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Van de Oliveira Grogue parou seu fusca branco defronte ao Bar do Maçarico e sem dizer qualquer palavra acomodou-se numa das mesas ao fundo.
Dina Mitt chegou logo em seguida, olhou ostensivamente para o fusca velho, parado longe da guia, e entrou no boteco pisando com o pé direito. Ao ver o colega macambuzio com o rosto inchado perguntou-lhe:
- Van, é verdade que você vai ter de retificar o cabeçote?
Para não responder com palavras de baixo calão, Van Grogue olhou pro Maçarico, e com um gesto pediu-lhe cerveja.
Dina Mitt sentou-se numa cadeira ao lado do colega perguntando-lhe em seguida:
- Por que a cidade está cheia de lixo? Já faz mais de trinta dias que não passa o caminhão pra recolher, e veja a situação da cidade. Ela apodrece.
- Isso é culpa do caquético testudo. Ele não foi reeleito e em represália, não renovou o contrato com a empresa terceirizada que recolhe o lixo.
- Estamos cercados por tanta sujeira. – observou Dina.
Maçarico que estava atento à conversa, ligando o rádio e aproveitando a deixa, entrou na roda:
- Li ontem a notícia, no Diário de Tupinambicas, que o sucessor do caquético vai fazer uma pista nova no aeroclube.
- Mas aquele sítio só tem aeromodelos. Como é que pode?
- O quê? Aeromodelo? – Maçarico mostrou-se indignado. – Eu já vi muito Teco-Teco decolar e pousar no aeroporto. Não brinca não. Num domingo teve até bimotor voando por lá.
- O caquético não estava com câncer? – indagou a Dina, mudando completamente de assunto.
- Estava, mas sarou. Eu li a notícia no jornaleco da cidade.
- Como ele sarou? – quis saber a pinguça.
- Tomando chá de ipê roxo. – concluiu Maçarico.
A tarde transcorria dessa forma na pacata e distante Tupinambicas. O pouco movimento que se percebia nas ruas era creditado aos latifundiários, grandes proprietários de canaviais extensos, alimentadores das usinas de açúcar e álcool da região.
O comércio, bastante fraco, não suportava grandes empreendimentos. A prestação de serviços limitava-se a poucas oficinas mecânicas encarregadas da manutenção do maquinário dos usineiros.
Não havia motivos econômicos para que os grandes bancos se instalassem numa economia tão modesta. Tupinambicas das Linhas mirrava. Fenecia.
Mas no jornal e nas rádios o prefeito (comprometido com a ética) pavoneava-se contando loas.
Apesar de tudo muitos criam que Tupinambicas nunca deixaria de ser o eterno fim da linha que sempre foi.
Van de Oliveira Grogue parou seu fusca branco defronte ao Bar do Maçarico e sem dizer qualquer palavra acomodou-se numa das mesas ao fundo.
Dina Mitt chegou logo em seguida, olhou ostensivamente para o fusca velho, parado longe da guia, e entrou no boteco pisando com o pé direito. Ao ver o colega macambuzio com o rosto inchado perguntou-lhe:
- Van, é verdade que você vai ter de retificar o cabeçote?
Para não responder com palavras de baixo calão, Van Grogue olhou pro Maçarico, e com um gesto pediu-lhe cerveja.
Dina Mitt sentou-se numa cadeira ao lado do colega perguntando-lhe em seguida:
- Por que a cidade está cheia de lixo? Já faz mais de trinta dias que não passa o caminhão pra recolher, e veja a situação da cidade. Ela apodrece.
- Isso é culpa do caquético testudo. Ele não foi reeleito e em represália, não renovou o contrato com a empresa terceirizada que recolhe o lixo.
- Estamos cercados por tanta sujeira. – observou Dina.
Maçarico que estava atento à conversa, ligando o rádio e aproveitando a deixa, entrou na roda:
- Li ontem a notícia, no Diário de Tupinambicas, que o sucessor do caquético vai fazer uma pista nova no aeroclube.
- Mas aquele sítio só tem aeromodelos. Como é que pode?
- O quê? Aeromodelo? – Maçarico mostrou-se indignado. – Eu já vi muito Teco-Teco decolar e pousar no aeroporto. Não brinca não. Num domingo teve até bimotor voando por lá.
