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Para quem pintava automóveis sem atender aos padrões da boa técnica, causando com isso a poluição ambiental, o desconforto inegável aos vizinhos, e que agora pinta unhas, até que a mudança foi bem significativa.
É bastante interessante notar que nestas duas atividades um componente comum faz-se distinto: o pintar.
Com base nas atitudes e comportamentos das pessoas pode-se saber perfeitamente sobre suas intenções. Os desejos de maltratar, de oprimir e de machucar brotam com frequência dos cérebros doentes, equivocados, de gente que julga, condena e pune o semelhante por conta própria.
Psicopatas autossuficientes, convencidos erroneamente sobre supostos atos condenáveis de alguém, não raro, exercem a loucura de aplicar a justiça pelas próprias mãos.
Daí não haver outra alternativa satisfatória, para as vítimas dos opressores, do que a de valer-se do amparo das leis.
A aplicação das penas previstas na legislação existe também para ensinar os sociopatas a se comportarem na sociedade. Sem o castigo, especialmente o pecuniário, acredita-se que a reiteração dos atos lesivos seria tão certa quanto o retorno do porco à lama, logo depois de banhado.
A paz é um fruto da justiça e esta não deixa de ser a imposição das penas das leis aos comportamentos delitivos.
Se os pais não ensinam, se a escola não consegue adestrar corretamente, se a Igreja não tem como conduzir ao bom caminho as "ovelhas desgarradas", cabe ao Judiciário a aplicação dos corretivos.
O julgamento é a melhor oportunidade para o bairro todo, a comunidade, os vizinhos, parentes e os próprios equivocados, de inteirarem-se de como proceder quando encontrarem-se diante de situações semelhantes.
Hostilizar pessoas, por "saber" serem elas "merecedoras" de castigos não só incorre os agressores nos enquadramentos penais como os caracterizariam como pretensos poderosos superdotados autossuficientes justiceiros do quarteirão.
O sujeito equivocado, o "dono do quarteirão", o "xerife do pedaço", o mandachuva, o tranca-ruas, o pelintra, geralmente agride cães, gatos, crianças e não raro, o tio gay.
É comum ouvir dos agressores criminosos a frase: "não sei porque estou batendo, mas ela sabe porque está apanhando".
Os vizinhos não se envolvem, ou frequentemente apoiam os sociopatas, mais por medo das represálias do que por senso de justiça.
É chegada a hora de mudar essa escrita: punição institucional para quem merece.
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