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O Festival de Besteiras que Assola Piracicaba

por Fernando Zocca, em 01.11.12

Deste festival de besteiras, que assola o setor político de Piracicaba, você pode concluir que ele se embasa também sobre muita fraqueza e mediocridade.

Raciocinando com premissas falsas, os engendradores dessas determinações, com tudo o mais que “aprontaram”, durante esses anos todos, quase enlouqueceram uma cidade inteira.

A existência de catedráticos na composição desse grupo dominante mostra que o usufruir das ondas culturais imperantes omitindo-se vergonhosa e covardemente, seria muito mais saudável financeiramente, do que a imposição da lógica, do equilíbrio e do bom senso.

E a cidade, apesar de se ver trajando pontes, viadutos e edifícios voluptuosos, assiste a evolução da gangrena que lhe destrói os setores do ensino, da saúde e também da segurança pública.

A estrutura do estado brasileiro assemelha-se a dos grandes estados modernos; e o laicado é uma dessas características. Isto é, há a distinção entre a Igreja e o comando político.

No Brasil essa característica foi escolhida a partir de 15 de Novembro de 1889 quando houve a proclamação da República.

Entretanto aqui em Piracicaba, o modelo político adotado há décadas, para a infelicidade geral e atraso cultural de todos, é semelhante ao do proposto por Antony Garotinho no Rio de Janeiro, na década de 80.

E é por isso que os absurdos acontecem. Você veja que a decisão de submeter os vereadores novatos, eleitos agora em sete de outubro, a um curso supletivo, do tipo madureza, só pode ser tomada por quem os consideraria retardados, inferiores e incapazes de agir no exercício das funções para as quais foram eleitos.

Nos estados onde predomina o autoritarismo a religião é usada para oprimir, para manter a situação politica praticamente imutável.

Dentre os expedientes usados para a permanência eterna no poder há a invasão da privacidade, enganos, furtos de dados sigilosos, traições e muita crueldade.

Esse desequilíbrio, além dos males já conhecidos, favorece a eternização da pobreza.

E você sabe, meu querido leitor, que um país bom para todos é, sem dúvida nenhuma, um país sem miséria.

 

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publicado às 14:45