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Os louros das glórias

por Fernando Zocca, em 29.01.14

 

 

 

 

Torcemos para que a copa do mundo transcorra sem incidentes graves aqui no Brasil.

 

Afinal as atenções de parte das populações das Américas, da Europa, da Ásia e da Oceania, estarão voltadas para esse acontecimento tão esperado entre nós.

 

Forças especiais estão já treinadas e prontas para a repressão de todo e qualquer ato comprometedor da segurança das delegações e turistas estrangeiros que virão para cá.

 

A gente torce também para que a onda destruidora dos ataques aos caixas eletrônicos cesse ou diminuam de vez.  Queremos ver - como nunca antes vimos em toda a história deste país - um Brasil seis vezes campeão mundial de futebol.

 

Problemas como a contaminação das águas por coliformes fecais, brometo de potássio no pão e transportes públicos ineficientes, nas grandes capitais, podem ser melhor superados com o entusiasmo que o sucesso da seleção brasileira tiver.

 

Nós brasileiros, temos essa cordialidade que nos diferencia daqueles outros povos mais propensos a resolver, todas as suas questões, com a violência explosiva. Ainda bem. 

 

Esse evento promovido pela FIFA gerará bilhões de dólares a seus organizadores e associados. Como sempre ocorre desde os primórdios da civilização, nos jogos internacionais, a equipe vencedora levará as glórias das vitórias ao seu povo, e os organizadores, além dos louros, se fortalecerão com os bilhões em lucros auferidos.

 

Cremos que com essa politica de erradicação da miséria, desenvolvida pelo governo federal, os ingressos aos jogos da copa sejam conseguidos facilmente pelo torcedor.

 

Rezamos também para que tudo se realize na mais perfeita ordem, e que não hajam prejudicados nesse acontecimento quadrienal da Federação Internacional de Futebol. 

 

Sabemos que nem todos veem com bons olhos essa movimentação toda.  Eu me lembro de que na copa de 1982 um colega advogado, muito querido na urbe, me confidenciou que desejava ver o Brasil derrotado. Incomodava-o o clima de histeria, de entusiasmo, que dominava a população.

 

Mas há também quem não chegue a tal ponto. Há os que simplesmente desligam-se das transmissões assim como fazem com as novelas, os noticiários e o BBB.

 

Creio que todas as tendências e gostos devem ser respeitados. Mesmo que o espocar dos fogos de artifício e o som das TVs do entorno indiquem os acontecimentos, a pessoa que não deseja participar deve ter assegurado o seu direito da se abster.

 

Cada um sabe o que lhe é mais aprazível. 

 

Cada um sabe de si. 

 

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publicado às 18:20

Corrupto e corruptor

por Fernando Zocca, em 26.01.14

 


Piracicaba (pobre e provinciana cidade) ainda tem, apesar do advento da Internet, alguns "donos da verdade", "proprietários da notícia". Não sobreviveriam sem a subvenção do poder público corruptor e corrupto. Contudo estão aí, apesar de velhos e alquebrados, gordos e luzidios, a palpitar como deve ser a sua vida e a da cidade. 

 

A semelhança entre os grandes e os pequenos ladrões nativos é a de que ambos obtém para si, ou para outrem, coisas alheias móveis.

 

Como exemplo podemos citar os bens de uma herança. A diferença entre as duas categorias de larápios está em que na primeira os prejuízos afetam a uma ou duas vítimas. Já na segunda categoria, na dos grandes ladrões, os prejuízos atingem populações inteiras, como nos casos de superfaturamento das obras públicas.


Ladrão pequeno, de herança, "pé de chinelo", pode até se complicar com a lei. Mas isso não é a regra. Já os grandes ladrões safam-se aumentando a fortuna pessoal e a dos familiares.


Perceba que a corrupção não se limita somente à esfera monetária, financeira. Os dirigentes políticos corruptos, corruptores usam também o afeto, a sexualidade para diluir oposição e fortalecer a ganância espoliativa.

 

Na cidade provinciana, atrasada e inculta, não deixa de existir os que se sentem responsáveis por ela. São os “xerifes” do século XXI, que recebem da população os altos salários, e não dão praticamente nada em troca.

 

Sem justiça, sem esperança, salve-se quem puder na terra que, não demora muito, transforma-se no lugar onde só o mais feroz e desumano sobrevive.

 

 

 

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publicado às 21:04

O lobby Gay

por Fernando Zocca, em 24.01.14

 

 

O papa Francisco disse, recentemente, que a riqueza deve ser usada para diminuir a desigualdade social entre as pessoas.