- O caquético não estava com câncer? – indagou a Dina, mudando completamente de assunto.
- Estava, mas sarou. Eu li a notícia no jornaleco da cidade.
- Como ele sarou? – quis saber a pinguça.
- Tomando chá de ipê roxo. – concluiu Maçarico.
A tarde transcorria dessa forma na pacata e distante Tupinambicas. O pouco movimento que se percebia nas ruas era creditado aos latifundiários, grandes proprietários de canaviais extensos, alimentadores das usinas de açúcar e álcool da região.
O comércio, bastante fraco, não suportava grandes empreendimentos. A prestação de serviços limitava-se a poucas oficinas mecânicas encarregadas da manutenção do maquinário dos usineiros.
Não havia motivos econômicos para que os grandes bancos se instalassem numa economia tão modesta. Tupinambicas das Linhas mirrava. Fenecia.
Mas no jornal e nas rádios o prefeito (comprometido com a ética) pavoneava-se contando loas.
Apesar de tudo muitos criam que Tupinambicas nunca deixaria de ser o eterno fim da linha que sempre foi.
O sujeito era tão mandão, mas tão mandão que se não controlasse até mesmo as palavras dos outros, se sentiria bem ofendido.
Por causa dessa disposição litigante, reivindicativa, o tal não admitia que mais ninguém abrisse o bico ali na sua casa.
Mas como é que pode isso? Onde já se viu um lar, doce lar, onde somente uma pessoa pode falar o que deseja o que quer?
Então a luta era constante, não havia trégua. O bate-boca, apesar de bem comportado, atravessava os dias e as noites. O gênio inquieto, incansável, acreditava que se parasse, por minutos que fosse, poderia sofrer alguns males, assim como sofrem os ciclistas, que desabam ao parar o movimento.
A ausência de humildade era também característica bem notada no algoz soberbo. Ou seja: seu orgulho desmedido o impedia de ver que ia contra a correnteza do rio, que trafegava pela contramão na via expressa.
A teimosia, esse equívoco que o obstava de enxergar que desferia murros em ponta de faca, fizera-o inserir, tal qual os gregos e o cavalo de Tróia, alguém na instituição secular, que por sua vez o destituía paulatinamente do trono.
Os bate-bocas singulares, mais prazerosos do que o emprego do tempo numa loja de roupas, na oficina mecânica, ou no boteco do meio do quarteirão, mantinham-no imobilizado.
O tom comum da quizumba era de ressentimento, contrariedade, frustração de quem não podia descarregar num são-paulino qualquer tanto ódio contido.
Médicos, psicólogos e teólogos já haviam sido alertados sobre os arranca-rabos constantes naquela humilde residência. Mas todos garantiam que nada podiam fazer sem que algo de relevante ocorresse modificando o estado atual das coisas.
Tal qual os circuitos internos defeituosos num computador, a rede neurônica do quizumboso, apesar de relativamente nova, apresentava defeitos estruturais, que por sua vez, propiciavam a tal dinâmica inapropriada.
Sofriam as crianças que por não poderem se defender com eficácia, submetiam-se aos caprichos do primitivo rancoroso.
Que as boas almas do universo se apiedassem dos puros e ingênuos receptáculos de tanta maldade insensata.
Mas não é mesmo verdadeira a afirmativa de que demonstra incoerência e muita ingratidão, aquele que usufruindo de todos os benefícios dos favores recebidos, dispõe contra o benfeitor?
Agir assim é, seguramente, o mesmo que atraiçoar aquele que proveu o traidor com muita honra e abastança material.
Não comete ato mais vil e covarde a adúltera que engana a quem deveria respeitar. O comportamento de quem age desta forma assemelha-se à corrupção da gasolina, dos remédios, da falsificação de documentos e da instalação insidiosa da doença.
Por outro lado, aquele que alçou a pobre alma infeliz ao topo, na escalada da ascensão social, não teria cometido ato mais incauto do que ingerir bebida "batizada", mutilar-se ou ter disparado contra o próprio peito.
Não é absurdo afirmar que as ações do ingrato incoerente assemelham-se às do artilheiro que, no jogo final do campeonato, marca nos acréscimos da partida, o gol contra da derrota.
