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Em 1917 Lenin e Trotsky, inspirados pela ideologia de Karl Marx, e comandando milhares de seguidores, instalaram o comunismo na Rússia.
O país passou a chamar-se União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e, segundo consta, até a sua volta ao atual sistema capitalista (na década dos anos de 1980), provocou a morte de 30 milhões de dissidentes.
A simples manifestação do descontentamento com o governo, seus líderes, ou sua política, ensejava prisões e condenações à pena capital.
A tomada do poder, a exemplo do que ocorreu em Cuba em 1959, foi pelas armas. Uma das primeiras providências dos revoltosos foi a de fuzilar toda a família do Czar.
O confisco dos bens particulares, a proibição das práticas religiosas, com o fechamento das igrejas, e uma severa vigilância contra opositores, marcaram as quase oito décadas do predomínio comunista na Rússia.
Uma das justificativas embasadoras das atitudes revoltosas foi a de que a família imperial, e toda a corte, viviam ostentando o luxo, a riqueza, enquanto a população passava por dificuldades terríveis.
Sob o regime comunista a União Soviética, destacou-se na II Guerra Mundial, tendo dado início à derrota do Reich alemão, com a vitória sobre as tropas nazistas que, durante 900 dias, sitiaram Leningrado.
A exemplo dos Estados Unidos a URSS auxiliava financeiramente aos governos simpáticos à sua causa. Desta forma países como Cuba e dezenas de outros na África, recebiam aportes vultosos de numerário, em forma de supervalorização dos produtos que comerciavam.
Assim Cuba vendia à URSS açúcar por preços maiores dos que os praticados no mercado mundial. Comprava gasolina, a preços menores, mantendo a sua condição de satélite soviético.
Dentre os países que se alinhavam à antiga URSS estava, na Europa, a Ucrânia.
Com a mudança do regime comunista para o capitalista, o auxílio aos seus antigos simpatizantes foi drasticamente reduzido, quando não extinto.
Diferentemente do que ocorreu com a Cuba de Fidel, a Ucrânia ainda recebia aportes vultosos de dinheiro vindos da Rússia.
O governo de Moscou, por utilizar o território ucraniano, com os seus dutos de gás, injetava grandes somas fortalecedoras do poder local.
Ocorre que, à exemplo do que aconteceu na Rússia Czarista, o luxo, a pompa, a corrupção e as necessidades insatisfeitas do povo, trouxeram descontentamentos sérios contra o governo ucraniano apoiado por Putin.
Então revoltosos, simpatizantes das orientações politicas e filosóficas da União Europeia, assumiram o poder, fazendo com que os líderes pró-Rússia deixassem o país asilando-se em território russo.
O presidente Putin, a pretexto de defender as propriedades Russas na Criméia (parte do território ucraniano), enviou tropas militares que se preparam para ações violentas.
Por outro lado, a União Europeia e os Estados Unidos ofertaram alguns bilhões de dólares ao novo governo ucraniano pró-Europa.
Cremos que as reações agressivas dos russos, ante essas questões como protestos e manifestações diversas das suas orientações, tenham suas raízes na antiga feição dos governos comunistas de agir.
Assim, do mesmo jeito que houve a mudança da forma de produção, do regime comunista, para a da economia de mercado, do modo autoritário para o democrático, talvez a atual conduta russa também se coadune com os modelos democráticos de proceder.
Tomara. Deus queira.
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