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Aceitando as Repreensões

por Fernando Zocca, em 21.09.12

 

 

É claro que devemos ser gratos a quem nos faz o bem. E se essa gratidão puder ser expressa de forma concreta melhor ainda.

 

A tendência natural é fazer aos outros tudo o que nos fizeram, mas o ideal é retribuir o bem e também o mal, com o bem.

 

Pode parecer muito esquisito, mas se você repassa o mal que te fizeram certamente que ele continuará circulando e, não sublimado, voltará novamente.

 

Então a gente pode perceber que haverá a mudança de degrau, de avanço, digamos espiritual, quando soubermos transformar os malefícios recebidos em benefícios à fonte agressora.

 

É um exercício dificílimo, mas quando apreendido, torna o predomínio do bem-estar, mais presente em nossas vidas.

 

Às vezes recebemos repreensões cujo objetivo é modificar a conduta, e se nos rebelamos contra elas, veremos que a permanência nos equívocos seria inegável.

 

Pode parecer estranho, mas a admoestação seria semelhante às marteladas com a marreta, numa placa de metal, que se quer moldar.   

 

A resistência oposta a elas teria como fundamento a sensação de injustiça e o desejo enorme de não submeter-se. Entretanto a vida vai nos mostrando que, às vezes, é necessário dar uma parada, refletir e, não repercutindo os mal-estares das repreensões, transformar tudo em carinho.

 

Há quem diga que isso só seria possível com a idade. Pode até ser, mas tem muita alma antiga que ainda repassa o mal que recebe. 

 

Na verdade o espírito agressor estaria tão mal e desconfortável, que, à semelhança da erupção de um vulcão, movimentar-se-ia causando uma devastação no ambiente.

 

Faz parte da nossa existência a submissão aos bons conselhos.  A aceitação das correções que nos impõe o bom senso garantiria um viver com melhor qualidade.

 

Com muito amor aceita-se as regras que conduzem á socialização. 

 

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publicado às 19:59