Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




A Salvação da sua alma

por Fernando Zocca, em 26.09.14

 

 

 

 

 

É mais fácil provar que Deus existe do que não existe. Esse tema já ocupou o pensamento de muitos filósofos durante os séculos que se seguiram desde o princípio. 

O Deus criador, o início, o princípio, a origem de todas as coisas visíveis e invisíveis, foi representado por diversas formas pela humanidade. 

No livro da Gênesis da Bíblia, você fica sabendo como os predecessores, das primeiras grandes tribos judaicas, concebiam a criação do universo. 

Os conceitos tidos pelos diversos profetas, antecessores de Jesus, demonstram o Ente a quem se socorriam, clamavam, contra as opressões e as injustiças.

Até antes do advento do Cristo, os pecados todos eram remidos por sacrifícios dos seres que não tinham nada a ver com os dramas e sofrimentos humanos.

Além da destruição da vida, essa espécie de "purificação", que deveria ser renovada anualmente, implicava também na movimentação financeira. Ou seja, o arrependido desembolsava certa quantia, destinada aos cofres das sinagogas. 

Quando Jesus propõe a substituição do sacrifício pela misericórdia, os ânimos insuflados pelo ciúme se avolumaram, engrossando ainda mais, a torrente dos clamores ebulidos pelos interesses contrariados. 

Jesus é descendente de Davi, o fundador de Israel. Durante seu governo - de Davi - ele se apaixonou por Betsabá, esposa de Urias. Com ela tem um filho (Salomão), depois de ter mandado seu rival, para uma frente de batalha, onde morreu. 

Quando Jesus nasceu imperava Herodes em cuja ascendência havia grandes comandantes e combatentes militares.

Maria - descendente de Davi -, que estava prometida em casamento a José, ao receber em sonho, a visita do anjo Gabriel, de certa forma, testemunha a dinâmica havida entre Davi e Betsabá. 

A noção de que o menino recém-nascido poria em risco a estrutura do reino de Herodes, provoca uma intensa perseguição, matança de crianças, e a fuga da sagrada família para o Egito.

Na volta do exílio, Jesus é apresentado no templo; permanece perdido durante três dias; é encontrado entre os doutores da lei; manifesta seu desejo de ser sacerdote, pregando nas sinagogas; é rejeitado, pratica então atos (conhecidos como milagres) distintos dos preconizados nas leis; é submetido às mais diversas ciladas, das quais se livra; mas, num julgamento popular, é condenado à morte.  

A ressurreição do Cristo nos ensina sempre, sempre e sempre que devemos amar a Deus sobre todas as cosas e aos próximos como a nós mesmos.  

Mas perceba que, para a salvação da sua alma, não basta única e exclusivamente, a demonstração teórica do estar imbuído do espírito de Jesus. 

É essencial a prática constante das ações concretas, por todos aqueles atos de caridade, benevolência, compreensão e misericórdia, próprias do cristão verdadeiro.

Este é o jugo mais suave para a obtenção da paz, do progresso, da saúde e da vida plena.    

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:44

Usos e costumes

por Fernando Zocca, em 21.09.14

 

 

 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha como objetivo, durante o seu segundo mandato, aquele de privatizar o INSS. 

Não soa estranho dizer isso para todos os que conhecem as diretrizes norteadoras dos tucanos: quanto menos a participação do Estado nos negócios da nação, melhor.

A concretização dessa política o eleitor nota na particularização do setor das telecomunicações, dos pedágios nas estradas, no fornecimento da energia elétrica, no abastecimento de água (que ainda não ocorreram no Estado de S. Paulo).

Na área da saúde, a disseminação dos planos de saúde, modelo de empreendimento semelhante ao utilizado nos Estados Unidos, teria a função de avocar os serviços prestados pela autarquia federal, o INSS. 

Essa concorrência toda, que vem se demonstrando problemática e ineficiente, não alivia ou desonera a instituição federal de cumprir com as suas funções constitucionais. 

Um dos motivadores de FHC ao eleger o INSS como alvo da privatização - ou pelo menos os serviços por ele prestados - seriam os desmandos, desvios, corrupção e a disfunção da entidade. 

