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O Serviço Municipal de Água e Esgoto (SEMAE) que durante mais de uma década foi dirigido pelo presidente do PSDB em Piracicaba, passou a apresentar, depois de um certo tempo, disfunção importante que resultou em protestos veementes na Câmara Municipal e processos no judiciário.
A hipótese da intenção do sucateamento da entidade, com objetivo de privatizá-la, foi praticamente confirmada diante da ineficiência dos serviços prestados à população, bem como pela total desorganização interna.
A exacerbação nos preços cobrados pelo fornecimento da água potável foi o gatilho desencadeador da revolta de grande parte da população. Com aumentos de 100% a 150% nas contas mensais milhares de consumidores viram-se inadimplentes. Um fato inusitado inaugurou-se nestes tempos de administração esquisita: o parcelamento do pagamento das contas do consumo da água.
A câmara municipal, apoio incontestável da política tucana em Piracicaba, ao negar-se a aprovar moções de repúdio, instauração da comissão parlamentar de inquérito, para frear as decisões equivocadas da administração, legislava sem no entanto o perceber, contra os interesses dos eleitores.
A ausência do senso crítico no partido favoreceu a falsa ideia de que a adesão às orientações da presidência era mais importante, para a manutenção da coesão partidária, do que a satisfação dos clamores do povo.
Há quem veja resíduos do nazismo/fascismo nas ações do presidente afastado do SEMAE. Diante da certeza do seu erro administrativo, lançou ele, contra a população, as suas injustiças, da mesma forma que Hitler, diante da derrota iminente, valeu-se do que chamava a solução final.
O certo é que o ministério público investiga as ocorrências. Os vários aumentos sucessivos dos preços dos serviços prestados pela entidade podem ser revogados.
Essa forma especial de ver e resolver os problemas levou muitos proprietários de piscinas de quintal a deixarem de lado aqueles folguedos do fim de semana. O usufruir das águas pode ser muito mais oneroso do que a carne, o carvão, a cerveja e a música dos tais ruidosos embalos festivos.
Com bom senso, equilíbrio, sensatez, é claro, os cálculos da contabilidade podem ser mais exatamente elaborados.
Superfaturar os preços não cai bem para quem está há tanto tempo exercendo a função de dirigir os negócios da cidade.
Imagine que outro dia ouvi um cidadão dizendo: “sorte tinha o Beethoven que, por ser surdo, livrou-se de ouvir o que não gostaria”.
Mas melhor mesmo do que uma simples piscina de água do SEMAE seria aquela repleta de dinheiro, igual a do Tio Patinhas.
Já imaginou o camarada chegando à tardezinha do serviço estafante do escritório chato e botando aquela sunga maneira joga-se de costas na piscina cheinha de dólares e moedas?
Até o sobrinho do Patinhas, o Pato Donald, namorado da Margarida, se sentiria tentado na aventura.
O bom de uma piscina dessas, de grana, é que não precisa de tratamento frequente com cloro. Ela não teria o inconveniente de, no caso de abandono, ser viveiro dos mosquitos causadores da Zika e da Dengue. As dos clubes sociais que se transformam em condomínios luxuosos também.
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É inegável, hoje em dia, que o poder pertence mesmo às mulheres. Só pra citar alguns exemplos veja quem governa a Argentina, o Chile, a Inglaterra, o Brasil e a Alemanha.
Os especialistas dizem que elas têm mais sensibilidade, delicadeza e afeto (semelhante ao de mãe) que lhes enriquece o espírito.
Muito mais suaves, não deixam de reconhecer acolhendo, os carentes e sofridos.
Essas características, entretanto, não são as únicas desse ser tão amável, amado. Quando portadoras de necessidades especiais, podem "trocar as bolas" de forma tão surpreendente que as consequências são devastadoras.
Podem acalmar-se em 7 minutos ou não. Às vezes nem isso demoram para alcançar a plenitude da paz.
Há casos em que a amabilidade, que algumas delas portam, não as livram das autocríticas por não sustentarem pelo menos 7 gatinhos abandonados.
Quem pode negar que elas são as melhores comerciantes, apresentadoras da TV, políticas, e jogadoras de futebol?
A delicadeza, a inteligência e a sensibilidade não as impedem de presidirem - por exemplo - a mesa diretora do legislativo.
Responda rápido, meu prezado leitor: não sairia do nosso velho quadro político o marasmo, a mesmice e o bucolismo se a querida vereadora Madalena do PSDB, fosse escolhida para dirigir os trabalhos da câmara municipal?
Perceba que não seriam somente o estado, o país ou a América do Sul os únicos a verem essa nova tela pintada com tais cores.
E por que não? Devemos valorizar a prata e o santo da casa. É ou não é?
Afinal a vereadora Madalena, que quando solteira morou numa casinha humilde, cujo quintal minúsculo era praticamente conectado ao meu, foi ou ainda é, amicíssima de pessoas da redondeza, diz ou não diz a que veio?
