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A população toda, de praticamente o Estado de São Paulo inteiro, tem a consciência de que é muito mal atendida, pelos responsáveis em ministrar os procedimentos minimizadores das afecções e também nos de preveni-las.
Veja que a ausência do conhecimento científico de excelência e a postura humanística, não são os causadores dessas deficiências danosas.
Não se forma um pais sem a nação; não se faz uma novela sem os atores, da mesma forma que não se funda um time de futebol sem os jogadores. O Estado jamais cumprirá as determinações legais concernentes à saúde, se não tiver o suficiente pessoal formado para isso.
Tudo bem que ser médico não seja semelhante a ser sacerdote, e que o desempenho da profissão exija compromisso, responsabilidade, entrega e formação impecável; ocorre que há vazios imensos nos tecidos institucionais destinados aos médicos e não é a insuficiência dos salários e das condições de trabalho, que os mantém vazios. É a falta, a carência de pessoal formado, de gente para trabalhar.
Se a atual quantidade de faculdades de medicina suprisse realmente o mercado dos necessários bons profissionais, a situação calamitosa dos hospitais, prontos-socorros, relações conflituosas entre médicos e pacientes, que todos vêem diariamente na mídia, não seriam tão escandalosas.
Contra fatos, não há argumentos. Como é que se nega essa ineficiência relacionada à saúde, estampada quase que diariamente nos jornais, rádios, revistas e telejornais? Os critérios para a abertura de cursos médicos seguem os padrões tradicionais de terem corpo docente qualificado, infraestrutura adequada, hospitais-escola e compromisso social. Ocorre que são insuficientes em formar a quantidade necessária de pessoal.
A atual situação terrível em que se encontra o atendimento médico, aos necessitados, é um risco mortal a que todos estão sujeitos. Não há que se falar em formação inadequada, desperdício para os cofres públicos, incompetência, tratamentos prejudicados, aumento dos gastos com a assistência, se não suprirem as lacunas nos postos de trabalho, destinados aos médicos e enfermeiros.
As afecções existentes no relacionamento médico/estado, médico/paciente, médico/planos de saúde são matérias quase que diárias na mídia. Ninguém faz vista grossa; não tem como. O Governo Federal, através dos Ministérios da Saúde e da Educação, propõem as terapêuticas consideradas necessárias para a obtenção cura.
O Brasil não tem a quantidade suficiente de médicos, e se o plano de aumentar o número de profissionais por habitantes for concretizado, o problema dos maus atendimentos será minimizado. Pelo menos não haverá a omissão por parte das autoridades.
As condições dignas de trabalho, estrutura física, equipamentos, acesso aos exames de diagnóstico, remuneração justa no sistema de saúde, gestão séria, e mais recursos para a saúde, devem ser próprios de todos aqueles que se dispuserem a praticar, durante o exercício da profissão, o juramento que fazem ao se formar.
Perceba que o governo busca com a proposta de trabalho dos formandos, nas cidades carentes, por até dois anos, (Programa Saúde da Família), levar à população necessitada, os conhecimentos médicos obtidos pelo futuro profissional, em troca da Bonificação da Residência Médica. Profissionais recém-formados, tensos e ansiosos pelas condições de trabalho e pela pouca experiência, existirão tanto nos grandes, quanto nos pequenos centros.
Os meios de formar médicos e os colocar a serviço da população, não podem ser barreiras que impeçam os governos de cumprir as determinações constitucionais.
Piracicaba precisa de uma Faculdade de Medicina que forme bons médicos e enfermeiros. As autoridades legislativas municipais, estaduais e federais, as autoridades executivas municipal, estadual e federal, sabem que a cidade é capaz de realizar com seu trabalho, estudo, ciência e honradez essa missão importante no cenário nacional.
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