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Os acidentes ocorridos recentemente com dois trabalhadores da construção civil, no Rio de Janeiro, nos fazem pensar que algumas coisas não estariam bem corretas e precisariam de revisão.
A primeira delas é a de que os operários têm descuidado da própria segurança.
O uso dos equipamentos protetores tais como capacete, luvas, botas e óculos, podem não estar a contento, e isso, sem dúvida nenhuma, propiciaria a ocorrência dos acidentes no trabalho.
A segunda é a de que as ações do trabalhador, no local do trabalho, careceriam de maior cuidado e mais atenção.
No caso do pedreiro Eduardo, que teve o crânio transpassado por um vergalhão de ferro, talvez fosse possível evitar o mal, se houvesse mais zelo na amarração dos vergalhões no feixe que seria içado.
Na ocorrência mais recente, em que o trabalhador caiu sobre uma ponta de ferro, que lhe atravessou o pescoço, pode-se inferir que a ausência do equilíbrio, foi sem dúvida, o elemento causador do resultado do acidente.
Trabalhar em estado de sobriedade e com os equipamentos recomendados, favoreceriam, em muito, a redução dos imprevistos lesadores na construção civil.
A terceira coisa que nos leva a pensar o infortúnio desses trabalhadores, é que eles tiveram uma sorte terrível. Apesar da gravidade dos ferimentos, eles permaneceram vivos.
A ocorrência de sequelas, decorrentes das lesões no cérebro e no pescoço, dependerão de como foram atendidos pelos socorristas, bem como pelo estilo de vida que levarão daqui pra frente.
O quarto fator que se depreende, com esses acidentes, é de que o atendimento médico, que eles tiveram, teria sido fundamental para a recuperação deles.
É bom não abusar da sorte. Prevenir antes ainda é melhor do que remediar depois.
A inveja, o ódio, o inconformismo, o medo de perder a mamata, que durou décadas, podem levar o sujeito oportunista a cometer barbaridades.
Imagine o estado emocional da pessoa que deve tudo o que tem à opressão que praticou durante vinte, trinta anos, contra ingênuos indefesos e que de repente, percebem que, sobre suas próprias costas, o tal fulano, amealhou fortunas imensas.
Aterrorizado, pressionado pelos dependentes, vendo-se incapacitado de promover o progresso, o elemento explorador entra num ciclo involutivo; então, como se estivesse tomado por uma fúria destruidora, inicia uma espécie de degradação punidora.
O mau elemento atua com os bens, da mesma forma que a babá covarde, sozinha com a criança, agride-a descontando nela as suas frustrações.
Não seria bom descrer que a ilustre figura oportunista tenha participação acionária nas companhias de seguros, e que receba dividendos por cada sinistro que ocorra.
Afinal se há profissionais que recebem comissões para receitar determinados remédios, de laboratórios específicos, por que negar a hipótese do envolvimento desse tipo de gente oportunista, com os dividendos eleitorais proporcionados inclusive por internações hospitalares?
O amigo leitor pode quantificar o crédito político amealhado pelo candidato que consegue, pelo tráfico de influência, internar os desafetos dos seus eleitores, nos hospitais psiquiátricos?
Tem muito político que deve, à desgraça alheia, os mandatos e a fortuna que juntou para a velhice.
09/06/11
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