Olha, uma, duas, três, quatro, cinco, seis ou sete legislaturas seguidas, assim, sem sair de dentro, não incomodam quase ninguém, desde que o escolhido cumpra direitinho o seu papel.
Quero aproveitar a oportunidade para mandar meu abraço e os cumprimentos respeitosos à vereadora Madalena e a todos os demais componentes da Câmara Municipal.
É interessante esse fenômeno de você mesmo aumentar os seus próprios salários para alguém pagar.
Imagine o meu querido leitor, uma empresa com 30 funcionários que decidam majorar os seus ganhos mensais pagos pelos donos da empresa.
Se não houver a concordância dos dirigentes do empreendimento, dificilmente a pretensão se realiza.
No caso do aumento dos próprios vencimentos, efetivado pelos senhores vereadores de Piracicaba, a anuência certamente positivou-se, em decorrência da existência de fundos.
Não há dúvida de que o numerário, vindo anualmente lá do executivo e que, por não ter uso é comumente devolvido, nos finais dos anos legislativos, reforçará os ganhos mensais dos nobres senhores representantes dos seus eleitores.
A sobra do numerário que poderia financiar o transporte público gratuito para a população, ao invés disso, servirá para o engrandecimento pessoal dos eleitos.
Esse aumento dos próprios salários causou estranheza, em parte do eleitorado, durante a sessão que votou o tal benefício.
Houve protestos veementes vindos da plateia que acompanhava a reunião. No plenário somente um vereador votou contra a proposta de enriquecimento.
Pessoas mais exaltadas, talvez com maior instabilidade emocional, puseram-se em bate-bocas homéricos, que nenhum proveito trouxeram para o decoro da casa.
Vai longe o tempo em que o cidadão se candidatava por ideal. Ou seja, o sujeito se apresentava para o exercício da legislatura em troca do que não era salário.
O glamour do cargo, o destaque oferecido por ele na sociedade, motivava o cidadão comum a candidatar-se. Nos dias atuais, torna-se cada vez mais torpe a prática do tal papel.
Parece-nos que a função hoje se tornou muito mal vista, porém suficientemente remunerada.
Mas, mal vista ou não, gratuita ou remunerada, a atribuição do vereador é a de servir ao povo. E este servir, além das moções e sessões de prestigiamento, é feito de elaborar normas que, em tese, facilitariam a vida do cidadão pagador de impostos.
Bem diferente do que produz - por exemplo - um operário da fábrica de televisores, que num ano é o corresponsável por cinco ou 10 mil aparelhos, ganhando em troca, no máximo R$ 5 mil mensais, um vereador poderá elaborar dois ou três projetos denominadores de bairros ou ruas e receber por isso salários que passam dos R$ 10 mil por mês.
E perceba meu querido leitor, que a fonte deste dinheiro é o cidadão que paga o IPTU, as taxas de poder de polícia, de iluminação e de ISSQN.
Bom, eu não sei onde está a sensatez popular de aceitar o aumento das suas próprias obrigações em troca de, com o devido respeito, coisa nenhuma.
Doutora Lorca. Foto: Internet
Com a rejeição do projeto de lei de autoria do vereador José Antônio Fernandes Paiva (PT) que impede a contratação de parentes, Piracicaba está dizendo sim ao nepotismo.
Nepotismo é a contratação de parentes, feita por quem ocupa cargo na administração como prefeito, presidente da câmara, vereador e secretário municipal.
Contratação cruzada seria a nomeação de um parente por um colega de partido. Por exemplo: o vereador J manda contratar o filho do secretário B, e este, por sua vez, indica um filho do vereador J.
O projeto do vereador Paiva visava inserir na Lei Orgânica do Município, que nada mais é do que a “constituição” da cidade, a proibição deste hábito nocivo existente na política brasileira desde há mito tempo.
Para que houvesse a eliminação deste velho costume seriam necessários 16 votos a favor. Mas votaram contra o projeto os vereadores José Aparecido Longatto, Carlos Gomes da Silva, Matheus Herler, Luis Arruda, Pedro Cruz e Pedro Kawai,
Não votaram os vereadores João Manoel dos Santos, José Benedito Lopes, Márcia Pacheco, Paulo Campos e Paulo Henrique Paranhos.
O projeto reformador tramitava na Câmara de Vereadores desde 2011 e causava polêmica por impedir a manutenção dos tais atos administrativos fundados mais em laços de parentesco e simpatia do que na eficiência profissional dos candidatos à ocupação das vagas de trabalho.
Na verdade, a rejeição deste projeto do vereador Paiva significa a negação do mérito; representa o impedimento da inserção da meritocracia na combalida administração pública.
