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Reciclagem

por Fernando Zocca, em 08.01.15

 

 

 

 

O ataque ao jornal francês Charlie Hebdo por terroristas significa a intolerância da deficiência intelectual contra a criatividade e a liberdade de expressão. 

Sabe-se que as ameaças, e as agressões físicas, são as reações comuns dos que não têm argumentos para os diálogos e os entendimentos. 

Ou seja, os "burros", quando se percebem sem condições de manter conversações inteligíveis, partem logo para as agressões físicas, danando a parte adversa. 

Daí não ser incomum as tentativas de destruição da casa dos vizinhos, da sufocação com a emissão de tintas poluentes, a provocação das rachaduras nas paredes, e até a disseminação de calúnias na igreja, no fórum, na prefeitura e nas demais instituições da cidade. 

É praticamente impossível deixar de comparar a destruição dos veículos laranjanews.blog oficina.blog, barbatana monitornews.blog  e outros, com os ataques ocorridos recentemente na França. 

É um problema educacional que o poder público não consegue, ou tem muita dificuldade, em amenizar.

Há quem veja o ciúme como embasador também desse tipo de ação criminosa. Afinal, o que dizer - como explicar - aos seguidores e dependentes, as manifestações daqueles que se destacam publicamente, comunicando versões diversas, se não os considerando loucos, ou destruindo-os fisicamente?

Como manter a liderança religiosa, politica ou familiar se não houver provas da loucura, doença ou incapacidade dos dessemelhantes que demonstram liberalidade nas comunicações públicas daqueles seus conceitos e opiniões?

Na ausência do convencimento dos tais asseclas, de que todos os que expressam suas opiniões contrárias impunemente, são doentes infelizes, os ataques físicos seriam solucionadores.

É o que se viu com a deletação dos blogs e da agressão ao Charlie Hebdo.

É nesse momento que a imprensa, o direito e as demais instituições democráticas precisariam entrar em ação, na defesa da cultura, da educação e do progresso intelectual, científico e tecnológico da nação. 

A condenação à obrigatoriedade da frequência às escolas especiais, para os deficientes intelectuais agressivos, a prisão e a reparação dos danos morais, materiais e pessoais, dos criminosos intimidadores, seriam as reações esperadas das sociedades civilizadas. 

De que adianta tanto conhecimento científico, tecnológico se não houver o amor, a compaixão?

Como negar que a inclusão dos retardatários agressivos seja ato de consideração afetiva, amorosa?

Contudo, a nosso ver, a socialização dos agressores é a consequência de algumas reciclagens atualizadoras que, também para muitos, só ocorrem nas penitenciárias ou nos hospitais psiquiátricos. 

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publicado às 16:54