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O baque tem tudo a ver com a funilaria, com o funileiro. Sem ele - o choque - não há danos, amassamentos, deformações; portanto, o "martelinho de ouro" pode ser o bálsamo para a alma dos que passaram por esses perrengues.
Há quem duvide, mas por causa dos tais danos, existem os que “martelam” durante a noite, neste árduo serviço de "endireitar" as latas, os conceitos, reposicionando as direções.
Para a concorrência não passa mesmo de covardia a intenção de laborar no silêncio das madrugadas, não dando, ao rival, a chance de se defender com mais trabalho nas latas.
Há os baques causadores da insônia; fazem com que os elementos do entorno, a eles inerentes, sintam os tremores da ocorrência.
Aos baques, os calmantes, neurolépticos, sedativos e antipsicóticos não seriam desnecessários.
Tem gente que vai mais longe. Os que buscam as causas disso tudo não cansam de afirmar que há na composição deste fenômeno o analfabetismo, as deficiências intelectuais, o alcoolismo, e a covardia.
Então o meu industrioso leitor perguntaria: escola, educação, sensatez, bom senso, amorteceriam os tais baques?
A resposta é sim. A educação ministrada por psicopedagogos, psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais minimizaria os efeitos maléficos e bem deletérios dos baques.
Baque bom é baque manso, sossegado. Mas não há que se confundir: baque é baque; encostamento é encostamento.
Para os que acham que nos baques há muito de ignorância, de medo e covardia, dizemos que são portadores da mobilidade extrema; eles só cessam depois da parada total.
Há quem creia ser saudável dizer bom-dia, boa-tarde, boa-noite aos baques.
Eu particularmente, por enquanto, prefiro me abster; escolho as superfícies mais lisas, macias, planas, afáveis, amenas e sociáveis.
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