Pessoas são contratadas não por serem mais eficientes e destacarem-se nas suas áreas de atuação, mas por terem parentes que já ocupam cargos na máquina administrativa.
Com este tipo de postura legislativa, desequilíbrios gravíssimos continuarão ocorrendo na sociedade, gerando sérias consequências sociais e comprometimento do desenvolvimento econômico.
Mais uma vez, Piracicaba perdeu a chance de se destacar, saindo na frente, instaurando ações de uma tendência democrática predominante no mundo civilizado.
Pudemos assistir ontem, pela TV, parte dos trabalhos de abertura do ano legislativo, na Câmara Municipal de Piracicaba.
Das autoridades que usaram a tribuna destacou-se o vereador Capitão Gomes que, dentre outros assuntos, salientou a infelicidade do governo do Estado de S. Paulo, ao usar o Direito e a força para desalojar o pessoal que ocupava o Pinheirinho.
O nobre legislador lembrou também que a construção do presídio aqui em Piracicaba, pretendida pelo PSDB, justamente no local onde está projetado, poderá facilitar o resgate de presos, cujos comparsas se utilizariam do rio.
O parlamentar salientou ainda que a facilidade dos meliantes, em usar explosivos, poderia comprometer o abastecimento de gás de regiões densamente povoadas.
Os gasodutos que passam pelas pontes seriam alvos fáceis, para quem quisesse causar danos de grande monta, à cidade.
A instalação do presídio traria também para cá, os familiares dos presos e este tipo de “turismo”, não interessaria aos eleitores.
O PSDB, juntamente com o Jornal de Piracicaba, tradicional órgão de comunicação social, propriedade do espólio da falecida doutora Antonieta Rosalina da Cunha Losso Pedroso, têm desfraldado essa bandeira de concreto e cimento para os piracicabanos há muitos e muitos anos.
São pontes, viadutos, asfalto, prédios suntuosos e uma imensidão de obras que não têm mais fim.
Enquanto isso a população mais humilde, mais carente, vê o sistema público de saúde e educacional deteriorar-se a cada dia.
Atualmente quem segue a orientação do PSDB e do Jornal de Piracicaba não pode encontrar outras coisas que não sejam pontes, viadutos e asfalto sem vida.
03/02/12
Você gosta de bolinhos de bacalhau? E de coxinhas então? Hum... Já imaginou você longe de casa e justamente, na hora do almoço, encontrar uma pastelaria, de onde sai aquele aroma de salgadinhos da hora?
Você até pode entrar, sentar-se e fazer o pedido dos acepipes acompanhados de um guaraná geladíssimo. Tudo bem podem considerar meio brega a alternativa, mas se você – que mora longe - está no seu local de trabalho qual outra escolha teria?
Se a residência situa-se na periferia e o trabalho está na região central da cidade, o alimentar-se no pasteleiro sai bem mais em conta.
E depois tem mais: durante o expediente, em estando você esfomeado, pode muito bem deixar o escritório e de leve, dar uma saída rapidinha, pra degustar aquelas delícias. Já imaginou?
Repare que a toda hora entra no balcão envidraçado aquelas coisinhas leves pra serem saboreadas. Se você é daqueles que não “dá tábua” e gosta do produto, pra que recusar?
Mas olha: cuidado com o peso. A gente está perdendo os cabelos de tanto saber que o agregar em excesso esse tipo de matéria, pode trazer graves problema de ordem física.
Perceba que até a parceira, velha companheira de longa data, pode sentir, no âmago das estruturas, a incúria que leva a tanta safadeza.
É melhor ter cuidado e pagar certinho os débitos feitos. Todos nós sabemos que a cobrança é implacável.
O ser médico e a ocupação de cargo eletivo não tornam respeitável a ratazana rabuda que desvia verbas públicas.
O rato de bueiro que engordou, desviando para si os dinheiros que pertenciam à coletividade, e que agora se vê surpreendido pela polícia, diante o testemunho da nação toda, além de cumprir a pena destinada a esse tipo de criminoso, deve também devolver o que subtraiu.
Esse tipo de animal safado pode até ter a consciência (mas não se preocupa) de que quando retira para si, os milhões e milhões de reais, das burras da administração pública, promove a deterioração das instituições necessárias do Estado.
Então quando o meu amigo leitor percebe que um determinado político enriqueceu assim de uma hora para outra, durante a sua gestão, pode ter a certeza de que ou a saúde, ou o ensino, ou até mesmo o desenvolvimento urbano do local onde ele atua, estarão arruinados.
O grupo corrupto, numa administração, assemelha-se ao tumor que se instala no organismo vivo. A elevação mórbida se fortalece com os nutrientes apartados da integridade dos sistemas.
Da mesma forma que, para a sobrevivência do corpo seja preciso a extirpação da anomalia, a prisão dos corruptos é indispensável para a sobrevivência do Estado.
Cadeia na bandidagem!
20/05/11
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