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O pé do Filó

por Fernando Zocca, em 28.10.13

 

 

Você que está imenso, enorme, parecendo uma baleia, um hipopótamo ou aquela gigantesca rolha de poço e pretende fazer um regime esperto para juntar-se aos mais finos, coragem que com força de vontade e boa orientação não é difícil.

 

Você sofrerá um pouco mais, entretanto saiba que não é impossível emagrecer.

 

No meu caso, posso lhe dizer que era muito gordão. Há uns 20 anos atrás, por ser pilulólatra sedentário, acumulei tanta gordura que a proximidade dos 90 kg me assustou.

 

Diante daquela situação calamitosa eu tomei a decisão: pararia com os cigarros e com todos os comprimidos usados para todos os tipos de males.

 

Num dia qualquer amassei o maço cheio de cigarros e o joguei fora juntamente com aquela "farmácia" toda que eu mantinha.

 

Comecei caminhando em volta do quarteirão e fui expandindo o círculo até contornar grande parte da cidade, sem no entanto me incomodar com o sofrimento.

 

Depois de me sentir bem à vontade com as caminhadas, passei a correr por cinco minutos, aumentando sempre o tempo de duração da corrida, nunca a sua velocidade.

 

Depois de alguns meses correr 20 ou 30 minutos já não causavam tanto desconforto. Assim com o uso posterior da bicicleta cheguei aos incríveis 64 kg em pouco tempo.

 

O gordão deve saber que é exatamente o desconforto, as dores e os mal-estares, provocados pelo exercício físico, que reconduzem o organismo à normalidade.

 

O metabolismo se processa no sentido de recompor a situação de equilíbrio, seriamente abalada com o movimento.

 

O resultado é que depois de alguns meses você começa a perceber que está perdendo aquele excesso de peso.

 

Quando você estiver já próximo da normalidade convencionada para o seu biotipo, terá de enfrentar outra situação que independe do seu controle: é a inveja e o ódio da torcida que te deseja tudo de mal.

 

Assim aquelas figuras que estavam acostumadíssimas a vê-lo barrigudão, gorducho, pesado, lento, lerdo e mentalmente bastante lesado, se surpreenderão quando o virem assim alegre, livre, leve, solto e fagueiro.

 

As primeiras reações daqueles gorduchos que te conheciam serão de espanto, dúvida; não tardarão a aparecer as versões mais esdrúxulas que se pode imaginar, sobre o seu novo estado físico.

 

Os invejosos, isto é, aqueles impossibilitados de conseguir o que você conseguiu, dirão que está com AIDS, câncer ou que é pedófilo.

 

Os amargurados poderão criar armadilhas para depois perseguir impiedosamente as vítimas da inveja bobinha.

 

Não é raro que os tais tipos de personalidade confundam veterinário com bicheiro.  Vê se pode.

 

Pode-lhes ser difícil a compreensão de que apesar de ambos lidarem com os bichos, o primeiro trata a saúde, enquanto que o segundo, cuida dos números relacionados a eles.

 

Emagrecido e preparado para ouvir maledicências, não se espante se, ao se aproximar daquela roda de gente conversando, logo alguém começa a discorrer sobre a AIDS, a pedofilia e tudo o mais que não presta, descoberto recentemente a seu respeito.

 

Negadinha é fogo.

 

Entretanto, apesar dessas más vibrações, o ex-baleia jamais deve deixar de praticar os exercícios que o trouxeram ao mundo dos normais.

 

Mesmo porque depois que o cara pega gosto pela atividade física, não fica sem vivenciar essa prática tão benéfica para a saúde das pessoas.

 

Portanto, meu amigo, minha amiga e senhoras donas de casa: se você está fazendo a coisa certa não se preocupe com o zum-zum dos bobocas que não sabem o que dizem.

 

A eles não restaria alternativa do que a de pagarem pelos malefícios que causaram com o inconsequente uso da língua viperina. 

 

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publicado às 11:30

Respeito é bom e todos gostam

por Fernando Zocca, em 25.10.13

 

 

Obama, o fuxiqueiro mundial, quis saber, às escondidas, da vida de todos os governantes do planeta.

 

O sujeito agiu igual aquelas comadres gorduchas e desocupadas das cidades pequenas.

