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A população brasileira carece e precisa de bom atendimento médico.
Entretanto apesar da oferta dos salários invejáveis oferecidos pelas prefeituras e demais entidades públicas de todo o Brasil, ninguém se apresenta.
Não há voluntários suficientes que, em troca do numerário bastante, para o desfrute de uma vida digna, se proponham a exercer os encargos da profissão.
Uma grande maioria dos médicos na ativa diz que a carência, na verdade, não é de profissional em si, mas sim das condições favoráveis para o pleno exercício dos papéis.
A conclusão lógica, no entanto a que nos leva essa situação toda é a de que, realmente o efetivo, isto é, a quantidade de profissionais existentes atualmente no Brasil é insuficiente para suprir a demanda populacional.
O governo federal, sensibilizadíssimo para a questão, tem sugerido algumas alternativas a fim de resolver este problema sério da população.
Uma delas é a da oferta de vários benefícios e vantagens aos estudantes de medicina, em troca do trabalho, durante um tempo determinado, nas regiões mais carentes.
Outra proposta beneficiosa para as pessoas carentes seria a de trazer médicos de Cuba.
A criação de mais vagas, nas escolas de medicina, não deixou de ser cogitada e é objetivo da atual política do Ministério da Saúde.
Note que a implantação de novas faculdades, bem como a apresentação de todas estas outras alternativas causa arrepios e resmungos rejeitativos da classe médica que vê, para a solução deste grave problema nacional, única e exclusivamente, a melhoria dos salários e das chamadas "condições de trabalho".
Os diagnósticos e a terapêutica são diferentes. Enquanto transcorrem as observações do "paciente", a fim de se decidir pelo procedimento a ser adotado, a população vai se virando como pode.
O surgimento das práticas terapêuticas alternativas e a emergência de curandeiros e benzedores é consequência natural. Não se pode e nem se deve reclamar disso.
Doutora Lorca. Foto: Internet
Com a rejeição do projeto de lei de autoria do vereador José Antônio Fernandes Paiva (PT) que impede a contratação de parentes, Piracicaba está dizendo sim ao nepotismo.
Nepotismo é a contratação de parentes, feita por quem ocupa cargo na administração como prefeito, presidente da câmara, vereador e secretário municipal.
Contratação cruzada seria a nomeação de um parente por um colega de partido. Por exemplo: o vereador J manda contratar o filho do secretário B, e este, por sua vez, indica um filho do vereador J.
O projeto do vereador Paiva visava inserir na Lei Orgânica do Município, que nada mais é do que a “constituição” da cidade, a proibição deste hábito nocivo existente na política brasileira desde há mito tempo.
Para que houvesse a eliminação deste velho costume seriam necessários 16 votos a favor. Mas votaram contra o projeto os vereadores José Aparecido Longatto, Carlos Gomes da Silva, Matheus Herler, Luis Arruda, Pedro Cruz e Pedro Kawai,
Não votaram os vereadores João Manoel dos Santos, José Benedito Lopes, Márcia Pacheco, Paulo Campos e Paulo Henrique Paranhos.
O projeto reformador tramitava na Câmara de Vereadores desde 2011 e causava polêmica por impedir a manutenção dos tais atos administrativos fundados mais em laços de parentesco e simpatia do que na eficiência profissional dos candidatos à ocupação das vagas de trabalho.
Na verdade, a rejeição deste projeto do vereador Paiva significa a negação do mérito; representa o impedimento da inserção da meritocracia na combalida administração pública.
Pessoas são contratadas não por serem mais eficientes e destacarem-se nas suas áreas de atuação, mas por terem parentes que já ocupam cargos na máquina administrativa.
Com este tipo de postura legislativa, desequilíbrios gravíssimos continuarão ocorrendo na sociedade, gerando sérias consequências sociais e comprometimento do desenvolvimento econômico.
Mais uma vez, Piracicaba perdeu a chance de se destacar, saindo na frente, instaurando ações de uma tendência democrática predominante no mundo civilizado.
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