Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Informação e entretenimento. Colabore com a manutenção do Blog. Doe a partir de R$ 10 depositando na conta 0014675-0. Agência 3008. Caixa Econômica Federal.
Presidente do Conselho de Estado da República de Cuba
A blogueira cubana Yoani Sanches, que desembarcou recentemente no Brasil, vem recebendo hostilizações de grupos representantes do regime criticado por ela.
A jovem, por meio das publicações, que faz no seu blog, queixa-se da falta de liberdade para expressar-se em Cuba.
As barreiras impostas, pelo governo de Raul Castro, ao direito básico de ir e vir, são também os motivadores centrais do inconformismo da ativista.
Não resta dúvida de que os obstáculos, impostos aos cidadãos cubanos, teriam origem (são bem semelhantes) nas disposições legais, da monarquia europeia, que impedia, nos séculos passados, o trânsito livre das pessoas.
Em retaliação aos protestos da blogueira Yoani, o regime cubano a oprimiria com perseguições, interrogatórios e uma série de obstáculos ao seu bem-estar.
Diante da recepção hostil, ocorrida em Recife, Yoani Sanchez disse que era manifestação própria da democracia, que ela desejava ver implantada em sua terra natal.
Os obstáculos enfrentados pela blogueira, em Cuba, a teriam feito remeter suas matérias por e-mail, para conhecidos na Espanha, de onde, por um período, eram publicados.
Ao contrário dos milhares e milhares de cubanos que deixaram o país, durante décadas, buscando refúgio principalmente na Flórida, nos Estados Unidos, Yoani não quer abandonar o lugar onde nasceu.
É fato notório que o obsoletismo industrial tem mantido o padrão de vida, do cidadão cubano, bem abaixo do de quase todos os países sul-americanos.
A China continental e a Coréia do Norte, que também regem-se pelo regime semelhante ao cubano, demonstram progressos tecnológicos não obtidos pela ilha de Raul.
Yoani certamente não desconhece que uma das estratégias do poder criticado é devolver, as críticas recebidas, com induções a comportamentos resultantes em fracassos pessoais sucessivos.
Já no finalzinho da vida Fidel Castro, o imperador perpétuo de Cuba, vendo o seu reino completamente caquético, alia-se aos norte-americanos e tira Hugo Chaves de cena.
O presidente Hugo, que por manobras mil, tornava-se mais um déspota latino-americano, armava seu país com fuzis, tanques, canhões, aviões e navios, comprados da Rússia, sob os olhares angustiados de Washington.
Mas como o tio San se livraria do "libertador" venezuelano, se a economia norte-americana dependia do petróleo dos hermanos?
Não teria chegado em melhor hora o tal câncer na região da "virilha' do senhor presidente. E nem teria sido tão providencial a medicina praticada em Cuba.
Para o alívio do Tio Sam, Chaves ainda continua fora dos palcos políticos e são tênues as esperanças de que possa realmente voltar.
A hegemonia de Washington, nas Américas, ainda é incontestável. Só mesmo a produção industrial da China pôde balançar o poderio norte-americano no setor.
Entretanto a história é testemunha de que os norte-americanos usufruem do desenvolvimento pleno, dos prazeres, do progresso e da vida luxuosa, quando a fabricação de material bélico é incrementada, pelas intervenções militares ou guerras em outros países.
A produção cultural ianque penetra vigorosamente nas culturas alienígenas, produzindo transformações geradoras de conflitos, não raras vezes mortais.
Entretanto, com a disseminação das fábricas de automóveis, aviões e computadores por todo o mundo, especialmente no oriente, pode-se dizer que os Estados Unidos não são mais aquele.
Tentando resolver a questão da extensão dos planos de saúde pública a todos os cidadãos, o controle da venda de armas, Obama aumenta a carga de impostos a serem pagos pelos mais ricos.
Questões internas entretem a atenção dos eleitores até que um grande conflito armado externo, polarize as forças produtivas da famosa indústria norte-americana de armas.
Os imperadores perenes Fidel e Raul Castro negaram pela décima nona vez, o direito da blogueira cubana Yoani Sánchez (foto) de sair e voltar para o seu país, na hora em que bem entender.
Ela está impedida ilegalmente de sair de Cuba, bem como tem o direito de se expressar na internet, limitado pela política equivocada, do regime castrista.
Desde 1959 os imperadores vitalícios Fidel e Raul Castro conduzem de tal forma, a política cubana que o país se vê, ainda hoje, atolado num incrível obsoletismo industrial e inacreditável atraso cultural.
A tal orientação ideológica transforma também o estado, num vergonhoso violador, dos mais elementares direitos individuais.
Yoani Sánchez é opositora da política dos Imperadores e isso lhe tem custado uma forte discriminação, por parte das autoridades governamentais da ilha.
Apesar de ter autorização brasileira para vir ao Brasil, Yoani não obteve o consentimento para sair de Cuba.
Na tarde de ontem (03/03), ela postou no Twitter a mensagem "Não há surpresas. Voltaram a me negar a permissão de saída. É a ocasião de número 19 em que me violam o direito de entrar e sair do meu país".
Yoani, que luta pelo respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos, gravou a conversa que teve com os funcionários, durante a entrevista que lhe concederia, ou não, o visto para deixar Cuba.
Ouça o diálogo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.