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Quando começou a II Guerra Mundial, no dia 1º de setembro de 1939, o governo brasileiro nutria tendências e simpatias pela ideologia do III Reich.
Entretanto logo depois, por volta de 1942, navios cargueiros brasileiros foram atacados e afundados por submarinos alemães, no oceano Atlântico, praticamente na costa brasileira, fazendo com que o ditador Getúlio Vargas revisse a sua posição.
O lance inicial da guerra foi a invasão da Polônia, pelas tropas alemãs, que utilizaram a estratégia Blitzkrieg, consistente no ataque relâmpago, de surpresa e violento.
Os alemães tinham como aliados a Itália e o Japão. No curso da guerra, tanto nos Estados Unidos, quanto no Brasil, os descendentes dos italianos e japoneses eram, se não segregados ostensivamente, mantidos sob vigilância acirrada.
Se hoje, nos tempos de paz, podemos presenciar a crueldade do assédio moral e do bullying, imagine como ela não seria, (inclusive instigada pelas rádios e jornais), naquele período tenso, de escassez absurda de tudo, compreendido entre 1939 a 1945, quando terminou o conflito.
Você sabe que há quem, quando sob muita pressão, pode reagir de forma condenável, causando danos aos agressores.
E não era impossível que parentes do agressor, com a finalidade da redenção, tentativa de reparar os danos, pudessem chegar ao extremo de praticar atos como o de adoção de crianças.
Ocorre, meu amigo, que "aqueles a quem você perdoar, serão perdoados; mas aqueles a quem você não perdoar, não serão perdoados", prosseguindo na consecução da vingança, transcendendo a pessoa do suposto ofensor, transmitiam aos descendentes dele, os tais "pecados" condenáveis.
Em outras palavras, isso não seria nada mais do que a má fama, passada de pai para filho.
Tudo serviria para alimentar o bullying, o assédio moral. Até mesmo um corte da energia elétrica, discussões entre irmãos ou dificuldades financeiras da família ensejariam comentários danosos e ofensivos.
A invenção e execução das armadilhas, relacionadas aos temas das dificuldades familiares, seriam a diversão preferida dos perseguidores "justiceiros", vingadores, defensores da boa moral, e da ética provinciana.
Assim, com que ironia, não agiriam os parentes, (ou inimigos) distantes da criança adotada, ao compararem a adoção, com um suposto furto dos fios de uma auto-elétrica?
- Alá, roubaram o "fio" da Benedita. Pode isso, seu doutor? - explicaria para a alegria da rapaziada, o pândego marceneiro de olhos azuis, cabelos já brancos, no boteco do japonês, em que sempre bebia, logo depois de sair da fábrica de barcos, para o almoço.
Olha, quero que fique bem claro: peço eu a Deus o perdão dos meus pecados, da mesma forma que eu próprio, perdoo a todos aqueles que contra mim pecaram.
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