A concentração da riqueza por parte de alguns segurados, advinda de situações legais desequilibradas, seriam um dos norteadores da tal política tucana naquele tempo.

Funcionários do INSS não contribuíam com parcelas dos seus salários para as próprias aposentadorias que se davam em lapsos de tempo menores do que os exigidos dos contribuintes comuns. 

Outro fato que pesava bastante, no prato privatizador da balança tucana, eram as perenizações dos benefícios concedidos às filhas solteiras dos funcionários falecidos.

A lei dizia que as moças solteiras, filhas de servidor autárquico, teriam o direito de receber os proventos do pai até que se formassem ou se casassem.

Esse dispositivo autorizava, no entanto, a milhares de dependentes solteiras, manterem a vida como se casadas fossem, inclusive com prole; a finalidade exclusiva desse tipo de união era a de conservar as polpudas somas mensais. 

Ou seja, a filha do funcionário falecido, além de se formar em duas ou três faculdades, viver maritalmente com seu parceiro, educar os filhos, estabelecer-se com atividade comercial própria, não deixava de receber os polpudos rendimentos, estando o segredo disso tudo, no fato de não casar-se legalmente. 

Por esses e outros diversos motivos, o INSS a cada ano, obtém saldo negativo nas suas contas: ele paga mais do que recebe. Mais e mais trabalhadores adquirem seus direitos de receber os benefícios da entidade, e muito menos se inscrevem para pagar as contribuições mantenedoras do sistema. 

Entretanto, nos Estados Unidos, onde como já dissemos, os serviços de saúde são prestados pelas empresas particulares, o presidente Obama, pretende fazer valer os serviços do Estado, para cuidar da saúde do cidadão norte-americano. 

Enquanto um partido (PSDB) deseja desmontar o maquinário institucional aqui, o outro pretende montá-lo lá.

Se o setor empresarial aprender a usar aqui o sistema particular empregado no solo norte-americano, e seu governo utilizar, sem os defeitos existentes na autarquia federal daqui, talvez as duas nações mantenham - para o bem dos usuários - os sistemas competidores nesta área. 

Mas há quem duvide que isso possa dar certo. As culturas são diferentes, as origens, a história do povo são bem diversas; o clima e as experiências das nações, os usos e costumes, durante os séculos, não são nada semelhantes. 

O fracasso nesse setor pode significar marcantes derrocadas eleitorais.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 02:59

Padrão de Vida

por Fernando Zocca, em 12.09.14

 

Os embustes demoníacos do PSDB, em Piracicaba, foram ineficientes para destruir os que lhe fizeram oposição. 

Há alguns anos estes senhores, que há décadas ocupam os postos de mando político na cidade, prendiam, arrebentavam e matavam os que ousassem dizer-se-lhes contrários. 

Hoje, devido as mudanças tecnológicas, sociais e políticas o expediente mais empregado - em oposição aos que protestam contra a destruição do meio ambiente, os engarrafamentos nas grandes cidades - ainda é, dentre outros, a desagregação familiar. 

E para isso não economizam energia na criação dos factoides causadores de rejeição, bem como na instigação das situações destruidoras das formações familiares.

Apesar de não haverem ainda condenações judiciais, nos casos de superfaturamentos, nas obras dos metrôs e trens de São Paulo e Brasília, ocorridos nos governos de Mário Covas, José Serra e Gerando Alckmin - todos do PSDB -, os indícios são de que sem os tais ilícitos não haveria a conclusão dos projetos. 

Nesta guerra entre PSDB e PT, (elite, empresários, empreiteiros, latifundiários, industriais, versus o proletariado), que desgasta, cansando parte da mídia, surge uma terceira alternativa representada por Marina Silva.

Mas o que faria a mais, esta candidata, se não fosse manter a representação e as diretrizes das políticas propícias aos interesses dos que embasam o atual governo federal?

O que pode mais fazer a senhora Marina, que se for para o segundo turno com Dilma, certamente receberá o apoio do derrotado Aécio Neves, além do que tem feito o PT, em benefício da população menos contemplada financeiramente?

