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O pessoal mais antigo, aquele que frequentava os Grupos Escolares lembra-se que os quadros negros ou lousas eram feitas de ardósia.
No primário eu tinha uma professora irritadinha que dava cascudos violentos nos moleques que tinham alguma dificuldade em absorver-lhes as lições.
Numa dessas ocasiões depois de vistoriar o meu caderno e observar que eu copiara erradamente algumas palavras ela deu-me um sonoro corretivo no alto do cocuruto dizendo na sequência:
- Seu burro!!! Aprenda pelo menos a escrever o seu próprio nome, se não você vai puxar carroça.
É claro que eu aprendi rapidinho a escrever o meu nome. Mas tinha garoto muito melhor preparado do que eu naquela sala. Um deles era o Paulo, filho de uma professora que eu achava super linda.
Numa manhã, quando a professorinha brava encheu a lousa com textos imensos o Paulo escreveu: “Arde a ardósia com tanta matéria fumegante”.
Não tinha mesmo talento o Paulo?
Hoje ele é médico.
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