 

Ele, o abelhudo, invadiu a privacidade alheia com a maior naturalidade, como se as pessoas e as coisas de toda a terra fossem dele.


Obama, cara de pau: seria o complexo de superioridade que o faria agir assim?


Talvez a certeza de que não haveria nenhuma punição para seus crimes lhe desse a segurança que o levou a violar os limites do bom senso, da legalidade.


O enxerido esticou seus ouvidos para saber, sem que fosse notado, sobre o que falavam e faziam os governantes da maioria dos países da Europa e da América do Sul.


Quem dissesse que esse comportamento irresponsável assemelhou-se ao daqueles playboys inconsequentes, tripudiadores sobre a ingenuidade alheia, não estaria errado.


Se levado a julgamento por uma corte internacional, que punições sofreria o autor dessa patuscada  vergonhosa?


É chegada a hora de criar juízo, doutor Obama. A invasão de países, o uso de equipamento militar contra civis, e toda a sorte de injustiças praticadas contra pessoas, governos e países dão aos Estados Unidos um azar tão intenso, tão forte que não seria duvidoso afirmar que o tempo de glória do império norte-americano já passou.


Quantos países seriam invadidos, quantos governos derrubados e quantas toneladas de bombas seriam usadas em represália contra aqueles que ousassem interceptar as ligações telefônicas das autoridades norte-americanas?


Qual seria a reação dos dirigentes ianques se descobrissem e provassem que os e-mails e as ligações telefônicas dos secretários de estado, altos funcionários do governo e das empresas estratégicas estariam monitoradas?


Respeito e consideração são bons e todos gostam.

 

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publicado às 18:53

A árvore dos frutos de ouro

por Fernando Zocca, em 24.10.13

 

 

Da mesma forma que os ovos têm na sua composição os elementos da ração ingerida pelas galinhas, os frutos das árvores podem conter os elementos acrescidos aos adubos.

 

Vi numa reportagem do telejornal Hoje que os eucaliptos de uma região do sul da Austrália, plantados num solo onde havia minas de ouro, tinham nas suas folhas partículas do mineral.

 

Segundo a reportagem, as raízes das árvores desciam até o subsolo onde absorviam a água em que havia o ouro.

 

Os pesquisadores colhiam as folhas, trituravam-nas e, com as técnicas posteriores desenvolvidas, obtinham grandes quantidades do metal precioso.

 

Ora, se as plantas possuem na sua composição biológica partes do material inanimado existente no local, que na verdade é o resultado da sua "alimentação", por que não "aditivar" os adubos das árvores frutíferas, da mesma forma com que é feito com a ração destinada às aves e aos mamíferos?

 

Já imaginou o tipo de fruta produzida naquele terreno cuja adubação pode ser mais rica em ferro, cobre ou outro mineral específico?

 

Os pesquisadores sabem que as experiências devem ser feitas com dois grupos semelhantes.

Num deles deve-se aplicar o adubo especial enquanto que no outro, o de controle, os cuidados são somente os usuais, comuns, do tipo dos tidos até o presente.

 

Quando eu era moleque gostava da história infantil na qual havia um rei que ao tocar as coisas as transformava em ouro. Havia outra em que um fazendeiro muito pobre possuía uma galinha que botava ovos do mesmo mineral.

 

Sem entrar no mérito das mensagens morais das histórias eu me indagava se poderiam existir aves que botassem ovos daquele tipo.

 

Do jeito que caminha a ciência, a tecnologia e a evolução humana na terra, não dá mais para duvidar que possa haver a galinha dos ovos enriquecidos.

 

E se há as galinhas dos ovos com ouro, por que não haveria as árvores dos frutos de ouro? 

 

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publicado às 15:25

Aquele senhor chatíssimo

por Fernando Zocca, em 22.10.13

Imagine estar você, meu querido leitor, numa sala de aulas assistindo o seu professor, compenetradíssimo, ministrando aquela aula de suma importância, quando de repente, não mais que de rrepente, o vê ser interrompido brusca e assustadoramente pelo bedel afoito.