Bolsa escola, família, vale cultura, faculdades de medicina, programa mais médicos, minha casa minha vida, transposição das águas do rio São Francisco, que arrepiaram os cabelos dos que ouviram pela primeira vez as propostas, antes das implantações, podem deixar de ter as características populares, feições próprias dos seus criadores? 

Trocando o certo pelo duvidoso, quem garantiria que as orientações desenvolvimentistas não fossem mais direcionadas aos trabalhadores e sim às elites proprietárias, industriais, fazendeiros e donos das grandes áreas de terras?

Quando oposição o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pregava (escrevendo livros, artigos nos jornais, nas revistas, lecionando e discursando), a política objetivadora de mais conforto e bem-estar para as classes mais humildes.

Entretanto ao assumir o poder, que o fez por oito anos, privatizou instituições, favoreceu ações que hoje em dia resultam na intransitabilidade das grandes capitais, e da consequente deterioração dos padrões de vida.   

Ou seja, mudou de opinião o então presidente da república; pediu que esquecessem o que ele escreveu e pregou. Foi ouvido e o PSDB governou por tanto tempo chegando ao que chegamos agora. 

Depois do senhor Henrique Cardoso, Lula governou por dois mandatos. O sucesso da sua política ensejou a eleição de Dilma, cujas ações políticas autorizam-na a conduzir a nação por mais uma gestão. 

Mentira tem pernas curtas. Os conceitos embasadores das opiniões dos senhores políticos tucanos de Piracicaba são equivocados. Laboraram e governaram durante todos esses anos fundados em falsidades. 

Excluíram, segregaram e se omitiram nos vergonhosos assédios morais, baseados nas patranhas. Cometeram injustiças terríveis, irreparáveis.

Devem dar a vez aos que, apesar de terem companheiros atingidos, sempre tudo fizeram em benefício do povo brasileiro. 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:31

As mãos limpas

por Fernando Zocca, em 09.09.14

 

 

Gafe é aquele "fora" cometido quando o sujeito, ou todos os demais presentes, esperam uma determinada verbalização, mas se expressa outra, involuntária e inesperada. 

Os psicanalistas denominam o fenômeno como "ato falho", explicando que a exteriorização deste, representa a verdadeira expressão da verdade, muita vez oculta por censura.

É o caso, por exemplo, daquele professor que, instado a manifestar-se na sala de reuniões, depois de ter chegado atrasado, começa-a "pulando" grande parte do ritual. 

Na verdade o "mestre" estaria dizendo: "vamos logo com essa situação, que não aguento mais tanta chatice". São os atrasos e os encurtamentos do tempo das reuniões as sinalizações de que ele, o "comandante", gostaria mesmo é de estar fazendo outra coisa em outro lugar.

Talvez o pescar num rancho distante, bebendo pinga, e folheando revistas dirigidas ao público masculino fossem mais acalentadores.

É inegável que essa inadaptação forja a falsidade num grupo. Por exemplo: quando o professor, ou o dirigente da reunião, fala de um dos presentes, aos demais, nomeando-o diversamente, sinaliza que o dirigir-se diretamente à pessoa presente ou falar dela, de forma clara e aberta, não convém aos objetivos da manutenção do engodo. 

A propósito, já escrevi sobre esse assunto e você pode se inteirar lendo REVELANDO SEGREDOS.

Situação semelhante é a do ator que esquece o texto, ou expressa fala diversa da que deveria dizer. 

O estresse, as dores, o desconforto produzem também esse tipo de situação que pode tensionar o restante do grupo.

Perceba que todos esses fatores, o cansaço, a tensão e a ansiedade podem influir decisivamente no sucesso ou fracasso de um primeiro encontro entre duas individualidades.  

A expressão verbal, o tom de voz, e a postura corporal, de uma delas ou de ambas, podem fazer lembrar pessoas ou situações angustiantes, do passado remoto, esmorecendo assim os ânimos.   

Na minha opinião não pode haver nada mais integrador do que as mãos limpas, o coração puro, as conversas constantes e amistosas. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:12






subscrever feeds