O que desejaria provar o ingrato? Que é mais realista que o rei?
Aqui em Piracicaba a politica praticada pelo PSDB, especialmente pelo senhor Barjas Negri e apoiadores, pode-se dizer com muita segurança, quase enlouqueceu uma cidade inteira.
Nesses oito anos consecutivos, em que todas as verbas doadas pela união e estado, foram usadas no consumo e manipulação do concreto, tanto o ensino, como a segurança e o transporte coletivo, arruinaram-se de maneira jamais vista em toda história desta cidade.
As reprovações das contas municipais, pelo tribunal competente, e as consequentes multas aplicadas ao senhor Barjas Negri, são provas irrefutáveis de que as destinações das verbas recebidas não foram acertadas.
A politica do executivo tucano anulou completamente o poder legislativo tendo mantido a casa de leis, dirigida especialmente pelos senhores José Aparecido Longatto e João Manoel dos Santos, tão amarrada quanto subserviente.
Para os desavisados é bom noticiar que na lista das prioridades do município, não consta o indispensável bem-estar da população, só obtido com a melhoria da segurança pública, dos transportes e do atendimento nos postos de saúde.
Veja no vídeo uma entrevista concedida pelo presidente Lula aos blogueiros de Brasília.
Hoje, neste dia em que se comemora a vitória do Corinthians, quando ainda muitos estão assustados com mais um ataque louco numa escola nos Estados Unidos, e às vésperas do Natal, pode ser que venha o tal voto de Minerva, que decidirá sobre o mandato dos deputados condenados no processo 470, do Supremo Tribunal Federal.
O ministro Celso de Melo estava adoentado; diziam que era uma gripe sem nenhuma importância patológica, mas logo depois veio a noticia de que ele estaria com uma afecção mais séria nos pulmões.
A preocupação dos seus admiradores foi logo amenizada pela certeza de que ele estaria hígido e apto a ser decisivo nesta questão de cassar ou não o mandato popular dos três parlamentares condenados.
Haveria quem comparasse o ato volitivo com a dissipação das nuvens negras do céu, deixando-o límpido e favorecedor dos voos tranquilos dos aviões de carreira, de passeio e militares.
Há também quem marque nos seus relógios de pulso, as horas, os minutos e os segundos para a vinda desta decisão jurídica tão importante para o judiciário brasileiro. Aliás, não só para este órgão judicante, mas para toda a sociedade ofendida com os fatos narrados na petição inicial.
Tem quem queira afirmar ser esse processo semelhante àquela casa, cuja escada conducente ao seu interior, faz o visitante pisar primeiro com o pé direito, de tão inusitado e inovador que é.
Realmente, antes dessa caçada legal, houve somente uma outra, no passado recente, que detonou o mandato do presidente da república; naquele momento o cargo era ocupado por Fernando Collor de Melo.
Neste troca-troca de acusações entre PSDB e PT - Mensalão e Privataria tucana - não deixa de haver quem queira ficar só por trás, na posição ativa, segurando firme nos costados da vítima.
Pelos ensaios feitos com os "balões" e "dirigíveis" prevê-se uma incisão firme e sem chance de que a assembleia legislativa possa exercer o papel que lhe outorga a lei.
Afinal meu amigo, por que mandar lavar a gravata, na tal lavanderia careira, se economizar-se-ia alguns trocados, lavando-a no chuveiro do banheiro do hotel?
17/12/12
Só o amor constrói. Não é o sibilo da serpente ou a chibata do feitor; não são as pancadas do odiento, nem a agressão do vociferador.
Não é a teimosia do perseguidor, nem a luxúria ou as traições da concubina. Só o amor, o afeto pode construir.
O amor não agride, não maltrata, não procura sufocar ou destruir. A compreensão pode curar as doenças da alma, fazer ler o analfabeto, dissolver as maldades da superstição.
Os maus humores perenes, doentios, patológicos são amenizados pelos gestos de afeto, respeito e consideração. Há quem diga que até mesmo a idiotia, resultado dos incestos covardes e vergonhosos, diluir-se-ia com o amor.
Será?
O amor de mãe, incondicional, livraria da culpa o filho que, com a própria irmã, satisfaria a luxúria atormentadora da alma e da carne miseráveis.
