra sua população.

O mundo testemunha, há algum tempo, as agressões feitas pelo atual presidente da Síria Bashar al-Assad que utiliza material bélico contra o seu próprio povo.

Sabe-se que a soberba dos saciados, o orgulho desarrazoado, e um conjunto imenso de preconceitos barraria o estabelecimento dos diálogos que, em tese, resolveriam metade, ou mais, de todos os motivos das discórdias, dos conflitos.

Não haveria nada mais inglório do que mudar a insatisfação popular com violências. Isso não seria o mesmo que espancar os filhos por chorarem em decorrência dos inúmeros desconfortos no lar e desmandos do seu pai?

O governo agressivo da Síria tem recebido apoio bélico da Rússia. E esta é governada, de novo, por Vladimir Putin cuja administração resolveu enquadrar a cantora Madonna por ter ela feito uma exibição de protesto numa Igreja ortodoxa. 

Veja que uma das características dos gabinetes autoritários seria não responder ás manifestações populares contrárias, com ações do mesmo nível, isto é, com atuações semelhantes.

Ou seja, aos protestos feitos com a música, encenações teatrais, artigos pela mídia e outros, os opressores respondem com armas de fogo. Isso autoriza a classificar a ideologia orientadora da tal política como primitiva, tosca e bastante subdesenvolvida.

É claro que essa ideologia opressora proporciona, com a proliferação das fábricas e o comércio de armas, o acúmulo de riqueza para quem está no poder, em prejuízo da maioria da população.

Veja que Bashar al-Assad justifica o uso da violência com as alegações de que grupos contrários ao seu governo tentariam destituí-lo do poder utilizando também a agressão bélica.

Se a paz é o fruto da justiça e esta é dar a cada um o que é seu, não haveria algum desequilíbrio material por baixo de tanta revolta?

Não seria mais proveitoso para o progresso da Síria o oferecimento de oportunidades de desenvolvimento pessoal, profissional e afetivo aos seus cidadãos?

É claro que sim. Mas enquanto prevalecerem as orientações ególatras, as situações descompensadas continuarão por muito e muito mais tempo.

E, em assim sendo meu amigo, salve-se quem puder.

 

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publicado às 01:22

O Calendário

por Fernando Zocca, em 10.11.12

 

 

Van Grogue caminhava devagar, com a cabeça baixa, os braços imóveis, praticamente colados aos lados do corpo e, quando chegou defronte ao bar A Tijolada, depois de ter desviado de vários buracos, tropeçou num paralelepípedo deixado bem no meio da calçada.

Bafão, dentro do boteco, tendo passado o guardanapo sobre o tampo do balcão, tirou duma gaveta o calendário e, revendo as datas murmurava:

-         Natal... Carnaval...Humm... Feriado...Show da GaGa...

Van aproximou-se do proprietário do botequim mais famoso de Tupinambicas das Linhas e, com o dedo indicador da mão direita ereto, na altura da orelha, disse com voz desafinada:

-         Preciso fazer exercícios físicos!

Dina Mitt, Edbar Bante e Virgulão sentados á mesa do canto, longe da janela, riram muito, mas logo se assustaram com as expressões fisionômicas do Van que parecia sofrer um surto epiléptico. Ele passava as mãos com muita força sobre o rosto como se quisesse limpá-lo.

-         O que é isso Van? Vai morrer? Que ódio é esse? – perguntou Dina assustada.

-         Vai ter um troço? O que é que há colega? – exclamou Bante - levantando-se da cadeira indo na direção do companheiro.

Virgulão demonstrando bastante calma pegou, com extrema delicadeza, o seu copo e, fazendo pose, tranquilizou a moçada:

-         Nada! Pode parar! Isso é fita, encenação. Ele não pode ver um calendário que tem faniquitos. É frescura pura.

-         Delícia. – comentou aliviada a Dina, abocanhando em seguida, uma rodela de salame espetada num palito.

-         É verdade Van? Você não pode nem ouvir falar em calendário que fica derreado? – quis saber Edbar Bante. – Conta essa história pra gente.

Van fixou seus olhos nos do Bafão, e lhe fazendo um gesto que o induzia a servir-lhe a pinga, acompanhada daquela cerveja geladíssima, pôs-se a contar:

