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Essa história de dossiê que surgiu agora na mídia, envolvendo pessoas determinadas a espionar políticos candidatos, nós aqui em Piracicaba, já conhecemos.
Aconteceu durante uma eleição para prefeito; os ingredientes dessa receita deram muito pano pra manga, do mesmo jeito que ocorre agora.
Se não me engano, o grupo que atualmente ocupa o poder municipal e representa o coronelismo autoritário, providenciou a impressão de um jornal, com acusações sobre gente do partido dos trabalhadores e, pela imprensa fez um auê dos infernos.
A grande jogada nisso tudo é a culpa que se joga no alheio. Entende-se que seja essa confusão, formada por gente do partido, desejosa de ajudar, mas que não se dá bem, quando o objetivo da estratégia falha.
Então, para não ficar mal na fita, lançam a culpa no adversário político. Se não me engano isso deu certo aqui em Piracicaba.
Basicamente os ingredientes e a receita dessa mixórdia são simples: um documento com acusações; a descoberta desse documento; a imputação do suposto crime ao adversário político e, logo em seguida, a publicidade do “fato criminoso”.
Ou seja: os documentos são falsos e os crimes neles relatados também são falsos. Mas a tentativa de difamar é verdadeira e é atribuída, com toda a veemência, ao adverso.
A intenção é a de formar, no público, uma opinião negativa sobre o contrário. Seria o mesmo que atear fogo no Reichstag e depois botar a culpa nos comunistas. Você entende?
Isso tudo por causa das eleições. Essa bagunça faz parte do jeito que alguns políticos têm pra chegar ou se manter lá nas sinecuras vergonhosas. Enquanto isso a miséria corrói a sociedade.