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A preferida

por Fernando Zocca, em 14.04.14

 

 

É desumano o espancamento que a chamada grande mídia vem impetrando contra o PT e a presidenta Dilma Rousseff.

Certamente que a possibilidade da reeleição fundamenta também esse tipo de tormento.

Não queremos exagerar, mas as atitudes criticas talvez tenham até ultrapassado os limites funcionais da oposição ao governo. 

Apesar de o povo saber que "ninguém chuta cachorro morto" e que só se joga pedra nas árvores que dão frutos, o desancamento insiste, batendo agora na tecla Petrobrás.

Entretanto não deixa de haver a consciência de que os documentos autorizadores da compra de 50% da refinaria de Pasadena, assinados pela então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, poderiam sofrer modificações nos seus objetivos.

Quem não sabe que a assinatura de uma simples procuração - por exemplo - que objetiva determinado fim, pode causar consequências inesperadas e danosas ao seu outorgante?

Quem desconhece o fato da criação dos freios de contenção, dos chamados projetos de vetores, no desenvolvimento das políticas da República?

Não se lança no mercado bólidos sem freio. Não pode haver, na vida pública, quem não tenha, ainda que involuntariamente, o comprometimento com o condenável, o "rabo preso".

Pois é neste exato momento, ano eleitoral, que busca a oposição, aplicar a pressão naquele pedal frenador; o tal fato supostamente poderia lhe trazer vantagens na redução da credibilidade da administração de sucesso.

Deus sabe, entretanto que, enquanto o peso e a quantidade dos benefícios proporcionados ao povo, pela politica do PT, forem maiores do que os supostos prejuízos, voluntários ou não, ela continuará sendo sempre a preferida.

É o que temos dito.   

 

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publicado às 19:11

Contra os Cruéis, a Crueldade

por Fernando Zocca, em 23.01.13

 

 

 

Não pode o rico saber o que sente o pobre, pois seus ambientes, hábitos e consumo, são bem diferentes.


Nem mesmo os experts nos exercícios da empatia seriam muito assertivos ao descrever estas realidades tão distintas.


É bem por isso que os mais afortunados não entendem, ou custam muito a compreender, os reclamos das pessoas mais humildes.


Para os saciados, que desde que acordam têm suas necessidades básicas satisfeitas, é complicado imaginar gente que não usa, ou muito raramente, vale-se diariamente, dos produtos destinados à higiene pessoal.


Como é que o sujeito habituado a ir e a voltar do trabalho, usando o carro, pode se solidarizar com o semelhante que precisa acordar muitas horas mais cedo, pra esperar o ônibus e gastar um tempão extra nos seus deslocamentos?


Não tem como o milionário achar que o aumento da tarifa de ônibus possa ser prejudicial ao trabalhador que percebe um salário mínimo mensal.


Uma cidade governada por milionários, com certeza, terá dificuldades em desenvolver programas básicos de saúde, transporte público, segurança e educação para o povo.


Então você pode ver na urbe muito asfalto novo, pontes, viadutos e dezenas de outras obras feitas com cimento, cal, areia, água, brita e ferro, mas com os atendimentos bastante deficientes, naqueles setores desamparados.


Os milionários que governam a cidade deveriam gastar um pouco do seu rico tempinho em visitar a periferia, atestar como anda a recepção nos postos de saúde, o que sente e pensa o usuário do transporte coletivo, o que dizem as crianças que se alfabetizam e o que acham as que deixaram as escolas.


Ser pobre não é demérito nenhum. Mas às vezes esta condição social é usada para justificar as mais cruéis formas de agressão e expressão da malignidade dos portadores das terríveis afecções mentais.


Contra os cruéis a sociedade deve usar a crueldade. Não tem como ser diferente. Não tem como pacificar, educar e sanar, se não for assim.


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publicado às 12:04

O Querelante Obstinado

por Fernando Zocca, em 26.09.12

Do jeito que a coisa vai indo é previsível que o tal transforme-se em lobisomem dentro de pouco tempo.