Por que as revoltas danosas, das relações incestuosas, não haveriam de sanar-se ante a complacência e as bênçãos do divino perdoador?
Não restaria coragem, aos amantes consanguíneos, para num momento de sanidade salvadora, comunicarem as alegrias e os prazeres que o relacionamento secreto lhes proporcionou durante tanto tempo?
Seria o temor das condenações horripilantes da sociedade insensível, a verdadeira causa do ocultamento deste afeto tão importante e saciador?
Que possa o criador do mundo fazer vir a lume a tão bela história, que no passado não muito distante, fez repousar em berço esplêndido, as tais almas hoje angustiadas.
Seria muito condenável, pedir a paz também, aos perturbadores amantes incestuosos?
Para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, parece absurdo o réu cumprir pena privativa de direito, investido de mandato popular.
Esse sentimento de impropriedade seria tão relevante que autorizaria a suprema corte a assumir um papel que não lhe cabe.
O temor de que a Assembleia Legislativa não cumpra com as determinações de submeter os mandatos dos deputados federais condenados, ao crivo da lei, induziria o supremo a antecipações invasivas.
A nosso ver, a cada um caberia fazer a parte que lhe toca, por força legal. Se a constituição diz que a manutenção ou a cassação do mandato, outorgado pelo voto popular é incumbência do legislativo, assim deve ser feito.
Nem os maiores absurdos resultantes do cumprimento da lei autorizariam exceções. Se assim o fosse, ainda que mal comparando, veríamos durante uma partida de futebol, a troca de papeis pelos jogadores: o goleiro atuaria no ataque enquanto que o artilheiro trabalharia na defesa.
Usando ainda a inversão de papéis para ilustrar esse momento do processo 470, diríamos que a cassação dos mandatos populares pelo Supremo, equivaleria a encarregar o arquiteto de fazer a argamassa, o assentamento dos tijolos, enquanto que o pedreiro traçaria as linhas do projeto de engenharia.
Tudo até pode ser. Mas será que conviria?
Quem faz o que pode, a mais não é obrigado. Em minha opinião, depois de verificada a ocorrência da autoria, da materialidade, e da aplicação das penas, nada mais restaria aos nobilíssimos julgadores do que a outorga da possibilidade do cumprimento da lei por aqueles que devem fazê-lo.
É uma questão de equilíbrio, de bom senso. Por que manter ainda os motivos pra fazer tudo sozinho?
A América Latina tinha certa dificuldade com a Democracia. Há alguns anos atrás, uma crisezinha qualquer já motivava golpes terríveis de Estado.
Entretanto, passado tanto tempo, com a experiência positiva de poder eleger o seu candidato, para gerir as coisas do município, dos Estados e das Uniões, aquele fantasma daninho do autoritarismo, vez ou outra, reaparece assustando todo mundo.
A composição dos Estados modernos é feita por três poderes distintos cuja função é contrabalançar as forças atuantes no país, garantindo assim o equilíbrio.
Mas o que temos observado é exatamente o resquício do mandonismo aparecer para preocupar o curso tranquilo das águas democráticas.
A ingerência de um poder sobre outro, em assunto que não lhe seria da competência, é o sintoma de que o velho autoritarismo pode reaparecer.
Um exemplo recente disso acontece na Argentina, nossa vizinha, onde a presidenta Cristina, tentando influir no Judiciário, que tem no momento a incumbência de julgar alguns artigos da lei, referentes à liberdade de expressão, pressiona juízes, e os transfere, retirando-os do caso.
Entre nós a cassação dos mandatos dos deputados condenados no processo 470 do Supremo Tribunal Federal, pelo próprio órgão judicante pode, em tese, não deixar de ser uma ingerência do judiciário no legislativo.
Perceba que o entendimento de que o judiciário deve cassar o mandato dos réus condenados, nesse caso do “mensalão”, extrapolaria os limites constitucionais, pois retiraria essa prerrogativa da Assembleia Legislativa.
Talvez o STF aplique ele mesmo a pena da perda dos mandatos, por não confiar que o legislativo federal cumpra essa obrigação determinada na lei.