Se a aula fosse transmitida pela rádio ou TV a descontinuação grosseira, daquele tipo de quem joga um balde de água fria, causaria tanto espanto, nos milhares de telespectadores, que os motivos que a produziram seriam considerados bem mesquinhos.
 
A situação seria semelhante à daquele catedrático que na pós-graduação, ao passar o conhecimento para a classe atenta, é interrompido pelo bedel que avisa, batendo na porta, que já  terminou o tempo da primeira aula.

Mais estranhesa ainda provocaria aquele senhor chatíssimo se, em ato contínuo, avisasse que começaria a segunda aula e que todos poderiam novamente ficar à vontade.

Então você, meu arguto e inteligente leitor perguntaria: "Mas o que é mais importante para todos, em geral, a transmissão da mensagem do professor ou a ciência do burocrático encerramento da primeira e o inicio da segunda aula"?

Ora, faça-nos um favor.
 
Este fato, que já faz parte do festival de besterias, com o devido respeito, atravanca e atrasa indiscutivelmente o progresso da cidade inteira.

Piracicaba já foi considerada a Atenas Paulista. Mas a idiossincrasia de algumas pessoas acumuladoras de poder tem baixado as discussões ao nível tão primário que qualquer sinal de utilização do conhecimento universitário provoca alaridos e rumores.

E o pior não é isso. O pior é que a tentativa de igualar por baixo, esse tal de nível, é tão evidente que causa estranheza a falta de reação daqueles que a poderiam ter.

Há características da ditadura no legislativo piracicabano. Uma delas é a perene ocupação do poder por uma e invariável só pessoa.

A outra é a inabilidade para a troca saudável de idéias. O que emerge de algumas sessões camarárias são os resquícios do  mandonismo, muito próprio do coronelismo do sertão mineiro, da linha dura, utilizada pelos militares, naquela fase terrível iniciada em 64.
 
Há quem afirme que se houver o predomínio da filosofia desse senhor chatovski por mais alguns anos a razão da Universidade Metodista de Piracicaba deixará de existir.

O tempo passou. Ditadura só em Cuba, na Coréia do Norte, na China e na Síria.
 
Ainda bem que o nosso Bashar al-Assad caipira não usa mais o seu equipamento químico. 

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publicado às 17:10

São Paulo e os trens

por Fernando Zocca, em 16.10.13

 



Em julho de 1983 a Revolução Constitucionalista, que levou São Paulo a bater-se contra o Brasil, completava 51 anos.
A geração nascida em 1951 surgia à luz depois de passados 19 anos do fim daquele embate, no qual o Estado Paulista, sofreu a mais vergonhosa derrota militar de toda sua história.

 
Mas, - perguntaria meu nobilíssimo leitor - a causa dessa revolta frustrada teria sido uma ocupação irregular das terras alheias como aconteceu em 1948, quando Israel apropriou-se, com o apoio do governo norte-americano, da parte do território palestino?


Não. A causa da insurreição paulista deu-se pela preterição do candidato do Estado de São Paulo à ocupação da presidência da República. 


Todos nós sabemos, ou quase todos, que a República foi proclamada no dia 15 de Novembro de 1889. Desta data até 1930 o cargo de presidente era ocupado alternativamente por políticos paulistas, representantes dos latifundiários produtores de café, e dos mineiros, representantes dos fazendeiros, produtores de leite.


Esse "esquemão" conhecido como política do "café com leite" que continha fraudes eleitorais grosseiras, foi interrompido a "Manu militari" por Getúlio Vargas em 1930, quando a vez de ocupar a presidência e gozar de todos os seus privilégios, era dos paulistas.

 
A indignação da classe dirigente frustrada, por meio das rádios, dos jornais e outras formas usuais de comunicação, fez a opinião pública acreditar, que o Estado de São Paulo se bateria por uma causa nacional justa que seria a obtenção da Constituição da República.


Fazia parte do arsenal dos paulistas um trem considerado imbatível, pois podia transitar por quase todo o estado, armado com canhões, transportando carros, caminhões e tropas.
Acontece que, em sendo a teoria na prática, outra coisa bem diversa, deu-se muito mal o Estado de São Paulo, no confronto com o Exército Brasileiro, formado por contingente maior e mais bem equipado.