 

O ensinamento veio também em decorrência dos embates entre grupos dentro da Igreja.

 

As pressões feitas por um lobby de padres gays conduziriam a situações causadoras de injustiças e inquietações.

 

Afinal dever-se-ia confessar crimes não cometidos, em virtude da suposta satisfação e serenização que isso pudesse significar?

 

Assumir um crime, por alguém que não o cometeu, garante ao verdadeiro criminoso um certo alívio na soma das suas condenações. 

 

Para o confidente poderia ser a garantia de que seria menos hostilizado pelos comparsas do bandido legítimo.

 

Percebe-se um recrudescimento dos noticiários negativos sobre o Vaticano ao mesmo tempo em que o Ministério Público brasileiro e suíço aprofundam investigações sobre o suposto cartel de empresas para a construção superfaturada dos Metros de S. Paulo e Brasília.

 

Até o presente momento apurou-se que alguns funcionários dos governos de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB, receberam propinas que objetivavam a facilitação das empresas vencedoras, nas licitações para a construção dos Metrôs.

 

A empresa alemã Siemens, (em troca da leniência do poder judiciário que a processa na Europa) denunciou todo o esquema, informando que contratava outras para doar propinas a políticos e funcionários dos governos citados.

 

Envergonham o povo brasileiro os corruptos que agiram (ainda agem) nos esquemas licitatórios e os padres pedófilos que emporcalham a Igreja Católica.

 

O lobby gay formado por tais padres homossexuais teria tanta influência nas orientações da Igreja que os ataques sofridos por ela, vindos do planeta, não teriam precedentes em toda a sua história.

 

Mas e aí? O impedimento do ingresso de homossexuais na igreja configura preconceito. 

 

Contudo a exigência da castidade depois de ordenado, nem sempre é cumprida. 

 

E o resultado o mundo inteiro vê: escândalos inegáveis, condenações na justiça, e um enodoamento vergonhoso nunca antes visto durante toda a existência da instituição.     

 

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publicado às 00:34

Tudo Passa

por Fernando Zocca, em 14.01.14

 

 

É comum fazer parte das discussões, sobre a divisão da herança, as acusações de proveito de uns, em prejuízo dos outros. 

 

Sem dúvida que a ocupação antecipada de imóvel do espólio, por um dos herdeiros (inspirado em Israel que, em 1948 apossou-se das terras palestinas), sob a justificativa de que o cunhado recebeu antes, um automóvel, é bastante prejudicial para todos os demais interessados. 

 

A alegação de que o carro poderia, a qualquer momento, ser solicitado nos casos de urgência, não deveria ter tanta relevância e nem mesmo ser perene. Um erro não justifica outro. 

 

Em outras palavras, perceba que se um dos herdeiros conseguiu ganhar, antecipadamente da viúva, um automóvel, o outro não teria o direito de ocupar o imóvel, parte da herança.

 

Há quem acredite que essas discussões todas, que perdurariam por 10, 20 anos, influiriam na formação da personalidade e até mesmo nas características físicas das crianças viventes sob a situação de conflito, da discórdia.

 

Intestinos "preguiçosos", pele, cabelos secos e muitos outros males do corpo e da mente, seriam em tese, consequências das quizumbas diárias no ambiente doméstico.

 

No meu caso, para que meu cabelo não fosse classificado como "bandido" (que ou está preso ou armado), umedecia-o com água antes de ir para o grupo escolar.   

 

Mas considero o cúmulo do absurdo dar credibilidade a boatos, e maledicências, assim sem nenhuma investigação formal.

 

Como é que alguém pode crer na murmuração de outrem se não existem provas concretas que embasem a opinião?

 

Com ou sem pendengas, o tempo transcorre muito rápido, as crianças crescem e tornam-se adultas; as mulheres, hoje lindas, logo já não o serão mais e, tudo... Tudo, meu amigo... Tudo passa. 

 

Pedindo a Deus o perdão dos seus pecados, Ele o perdoará da mesma forma que você perdoa a todos aqueles que o tem ofendido.

 

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publicado às 19:22

Situação probatória

por Fernando Zocca, em 09.01.14

 

 

 

Segunda-feira geralmente é o dia do mau humor. Neste período da semana é mais comum ouvir reclamações, queixas, zumbidos, e muita, mas muita maledicência.

 

Explica-se o fenômeno por serem os dias precedentes - sábados e domingos - os momentos em que uma grande parte da população dedica-se aos divertimentos fazendo festas, churrascos e bebedeiras causadoras das ressacas imensas, responsáveis pelos comportamentos antissociais.

