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Esse mensalão que rola hoje é semelhante ao do PSDB do Sérgio Mota e Fernando Henrique Cardoso. A diferença entre eles consiste no fato de que o daquele, houve a alcaguetagem de um frustrado.
Quem não se recorda do zunzum que havia na imprensa, no período em que o PSDB estava na presidência da República? O que se comentava era que o então Ministro das Comunicações Sérgio Motta obtinha o apoio de parlamentares, da mesma forma que esse suposto jeito julgado hoje.
Entretanto no esquema do PSDB não havia um Roberto Jefferson que, contrariado, deu com a língua nos dentes.
No maracutaia das ambulâncias, do qual participou a empresa Planan, os Vedoin, e Barjas Negri, não sobrou nada que pudesse embasar recriminações oficiais.
Na mutreta do atual prefeito de Piracicaba, quem poderia comprometê-lo seriamente era o seu ex-chefe de gabinete, o senhor Abel Pereira. Abel, como todos sabem, era dono da empreiteira CICAT que em troca do financiamento das campanhas do Barjas, recebeu a vitória em mais de 30 licitações.
Portanto, entre as embrulhadas que hoje aparecem com destaque na TV, e aquelas havidas no período peessedebista, a diferença consiste única e exclusivamente na delação.
A trapalhada é a mesma.
Não que eu considere equivocados os acontecimentos presenciados hoje no Supremo Tribunal Federal. De forma nenhuma. Entretanto, em que pese o tempo decorrido, os deslizes praticados pelo PSDB deveriam vir à lume e explicados à população.
De uma coisa você pode ter a certeza, meu querido leitor: a técnica das manobras do PSDB em cometer os descalabros sem ser pego, supera em muito, qualquer outra.
A linha Lilás do Metro de São Paulo é um exemplo do que se comenta. Nesse caso, sabia-se, com antecedência de meses, qual seria a empreiteira vencedora das licitações.
Com relação às contas apresentadas pela administração do senhor Barjas Negri, os tribunais as têm reprovado invariavelmente. As causas disso tudo, não deixariam de ser a inobservância da aplicação das verbas na educação, saúde e segurança municipais.
A prioridade do PSDB em Piracicaba, como todo mundo sabe, é a construção de obras voluptuosas.
Assim, pontes, viadutos, passarela e tudo o mais que significa o uso de cimento, ferro, areia, cal, tijolos e licitações têm a atenção da prefeitura.
Veja: não é de hoje que as reclamações do mau atendimento nos setores da saúde, educação, transporte público e segurança do município são tão evidentes.
E pelo que se pode perceber, continuarão do mesmo jeito.
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Com o mesmo cinismo com que o poder político corrupto, de um determinado lugar, invade e destrói preciosidades das suas vítimas, pode ele mais tarde, tentar compensá-las com algumas bijuterias.
O mando político condenável busca dividir para governar. Para ele não há escrúpulo ao lançar os filhos contra os pais, esposa contra marido e nem de contribuir para a demolição da casa deles.
A autoridade política prevaricadora, que se preza, orgulha-se de trocar espelhos, pentes, canivetes e panelas por ouro puro.
Não fariam parte desse grupo, todos aqueles que não se dispusessem a vencer, incendiando um prato com pinga afirmando poder queimar as águas dos rios.
Poderíamos dizer também que essa mentalidade devassa seria responsável pela política econômica que permite a tomada de empréstimos bancários lá no exterior, pagando 6% ao ano, e o repasse aqui no Brasil, do mesmo capital, cobrando 12% ao mês.
Numa cidade onde impera a corrupção, a mediocridade é a que mais recebe prêmios. Os que se destacam são de certa forma, vistos como ameaças potenciais aos desejosos de manter perenes os benefícios das mamatas e sinecuras.
Premiando o fracasso e condenando o sucesso, o mau homem público considera-se inatingível, enriquecendo cada vez mais, ao passo que as obras que se destinariam às populações de baixa renda, deterioram-se sem nunca terem chegado à conclusão.
Se o Brasil é mesmo o pais do presente, deve começar a punir os corruptos obrigando-os inclusive, a devolver o que foi indevidamente retirado.
Mudando de assunto: Veja no vídeo abaixo uma homenagem aos nossos irmãozinhos com a síndrome de down.
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