Parece que o trem, que outrora fora esperança de vitória dos políticos paulistas, volta agora para demonstrar que os fatos não são como aparentam ser e que há algo de bem podre na suposta solidez do governo PSDB do Estado de São Paulo.


Desde 1932 o Brasil não elege um candidato paulista a presidente da República.

 
Diante dos fatos, e ao que tudo indica, se depender dos senhores Antônio Carlos Mendes Thame, Barjas Negri, Geraldo Alckmin e muitos assemelhados, o Estado de São Paulo passará outros 82 anos sem ter um filho seu eleito presidente da República.

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publicado às 14:04

Agilidade física

por Fernando Zocca, em 11.10.13
Os pecados da gula e da preguiça têm os seus castigos. Deles decorrem a obesidade, a pressão alta, o diabetes, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral.

Além dessas verdadeiras punições o obeso enfrenta problemas de relacionamento social. Ou seja o gorducho, nas disputas esportivas não se dá muito bem.

No relacionamento afetivo não lhe resta muita alternativa a não ser um parceiro também rechonchudo.
 
O fofão atrai os olhares do pessoal mais fino. No ponto do ônibus muitos ficam à espreita para ver como se sairá o corpulento ao atravessar a catraca.

Durante a aquisição de peças do vestuário poucas alternativas têm o reforçado. Camisas, calças, cuecas, calcinhas, camisetas e sapatos, às vezes, precisam ser feitos por encomenda. 

Se fosse um país o gorducho seria aquele cuja economia está inflacionada, a produção industrial prejudicada e o comércio reduzido.
 
A política externa do Estado semelhante ao gordo é aquela que importa mais do que exporta. 

Em consequencia do acumulo de tecido adiposo, gordura, a lentidão faz do gordo uma característica própria, inseparável.
 
Geralmente o gorducho, por não dispor de agilidade física desenvolve outras como a de bom conversador e contador de piadas.
 
Na infância e adolescência podem sofrer com a perseguição e a gozação dos colegas. Não poucos reagem com violência às provocações insuportáveis.

Além desses dois pecados gula e  preguiça, a pessoa que se torna obesa pode desenvolver os de ciumes e inveja.

A inveja que lhe desperta os magros com suas habilidades físicas e o encanto que provocam nas pessoas do sexo oposto podem torturar o gordão.

O ciúmes lhe fará tanto mal quanto maior for a sua dificuldade para atrair e manter o afeto da pessoa que o encanta.
 
A pessoa obesa, para ficar legal, deve malhar e muito. Ela deve se acostumar e aprender a tolerar o desconforto físico que produz a atividade física. Afinal é o excesso de conforto que leva ao sedentarismo e aos pecados causadores de tantos castigos.
 

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publicado às 17:26

O apaziguamento dos conflitos

por Fernando Zocca, em 10.10.13

 

 

Quando Jesus demonstra sua predileção pelos pobres Ele se refere aos oprimidos, aos que não podem se defender, e não aos meliantes maldosos, que não cessam com as suas maldades.

A esses malignos o Mestre pede a conversão e chega a solicitar que durante uma demanda entrem em acordo com o credor sob pena deste os mandar para a prisão, de onde só sairão depois de pagarem até o último centavo.

Ao pecador ensina-se que confesse seus erros, arrependa-se e se comprometa a não mais cometê-los.

A quem não faz esses procedimentos não se pode garantir nada mais do que as penalidades da lei dos homens e o fogo do inferno.

Os educadores sabem que as lições não são aprendidas quando não sejam muito significativas para os educandos.

Se uma nota baixa afeta o bom estudante, mas é inofensiva para o negligente, como pode o mestre corrigir os erros educando eficientemente?

A chamada "pecunia doloris", ou seja, a punição em dinheiro pode ser muito mais eficaz do que o castigo corporal em que o réu tem a sua liberdade tolhida.

É claro que nas aberrações da personalidade nem mesmo os castigos financeiros podem fazer ver ao delinquente que está praticando ações erradas, contrárias ao bom senso existente entre a maioria das pessoas de bem.

As limitações dos educadores ocorrem, às vezes, pela agressividade e violência dos educandos, que inconformados com as determinações sensatas, rebelam-se partindo para a irracionalidade.

