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Segundo alguns o Brasil atual passaria por uma situação politico-social semelhante a de 1963-1964.
Um diferenciador relevante estaria no cenário da política internacional. Na década de 1960 o mundo via-se envolvido na chamada "guerra fria" em que a doutrina econômica capitalista, representada pelos Estados Unidos, competia com a marxista da União Soviética, pelo domínio na América do Sul e África.
Em assim sendo - sem o fator pressão externa - o Brasil teria a oportunidade para resolver os problemas de forma diversa da utilizada naquele tempo.
Nem só quem era solteiro, desempregado, não tinha filhos, ou instrução nenhuma, e ainda está, depois de tantos e tantos anos, na mesma situação, poderia perceber que os acontecimentos politicos-sociais, vividos hoje, pela nação brasileira, seriam semelhantes aos daquela época em que, aos 31 de março de 1964, os militares assumiram bruscamente a direção.
A história, depois daquela tomada intempestiva, do controle, todos ou quase todos, conhecem.
E, da mesma forma que os deputados federais ou os prefeitos prevaricadores ver-se-iam diante da oportunidade para embolsar aquela propinazinha da licitação preparada, hoje mais temerosos com as consequências, deixariam de fazê-lo, o Brasil tem a chance de resolver os seus problemas sem o uso da força.
É poderosa a tese de que prendendo, julgando e condenando os que corrompem, e são corrompidos, o Brasil prescindiria dos golpes de estado.
Em 1964 João Goulart não chegou ao fim do seu governo. Dilma e o PT, praticantes da mesma política Janista, aportam segundo a oposição, com as graças de Deus, ao termo final do mandato popular, se não felizes, pelo menos mais fortificados com toda a empreitada, considerada pelos tais descontentes, como bastante ousada.
É bom salientar que as condenações exemplares dos envolvidos nos esquemas causadores das sangrias, aos cofres públicos, supririam a tomada do poder pelas armas.
Perceba também que o governo petista fez muito mais pela população desvalida do que qualquer outra administração tucana.
Neste sentido, Piracicaba - melhorando o seu status no ranking das cidades desenvolvidas - entrou para o rol das prósperas urbes portadoras de faculdade de medicina.
Este privilégio era um sonho antigo e, graças à política do governo federal, voltada para a educação, realizou-se, dignificando a Universidade Metodista.
É certo que enquanto os benefícios sociais da política petista forem bem maiores do que os equívocos danosos, voluntários ou não, ela continuará sendo a mais estimada pelo eleitorado.
É o que temos dito.
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