-         É o seguinte... Eu trabalhava na prefeitura naquele tempo e o caquético testudo não concedia aumento pros funcionários de jeito nenhum. Fazia uma ¨cara¨ que a gente estava necessitado; então eu e mais alguns colegas fundamos um sindicato guerreiro e por intermédio dele começamos a fazer pressão sobre o Jarbas. Chegou um momento em que o prefeito precisava do apoio do presidente da câmara municipal pra aprovar a lei que dava o nosso aumento e coisa e tal. Então o prefeito careca e magricelo nos mandou falar com o presidente do legislativo. Acontece que o Fuinho Bigodudo, afinadíssimo com a política do Jarbas, seu padrinho, não aceitava nem ao menos falar com a gente. Ele não respondia quando lhe dirigíamos a palavra, Bom... Começamos uma campanha de protestos exatamente no dia em que haveria a primeira sessão, depois da aprovação do aumento de 100% dos salários dos vereadores. Nosso grupo apitava, vaiava e exibia cartazes durante a sessão. Foi um bafafá do inferno. Bem... Chegou uma hora em que o Fuinho, bastante nervoso, mandou a tropa de choque dele sobre os manifestantes prendendo e arrebentando quase todo mundo. Os paus-mandados do Fuinho me levaram para o porão da Câmara Municipal e me amarraram numa cadeira. Puseram uma venda nos meus olhos, uma fita adesiva na minha boca, e me desceram o cacete, me bateram sem dó nem piedade. Eu imaginava que esse tipo de comportamento só existisse no tempo da ditadura militar. Mas não, os caras queriam acabar comigo. Depois de duas horas seguidas de maldades, os capangas tiraram a venda dos meus olhos e com um tapão no meu rosto disseram que o Fuinho viria falar comigo. Naquela altura do campeonato eu, que me cagara e mijara todo, já não tinha mais a noção de nada. Mas lá veio o feitor que se aproximava altivo, com aquela boquinha de chupar ovo, os passos lentos, firmes como se marchasse. Ele tinha os braços às costas e ao se achegar de mim abaixou seu rosto para bem perto do meu. Arreganhando os dentes, assim como um rottwailer faz ao rosnar diante duma presa ele me perguntou: ¨Então você quer aumento é?¨ O Fuinho caminhava em volta da cadeira onde eu estava amarrado e, batendo na coxa direita com um cilindro de papel, semelhante a esses que se faz com jornais, de momentos em momentos, parava na minha frente e me espancava no rosto com o rolo. Já pensou? Então depois de muito rodear e me bater ele parou. Abriu o cilindro de papel e disse: ¨Você consegue ver esse calendário? Olhe!¨ Com um gesto de cabeça eu disse que sim. Então ele continuou: ¨Janeiro... Fevereiro, Março...¨ Dizendo isso ele me bateu com mais força na cabeça. Então ele mandou que trouxessem uma garrafa de pinga. Abriram a minha boca e usando uma baioneta, que colocaram atravessada, na altura dos meus dentes do siso, mantiveram meus maxilares afastados. Foi quando então despejaram a pinga na minha goela. Depois daquilo eu só me recordo de ter acordado vários dias depois, no acostamento de uma estrada movimentadíssima. Eu estava um trapo. Quase tinha sido atropelado por aqueles carros, motos, ônibus e caminhões que passavam aceleradíssimos por mim. Quem me via pensava que eu fosse um morador de rua, um indigente.

-         Nossa Van... Ai que dó. Ai que pena. Coitadinho... Que loucura! – exclamou assustadíssima a Dina Mitt.

-         Pois é. Os caras quase me mataram. Depois me disseram que eu fiquei mais de 55 horas andando a esmo pela estrada. Dei 19 tropeções que me arrebentaram os sapatos. – confirmou Grogue.

-         Sim, mas vamos agora esquecer isso tudo e comemorar muito. Afinal meu querido Van de Oliveira você está vivo e saudável. – conclamou Bafão batendo palmas.

-         Pois foi isso mesmo o que aconteceu. Desconfio que os malucos querem que eu me mande de Tupinambicas das Linhas. Querem que eu vá embora da cidade. Mas não posso ir pra qualquer lugar onde não me tenham convidado. Ninguém em sã consciência deixa alguém entrar, onde quer que seja, se não tiver um convite. Não é?

-         É verdade Van. Não saia da cidade se não tiver um emprego certo e garantido. – disseram em uníssono os amigos que brindavam a decisão.



Leia também:


Vereadores são barrados na porta da fábrica.

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publicado às 02:13

A que levam as políticas de Obama e Romney

por Fernando Zocca, em 05.11.12


 

Muita vez o empreendedorismo, marca registradíssima dos norte-americanos, não dá muito certo.

E quando isso acontece englobando milhões de pequenas, médias e grandes empresas o resultado é, no mínimo, desastroso.

A terrível onda de insolvências acontecida em 1929 e repetida agora recentemente, que levou Barack Obama a emprestar dinheiro aos bancos e fábricas de automóveis, é um bom exemplo disso.

O empresário chega a momentos em que não tem a quem vender. Apesar de ter investido muito dinheiro na produção, o encalhamento do produto o faz amargar frustrações retumbantes.

Esta verdadeira corrente de inadimplentes, que se forma por causa da ausência de recursos, aumentaria até que mercados distantes possam absorver as produções estocadas. 

Entretanto domínio do mercado hoje em dia é exercido por quem faz produtos bons, excelentes até, porém com preços bem menores.

É claro que a indústria automobilística norte-americana terá sua produção imensa encalhada, quando os mesmos produtos com qualidade igual ou até melhor, feitos na China ou na Coréia do Sul, estiverem à disposição do consumidor no mundo todo.

E a politica professada pelos Republicanos, objetiva agora, nesta véspera de eleição presidencial, ofertar empregos aos eleitores. Mas como? Onde?