Num quarteirão pode-se encontrar praticamente a mesma situação do que numa sala de aulas. Há sempre um pequeno grupo mais afeito à irresponsabilidade do que a maioria compromissada com a ordem, a sensatez e ao bem-estar geral.

Para esse tipo baderneiro, vandálico, não importa se o volume do som em que ele gosta de ouvir suas músicas atrapalhará ou não o vizinho. Para ele tanto faz. Que se danem todos os que estão ao redor.

A comunidade também, temerosa de se envolver com pessoas violentas, geralmente adapta-se aos agressivos, livrando-se desta forma, de qualquer ameaça que possa sofrer.

Até prova em contrário, crê-se que o julgamento das infrações legais seja suficiente para o apaziguamento dos conflitos emergentes.

 

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publicado às 15:17

Explorando fulano

por Fernando Zocca, em 05.10.13

 

0 que você responderia para alguém que lhe dissesse "o dinheiro é meu e o dou a quem eu quero"?


O ciúme que tal disposição de vontade faria emergir não autorizaria ninguém a reter, a título de compensação, importâncias posteriores destinadas ao mesmo beneficiário.


Ou seja, as atitudes baseadas no raciocínio "Ah, ele recebeu o que não era dele, explorou fulano ou cicrano, e por isso eu não vou repassar", enquadraria o sujeito no crime de apropriação indébita.


Na verdade o camarada que assim age não faria, outra vez equivocadamente, nada mais do que a justiça pelas próprias mãos.


O sentimento de "injustiça" que doações em dinheiro provocariam no indignado, impediriam-no de compreender que as propriedades legítimas podem ser destinadas a quem melhor aprouver os seus donos.


Em outras palavras "cada um faz o que quer com o que lhe pertence", até o momento em que seja declarado jucidialmente incapaz.

 

"Dar a cada um o que é seu" fundamenta o raciocínio jurídico, embasa o equilíbrio e promove a pacificação.


Eu não me sentiria nada bem se mantivesse comigo algo que não me pertencesse. Para manter a saúde e o bem-estar procuraria devolver, o mais rapidamente possível, tudo o que não fosse meu.


Ninguém poderia dizer ser proprietário de algo cuja aquisição não fosse legitima.


Mas há quem não se preocupe muito com isso. Cada um sabe de si.


É ou não é?

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publicado às 14:44

Promessa é dívida

por Fernando Zocca, em 03.10.13

 

 

Hoje em dia está difícil "botar fé" nas pessoas. As promessas saem fáceis, mas o cumprimento delas, se não anda dificultoso mostra-se impossível.


As pessoas prometem talvez para se livrar das situações desconfortáveis, mas certamente marcam muito mais pela frustração que deixam, quando não atendem as expectativas.


Não é, portanto à toa, que surgem os contratos. Por meio deles, o prometido pode muito bem ser exigido.


Por meio da avença escrita, se o promitente (aquele que promete) não cumprir o combinado pode e deve sofrer as penalidades previstas ali naquela espécie de lei entre as partes.


A promessa dita, falada, sem um comprovante táctil, concreto, onde se descreve os sujeitos, direitos e obrigações, torna-se difícil de ser cobrada.  Existe, é claro, a opinião de que apesar das dificuldades, a cobrança não seja impossível.


A situação fica muito pior quando você, acreditando naquelas promessas verbais feitas por alguém, comunica o fato às pessoas do seu convívio.


Então, não é uma situação terrível, desgastante, quando muita gente espera, te cobrando, por aquele fato que você (baseado naquela promessa recebida), disse que aconteceria, e ele simplesmente não acontece?


Como você se sente tendo que explicar milhares de vezes que o dito antes não vai mais acontecer, não por você não querer, mas por causas independentes da sua vontade?


Na verdade o que está em jogo é a credibilidade. Note que sem ela nem dinheiro emprestado pelos bancos você consegue.


Como já disse, há quem entenda, entretanto, que a promessa não escrita, feita na base do fio de bigode, é dívida moral e se não for paga pode trazer sérias consequências para o promitente.


Mesmo assim, nada como um bom e velho contrato escrito e registrado no cartório, para a segurança e tranquilidade da família.


Não é mesmo?

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publicado às 19:44






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