 

Acredita-se que seja a sexta-feira, ao contrário das segundas, o dia mais feliz, por conter as expectativas do final do expediente, e a possibilidade mais próxima dos encontros com os amigos para os festejos costumeiros. 

 

O zunzunzum-grave-queixoso torna-se mais intenso quando à tal ressaca, além do álcool e do tabaco, soma-se o uso das drogas ilícitas.

 

Dai, meu amigo, da mesma forma que as enchentes, com suas águas turvas, avassala o território invadido, o resultado das intoxicações domina as ações dos indivíduos, conduzindo-os às  reprováveis atitudes danosas.

 

Você pode até ficar encafifadíssimo com o gosto, e os possíveis efeitos nocivos do arroz feito naquela velha panela elétrica ganha de presente, mas pode ter a certeza de que seus males chegarão antes se se dedicar aos condenáveis hábitos intoxicativos.

 

Os ressentimentos são mais intensos nos prisioneiros dos vícios. O comum entre o beber compulsivamente tirando o indivíduo da chamada normalidade, e o comer demais, que exagera as dimensões das pessoas, é a ingesta desmedida.

 

A responsabilização de alguém como o causador do seu estado atual, e a busca da sua destruição, pode ser o resultado das conclusões obtidas sob os efeitos das intoxicações. 

 

Não é verdade? 

 

Os especialistas garantem que menos pinga ruim poderia até melhorar o clima no mundo. Sim porque se a grande massa adoradora, consumidora desse produto, bebesse uísque, não haveria necessidade de tanta cana plantada e muito menos os incêndios feitos para a colheita dela.

 

Não é verdade? 

 

Sob os efeitos malignos da intoxicação criam-se e se propagam os boatos, as calúnias, ocorrem as relações incestuosas com todas as suas consequências.

 

Não é verdade? 

 

Mesmo que o garanhão não possa "dar bobeira", a multiplicidade dos parceiros sexuais, na humilde residência, pode ser um desafio a mais, naquela importante situação probatória.

 

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publicado às 15:04

Hostilização Inclemente

por Fernando Zocca, em 02.01.14

 



Não é possível deixar de acreditar que ainda há capitalistas frustrados, que adoram adjetivar de pedófilos, os chamados socialistas, com base naquelas assertivas equivocadas de que os comunistas são "comedores de criancinhas".

 
Na década de 1960 fazia parte da guerra fria, entre capitalistas e comunistas, a disseminação entre o povo, por aqueles, que estes, devoravam crianças.


Esse fato proporcionava situações em que as supostas vítimas de abusos sexuais, oriundas de lares desajustados (onde predominava o alcoolismo, as agressões físicas, a toxicomania e a prostituição), responsabilizavam bodes expiatórios que se tornavam os "causadores" dos tais dramas familiares.


E não faltava político esperto, oportunista, para, apresentando "soluções" ao problema, eleger-se ou manter-se no cargo por mais outro mandato.

 
Quando os comunistas assumiram o poder na Rússia em 1917, uma das primeiras ações opressivas foi a de reprimir a igreja. O mesmo aconteceu em Cuba.


Então pequenos industriais interioranos, comerciantes, latifundiários, empreendedores, prestadores de serviço e grande parte do funcionalismo público, adeptos da economia de mercado, não economizavam esforços na disseminação das ideias e conceitos repulsivos contra os comunistas.

 
A hostilização inclemente, aos adversários dos capitalistas, feitas por laranjas malignas, era constante, servindo os sofrimentos todos impostos, de bálsamo para os desequilibrados sádicos vingadores.


As frustrações nos negócios eram logo compensadas pela satisfação proporcionada pelas notícias de que mais um "comunista comedor de neném", sofria os efeitos das chibatas dos coros homéricos.


A fabricação, as vendas de barcos, de caramelos, e de sorvetes iam mal? A freguesia da alfaiataria escasseava? Os chefes das repartições públicas andavam nervosos, exigentes e briguentos por me dá cá aquela palha?


A culpa era do comunista comedor de infante. Descontava-se nele (da mesma forma que os Judeus faziam com os bodes, soltando-os depois no deserto), toda a frustração que pudesse causar os insucessos nos empreendimentos profissionais.


E criavam-se os boatos, os falsos testemunhos, as armadilhas, as ciladas. Não foi pouca a gente vitimada pela deserdação e a indigência.

 
Parece mentira, mas ainda há os resquícios daqueles tempos nebulosos.


Quero dizer que não sou comunista e que as ocorrências de crimes, de qualquer natureza, devem ser imediatamente comunicadas às autoridades competentes.

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publicado às 02:25






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