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Nós e outras centenas, ou até milhares de eleitores, talvez considerem já ser chegada a hora de Vossa Excelência apropriando-se do "semancol público", "se tocasse", e ponderasse estar ocupando esse cargo público há tanto e tanto tempo, que poderia julgar não ser tão indispensável à administração, e que fosse o único a ter as soluções para o Brasil.
Vossa Excelência foi professor de cursinho, catedrático da ESALQ, da qual recebe proventos sem contraprestação, foi secretário municipal, prefeito e deputado federal.
Em tendo já o seu futuro, e até de algumas gerações de parentes seus garantidíssimos, não acha que já seria chegada a bendita hora de "pedir o boné", "pendurar as chuteiras" e permitir a ocupação da vaga por aqueles que ainda teriam muito a dizer?
Vossa Excelência é useira e vezeira em não responder aos questionamentos dos seus eleitores ou de cidadãos portadores de dúvidas sobre suas atividades parlamentares.
Tanto é assim que em 17 de junho de 2011 publiquei a matéria O Museu do Biriba, no monitornews.blog. sobre essa sua faceta omissa.
Vossa Excelência quando prefeito teve, como comandante da Guarda Municipal, o saudoso Paulo de Castro que também ministrava aulas de Teosofia num sobrado da Rua Morais Barros, vizinho da Escola Alfredo Cardoso.
Nada contra a sua política frenadora, diluidora de oposições.
Entretanto, haja por bem, vossa excelência, de usufruir as belezas e prazeres capazes de proporcionar o tão elevado grau, abrangido por vosso progresso, que certamente não se arrependerá.
Teoricamente os poderes componentes da estrutura dos Estados democráticos são três. O legislativo, cuja incumbência seria a de elaborar as regras norteadoras do agir na sociedade, o executivo cuja proposta é a de praticar as ações determinadas, e o judiciário que se incumbiria de julgar as condutas havidas no meio social.
Em tese haveria independência entre essas três instituições, mas na prática não é bem isso o que acontece. Observa-se que não é incomum a obtenção da disfunção de uma entidade, ao contaminá-la nomeando correligionário.
Numa administração municipal, o prefeito teria grande poder neutralizador da câmara de vereadores, ao nomear legislador para o exercício das funções secretariais.
A hegemonia política representada pela subserviência legislativa é obtida assim, também pela inibição das funções crítica e fiscalizadora.
Em não estando o judiciário imune à corrupção, promovida pelo abuso do poder político e econômico, teria em tese, o tal prefeito, um completo domínio político no seu território.
Nesse cenário sombrio e autoritário seriam frequentes a consumação da injustiça geradora dos vários conflitos graves, conducentes a enfrentamentos físicos e até homicídios.
Os desvios das grandes fortunas públicas conseguidas com as licitações viciadas, a cumplicidade legislativa municipal e a inocuidade judiciária, seriam fatores desencadeadores dos desentendimentos e crimes de morte.
08/03/2010 - O vereador de Águas de Lindóia Edson Âmbar chamou de chifrudo o presidente da Câmara Municipal, Joel Raimundo de Souza, durante a sessão na cidade localizada a 170 km de São Paulo. O insulto ocorreu diante das câmeras de TV. Houve confusão e briga entre os vereadores. A Polícia Militar foi chamada para intervir na questão.
O funileiro maluquete que insiste em provocar o vizinho, lançando na sua casa a tinta spray, usada na pintura de automóveis, prossegue com a sanha demencial diária. O doente não tem serviço na funilaria, mas pra não ficar quieto, provoca com a poluição do ar, com o barulho e as vibrações nas paredes.
O imbecil tem parentes funcionários públicos, que garantem as sacanagens por ele promovidas. Já disseram que a besta não é galinha, mas que também não tem nenhum dente na boca. Isso todo mundo sabe.
Na verdade o cara é desocupado, um meliante frustrado, que começou a construção de um sobrado, num bairro próximo e depois de muito tempo, não conseguiu concluir. As estruturas apodreceram; se não fosse a parentela funcionária, que o ajudou na venda dos escombros, a múmia tabágica teria perdido tudo. Veja como é louco, como não sabe calcular.