O conflito está instalado: já imaginou o que pode acontecer se pelo voto direto e secreto, a maioria dos deputados federais, em sessão ordinária, escolhe pela manutenção dos mandatos outorgados pelo povo, aos enxovalhados réus, condenados pelo Supremo Tribunal Federal?
Curtindo as curtidas, que ganhamos, ao pedi-las, nas postagens do Facebook, a gente vai levando.
Tem internauta obcecado que transforma o ato em metas a serem cumpridas, tal qual o vendedor ou o empresário que as estabelece pra si mesmo.
Nunca achei a curtição imprescindível. Indispensável. Estamos no time que sabe serem elas importantes, mas nem tanto assim.
Mas há quem ache serem as tais semelhantes aos elogios, votos, dinheiro ou aprovação. Até pode ser, entretanto é bom não exagerar.
Para alguns as curtidas, alimento social, assemelhar-se-iam à água ou ao ar, necessaríssimos. Isto é, não dá pra ficar sem.
Para outros seriam cones norteadores do comportamento nas páginas da Internet: quanto mais curtidas, mais aprovação, satisfação e, portanto sinalização de que tal seria o caminho correto.
Nunca pedi pra curtirem minhas postagens, mas sei que são lidas, notadas, percebidas, inspirando muita gente.
Expressa a aprovação, clicando o curtir quem quer, na minha opinião, independente do pedido pra fazê-lo.
Nem nos blogs, que alimento há mais de 10 anos, considero a ausência de comentários, sinal de menos valia atribuído pelo público leitor.
Em certos casos a comunicação é vital, crucial. Mais importante até do que o exercício de um direito. É por meio da expressão da opinião, da fala, que o mundo, que não está ao redor, pode ter uma noção do que realmente se passa.
Com os blogs há a transposição das barreiras criadas por, digamos, aquelas forças opressoras interessadas em tirá-lo da face da terra apagando inclusive, as marcas feitas.
É inegável que muitos só se sentem bem diante do sofrimento alheio. O expressar publicamente as opiniões, desejos e ideias demonstra, aos ladrões e assassinos, o verdadeiro estado de espírito pertinente.
Quero dizer que não considero exagero afirmar que a Internet salvou a vida de muita gente. Inclusive a minha.
5/12/2012
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Temos visto pela televisão as manifestações de violência que tanto mal têm feito para as vítimas, principalmente nas grandes cidades.
Mas aqui em Piracicaba parece-me que a situação não é muito diferente.
Isso porque também fomos vitimas, há algum tempo atrás, de uma agressão covarde perpetrada por uma turba enlouquecida, que diante do portão da nossa casa, nos ameaçava inclusive, com o uso de uma faca.
A turba doida tinha um elemento que, esbravejando muito, ia e vinha, passando nas hastes da grade do portão frontal, uma faca imensa, chamando-nos para a briga.
Eu coloquei essa estupidez toda na conta da má formação genética, na falta de educação, no uso imoderado do álcool, outras drogas, e também na omissão das autoridades do município.
A bandidagem extremamente incivilizada tinha, ou ainda tem, o hábito de resolver as questões de simpatia ou antipatia, na base da tijolada, facada ou compressor de ar comprimido.
Por causa da extrema ferocidade conhecida de muitos outros moradores, as autoridades civis e eclesiásticas do município, abstinham-se de botar a mão no tal vespeiro. Primeiro porque sabiam que não resolveriam a situação e segundo, por dizerem não lhes ser da competência assunto tão mesquinho.
Mas os malucos ainda estão botando pra quebrar. Por um "me dá cá aquela palha" os doidos fazem tremer sua casa com as vibrações de um compressor, além de lhe tornar o ar irrespirável com a aspersão de solventes e tinta pra pintar automóveis.
Desde que me mudei para este local, há muito e muitos anos, tenho ouvido dizer pra ter cuidado com os dinossauros supersensíveis possuidores de uma enorme incapacidade de adaptação às novas situações.
As reações hostis são muito próprias das mentes concretas usuárias de substâncias entorpecentes dificultadoras dos contatos sociais saudáveis.
O analfabetismo característico tem o condão de dificultar a integração desse grupo aos demais segmentos civilizados. É uma pena.
Temos rezado muito pedindo a Deus que perdoe os nossos pecados e nos livre do mal.
Temos a certeza absoluta que seremos atendidos.
30/11/12
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