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Se a conquista do hexacampeonato mundial de futebol, pelo Brasil, for vista única e exclusivamente como dividendo politico petista, ela pode estar seriamente ameaçada.
Apesar de a lei ser rigorosamente aplicada nos casos públicos de corrupção, apesar dos avanços das ações politicas favorecedoras das classes menos abastadas, a aceitação dessas orientações, por setores mais tradicionais da sociedade não é unânime.
Ou seja: o reconhecimento da filosofia e politicas petistas não são plenos.
Teoricamente a conquista do hexacampeonato pode significar a hegemonia politica do PT, possibilidade completamente negada indesejada e reprimida pelas forças contrárias.
Sem dúvida nenhuma que as seleções adversárias tentarão explorar essa divisão a seu favor.
Forçando um pouquinho a barra, veja que interessante: da mesma forma que os Egípcios temiam a adesão do povo judeu (escravizado durante 400 anos no Egito), a qualquer inimigo politico seu, pondo-os por isso a andar pelo deserto, onde caminharam por 40 anos, os que pretendem a conquista deste mundial de 2014, pelo Brasil, precisariam ao invés de dividir, somar as forças politicas antagônicas.
Que baque e dano terríveis, maiores até que os de 1950, não significariam, para o futebol brasileiro, a perda da oportunidade de sagrar-se hexacampeão mundial?
Perceba que em 2014 haverá eleições para a presidência da república. E é claro que tanto a vitória quanto a derrota, no mundial, serão argumentos para os discursos em defesa dos ideais políticos.
Certamente que o povo brasileiro não gostaria de escolher este ou aquele candidato presidencial, por exclusão, fundamentado na derrota do selecionado.
Cremos que tanto a oposição quanto a situação podem valer-se dos ganhos políticos que trarão a possível conquista inédita para o futebol nacional.
Tomara, não é?
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