Um de seus filhos também desocupado, vadio e sem educação, amancebou-se com uma carroceira, catadora de papelão. Ela já tinha filhos de outros relacionamentos e vivia vagando pelas ruas, em busca do tal lixo reciclável.
Essa jovem envolveu-se com um metalúrgico casado e já aposentado, com quem teve uma criança adulterina. A pensão alimentícia que o vovô fanfarrão paga mensalmente à bastarda, é usada pelo vagabundo amancebado, no sustento dos seus próprios vícios.
Os tranca-ruas vivem bêbados, sentados nas sarjetas e calçadas, promovendo desordens e arruaças. Num tempo que não vai muito longe, era mania de um deles, incendiar móveis, portas, paus e outros lixos que encostava numa parede do terreno, situado em frente à casa deles.
Há muitos anos havia uma senhora idosa, viúva que residia sozinha numa casa vizinha dos meliantes. A pobre velha era atormentada dia e noite até que se mudou. Mas você pensa que a loucura dos degenerados cessou? Enquanto não viram as três casas que pertenceram à infeliz, completamente vandalizadas, em ruínas, eles não sossegaram.
Essa gente é do tipo que não dorme sem antes ter feito o mal para alguém. Mas para os parentes, frequentadores da Igreja do bairro, eles são uns santos, vítimas de muita incompreensão.
O uso das drogas pesadas não é novidade entre eles. Há uma criança que padece em decorrência de afecção pulmonar crônica, adquirida no contato constante com o clima poluído pela fumaça dos cigarros dos malucos.
O ambiente é fétido, empestado, sujo, mal ventilado e mal iluminado. Há muita gente para pouco espaço. A tensão emocional é diuturna. As autoridades públicas do município não se importam muito com isso. Parece que pontes e asfalto das ruas, já os ocupam bastante.
Considero o senhor deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB), um dos maiores picaretas que Piracicaba já produziu.
Você já ouviu dizer que o malandro pra ser bom tem que fazer tudo certinho, bonitinho, sem borrões ou rasuras? Pois esse pernóstico é assim. É chato e largo igual a uma pá.
No tempo em que era mocinho, diziam que ele não era tão homem assim. Para terminar o curso, gratuito, de engenheiro agrônomo na ESALQ, fundou um cursinho supletivo com o qual enricou, ganhou notoriedade e lançou-se na política.
Esse, hoje já idoso senhor, presunçoso, considera que o poderio econômico, que amealhou por força dos engodos que propõe, é bem suficiente para manter a injustiça que lhe corrói até os ossos.
Foi guindado a prefeito uma ou duas vezes, fato que lhe inflou o ego delicadíssimo, proporcionando-lhe incentivo pra seguir em frente na carreira política.
Quando prefeito tinha como chefe da guarda municipal o já falecido Paulo de Castro que também, veja só, ministrava um curso de teosofia aqui nesta insigne cidade interiorana.
Do seu partido fazem parte o senhor Barjas Negri, que foi, salvo melhor juízo, naqueles tempos de Fernando Henrique Cardoso, ministro da saúde. Pois foi naquele tempo que vieram a lume as denúncias do envolvimento do primeiro, num bafafá nacional conhecido como o Escândalo das Sanguessugas.
Nesse esquemão estava o falecido Abel Pereira, proprietário da empreiteira CICAT, a única a vencer mais de trinta licitações públicas nestas terras piracicabanas. O detalhe a ser percebido, é que a tal empresa, só venceu as concorrências depois da posse do senhor Barjas Negri como prefeito.
Nas duas gestões de Barjas Negri ninguém mais tinha competência suficiente, para asfaltar ruas e levantar algumas paredes, do que o empreendedor proprietário da CICAT.
Vá agora saber se é sorte, ou parte com o Demônio: o cara foi reeleito e vai desfrutar, ao lado do Tiririca, durante longos quatro anos, todas as mumunhas inerentes ao cargo.
Isso tudo é pra quem pode não pra quem quer.
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