E esse prêmio aconteceria, é claro, em decorrência das atitudes dele, muito mais apegado às alegrias que lhe dão os transtornos causados aos outros.

O sujeito achou que deveria inovar a escrita comum. Então ao invés de seguir o preceito "se não ajudar, pelo menos não atrapalhe", o odiento decidiu não auxiliar, e ainda por cima, embaraçar o contexto da situação.

Avisado ele foi. Talvez quisesse reinventar a roda ou redescobrir o fogo. E as consequências não deixariam de ser outras.

Da mesma forma que o trabalhador aprende a usar o martelo sofrendo pancadas nos dedos, o tal só daria valor aos bons ensinamentos, depois que passasse alguns anos insones, com o corpo coberto por tufos e tufos de pêlos, a perambular pelas ruas, uivando nas noites de lua cheia.

Mas faz parte do progresso pessoal o aprendizado de que é desejando o bem, evitando as crueldades, que receberá dos outros, os benefícios dessas atitudes.

Quem vive a plantar ventos, não pode colher outra coisa que não seja tempestade.

Mas não é?

A ausência de compaixão não deixa de ser, para os especialistas, um sinal de que a tal personalidade seria bastante insensível; que o bem-estar, a saúde e o sossego alheios, não são muito importantes para ele.

O retorno a um estágio mais primitivo, talvez fosse indispensável ao querelante obstinado, para que aprendesse a valorar a pessoa dos próximos.

 

 

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publicado às 19:57

Soberba e Insensível

por Fernando Zocca, em 21.08.12

 

 

 

Quando falamos que a política dominante em Piracicaba está, há dezenas de anos equivocada, alguns respondem que haveria exagero na assertiva.


Não tem como negar que a destinação dos recursos financeiros para a construção de pontes, viadutos e asfaltamento das ruas já pavimentadas, desguarnecem alguns setores vitais da sociedade.


O número de moradores de rua, desempregados, pessoas viciadas em drogas, em álcool, e doentes que permanecem atualmente dia e noite na Praça José Bonifácio, nunca foi tão significativo.


No ataque ao monsenhor Jamil Nassif Abib, de 72 anos, quando celebrava a missa de domingo à noite (19), na Catedral de Piracicaba, é inegável a existência de alguns elementos frutos dessa orientação politica, interessada só nas obras de concreto.


Perceba meu querido leitor, que a ausência da sanidade, da educação e também da segurança pública, não deixa de ser um dos componentes notáveis desse ato criminoso e covarde.


Por que a politica do PSDB em Piracicaba, durante essas décadas todas em que ocupa o poder, haveria de se preocupar com a boa educação, o cuidado com a saúde e a segurança, se o que mais notabilizaria os seus dirigentes seria a fábrica de automóveis, o presídio e a suntuosidade do prédio da biblioteca pública?

 

É claro que alguns pagam caro por isso. Por falhas na educação básica, pessoas de bem sofrem diariamente, nos bairros periféricos, as agressões impunes praticadas por incivilizados, verdadeiros insanos desenfreados. E não tem como negar que essas mentes sejam frutos do descaso da política que não se preocupa com o cidadão comum.


Como é que se deixa de saber que a ausência da repressão ao uso de drogas, é a responsável por tanta loucura e violência contra pessoas e propriedades particulares?


Como não afirmar que as autoridades públicas não desconhecem a existência dos problemas e que simplesmente se omitem em buscar soluções?


Como você não pode afirmar que o cidadão eleito, não pensa em outra coisa que não seja única e exclusivamente nas ações que lhe garanta a permanência perene no cargo?


As pessoas sabem quem são os bandidos de uma rua. Os moradores conhecem quem depreda as casas desocupadas, espalha lixo, destrói os arbustos ornamentais e perturba o sossego público.


No entanto esses senhores, que ainda ocupam o poder, nada fazem alegando não lhes ser da competência, os tais problemas.


E um dos resultados é esse ocorrido com o padre Jamil Nassif Abib. Qual autoridade pública será a próxima vítima dessa sua política tão soberba e insensível? 

 

 

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publicado às 13:47






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