Fabricar o quê, para quem, se no mundo inteiro as indústrias automatizadas espalham-se vertiginosamente?

A Europa, imersa em dívidas impagáveis, valendo-se do FMI, adquire automóveis, computadores, aviões e tudo o mais fabricados no oriente.

Só a guerra levantaria a poderosíssima indústria norte-americana. E se os Republicanos, liderados por Mitt Romney, pretendem ofertar trabalho não haveria outra forma que não fosse essa.

Sem conflitos não haveria consumo e muito menos a produção industrial com as alegadas propostas de emprego.

Na minha opinião Obama está correto em fortalecer a classe média, permitindo que os mais ricos paguem um tantinho a mais de impostos.

Outro projeto louvável do presidente Obama é o estendimento dos serviços de saúde, oferecidos pelo Estado, a todos os contribuintes. Pois seria neste ponto também, que os Republicanos, defensores das indústrias farmacêuticas discordariam.

São politicas diversas que todos sabem a que levam. De Romney à insolvência total. De Obama ao equilíbrio onde todos, em tese, teriam uma vida mais confortável.

 

 

 

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publicado às 18:38


O Ministério Público, representado pelo Promotor João Carlos de Oliveira Camargo, ingressou na justiça com uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa, contra o prefeito de Piracicaba Barjas Negri e o secretário de Defesa do Meio Ambiente Rogério Vidal, ambos do PSDB.


Na referida ação o Ministério Público pede a condenação do prefeito e secretário com a perda dos direitos políticos por oito anos. a devolução de R$40 mil aos cofres da prefeitura, e ao pagamento das multas a serem aplicadas.

 

A prefeitura teria feito um contrato irregular com a empresa Consult Consultoria e Assessoria Ltda de propriedade do atual vice-prefeito de Saltinho Amarildo de Jesus Firmino. (PSDB).


Segundo o que consta no processo a prefeitura não especificou os trabalhos ou atividades a serem feitos pela empresa, a existência de motivos subjetivos para a contratação, ausência de orçamento e indicação de metodologia que atestasse que os valores cobrados eram compatíveis com os praticados no mercado.


Esse contrato já havia sido julgado irregular pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Pela avença, a empresa apresentou a proposta de R$20,4 mil em troca dos serviços durante o ano de 2006.


Depois do vencimento do prazo, o contrato foi prorrogado por mais um ano com o valor de R$40 mil.


Segundo a denúncia, os réus agiram com dolo na condução dos procedimentos licitatórios, para que ela fosse vencida pela Consult Consultoria e Assessoria Ltda, violando os princípios da administração pública caracterizadores da improbidade administrativa.


Em resposta à reportagem do Jornal de Piracicaba os réus Barjas Negri e Rogério Vidal disseram que ainda não foram notificados oficialmente pela justiça.

                                                                                                                          

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publicado às 19:26

O Festival de Besteiras que Assola Piracicaba

por Fernando Zocca, em 01.11.12

Deste festival de besteiras, que assola o setor político de Piracicaba, você pode concluir que ele se embasa também sobre muita fraqueza e mediocridade.

Raciocinando com premissas falsas, os engendradores dessas determinações, com tudo o mais que “aprontaram”, durante esses anos todos, quase enlouqueceram uma cidade inteira.

A existência de catedráticos na composição desse grupo dominante mostra que o usufruir das ondas culturais imperantes omitindo-se vergonhosa e covardemente, seria muito mais saudável financeiramente, do que a imposição da lógica, do equilíbrio e do bom senso.

E a cidade, apesar de se ver trajando pontes, viadutos e edifícios voluptuosos, assiste a evolução da gangrena que lhe destrói os setores do ensino, da saúde e também da segurança pública.

A estrutura do estado brasileiro assemelha-se a dos grandes estados modernos; e o laicado é uma dessas características. Isto é, há a distinção entre a Igreja e o comando político.

No Brasil essa característica foi escolhida a partir de 15 de Novembro de 1889 quando houve a proclamação da República.

Entretanto aqui em Piracicaba, o modelo político adotado há décadas, para a infelicidade geral e atraso cultural de todos, é semelhante ao do proposto por Antony Garotinho no Rio de Janeiro, na década de 80.

E é por isso que os absurdos acontecem. Você veja que a decisão de submeter os vereadores novatos, eleitos agora em sete de outubro, a um curso supletivo, do tipo madureza, só pode ser tomada por quem os consideraria retardados, inferiores e incapazes de agir no exercício das funções para as quais foram eleitos.

Nos estados onde predomina o autoritarismo a religião é usada para oprimir, para manter a situação politica praticamente imutável.

Dentre os expedientes usados para a permanência eterna no poder há a invasão da privacidade, enganos, furtos de dados sigilosos, traições e muita crueldade.

Esse desequilíbrio, além dos males já conhecidos, favorece a eternização da pobreza.

E você sabe, meu querido leitor, que um país bom para todos é, sem dúvida nenhuma, um país sem miséria.

 

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publicado às 14:45






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