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- Ela estava na piscina do clube se agarrando com um sujeito. Em volta deles havia uma turma do barulho. A zoeira que eles faziam chamou a atenção da diretoria que mandou um dos empregados reprimir a vergonheira.
- É sério? – Naldo “puxando ferro” no quarto, aos pés da sua cama de solteiro, não podia acreditar no que dizia a irmã.
- É verdade todo mundo viu. A doidinha tava na maior beijação com Alcindo, aquele que foi namorado dela. Lembra? – confirmou Silvinha.
Baixando os halteres ao solo, Naldo agarrou a barra fixada nos batentes da porta, iniciando as dez primeiras flexões da série de cinquenta.
O suor escorria-lhe pelo corpo empapando o short amarelo.
- Eu não estou acreditando. Vocês falam muita mentira. Deixa ela vir aqui, que eu vou conversar.
- Mas você é louco Naldo. A menina bota o maior chifre em você, na frente de todo mundo e você não fala nada? – desesperou-se Silvinha.
- Vocês estão querendo que eu termine com ela. Estão com inveja. – Defendeu-se o atleta.
Percebendo que não conseguiria arrancar uma postura hostil do irmão contra aquele projeto de cunhada, Silvinha saiu do quarto, indo direto para a cozinha onde a mãe preparava o jantar.
Notando estar só, Naldo vestiu uma camiseta branca, o seu velho par de tênis e, capturando a bicicleta preta, jacente num canto da garagem, saiu para a rua.
- Vou pra academia malhar. – avisou ele ao passar pelas mulheres que conversavam.
- É uma besta mesmo. Todos lá no clube sabem que a Eliana está ficando com o Alcindo e esse tonto nem se toca. Até no bar do pai dela o comentário é geral. – Queixou-se Silvinha para a mãe.
- Nem ligue Silvinha. O Naldo sabe o que faz. Vai ver ele não quer nada sério com ela. É só um passatempo.- Consolou a mãe enquanto fritava as batatas.
- Pode não querer nada com ela, mas que está feia a situação está mesmo. Tenho até vergonha de entrar no clube. Bom, mas deixa eu ir embora que o Túlio já está chegando lá em casa pra jantar.
- Mãe, põe na cabeça desse moleque que ele deve largar a vadia. – pediu Silvinha ao arrancar com o carro importado, depois das despedidas usuais.
6/09/2011.
O Juízo de Direito da 2º Vara de Jandira, na Grande São Paulo, condenou os vereadores Henri Hajime Sato, Cícero Amadeu Romero Duca, Reginaldo Camilo dos Santos, Roberto Rodrigues, Wesley Marques de Oliveira Teixeira, Waldomiro Moreira de Oliveira, Luiz Carlos Soldé, Geraldo Teotônio da Silva, Aloizio Ferreira da Silva, Antônio Pessanha Cabral e Altamir Cypriano da Silva a devolver integralmente aos cofres públicos o valor de R$ 190.252,02, por uso irregular de cota de combustível.
Os condenados perderam também a função pública, suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos, além do pagamento de multa civil equivalente a três vezes o valor da remuneração percebida durante o período de junho de 2007 a dezembro de 2008.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, cada parlamentar tem direito a uma cota de até 80 litros por semana para o reabastecimento de veículos oficiais, em uso exclusivo do poder público.
Desde que obtiveram esse direito, os vereadores usaram a cota máxima de 320 litros por mês, adquiridos sempre no mesmo posto de combustível. Entretanto o estabelecimento teria realizado o serviço sem a renovação do processo de licitação.
Os réus condenados estão também proibidos trabalhar com o poder público, receber qualquer tipo de incentivo ou benefício por dez anos.
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