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Não é difícil encontrar componentes comuns entre os ataques ocorridos em Paris no dia 13 de novembro, o desastre em Mariana (MG), e a "pauta-bomba" do Eduardo Cunha.
Todas essas ocorrências ocasionaram grandes prejuízos materiais. Nas duas primeiras houveram mortes.
A causa do morticínio na capital francesa foi a atuação da França no litígio que envolve o governo Sírio.
O maior interessado na manutenção do "status quo" naquele país (Síria) é, sem dúvida, o ditador Bashar Al-Assad e seus apoiadores.
No caso de Mariana (MG), a empresa Samarco Mineração S.A. - Vale do Rio Doce, de forma negligente, mantinha as barragens contensoras da lama contaminada.
A omissão na execução dos reforços, nas estruturas do represamento, ocasionou o rompimento devastador.
Eduardo Cunha, querendo punir atitudes do executivo federal, consideradas por ele condenáveis, elaborou a "pauta-bomba" cujo objetivo era o de criar, para o governo, obrigações impagáveis.
Pode-se encontrar muita autoafirmação no comportamento dos responsáveis diretos por tanta dor. A manutenção, por meios violentos e injustos, de tantos privilégios, desconsidera qualquer princípio de valoração da vida.
Não deixa de haver muita ingenuidade na crença de que todas essas desgraças tiveram origem na mídia. Há mais rebeldia, revolta, contra as reprovações ao governo Sírio, às ações dos donos da Samarco, e do senhor Eduardo Cunha, do que propriamente quaisquer outros motivos desencadeadores.
Com bastante razão estariam os que aceitam a tese de que todos esses males não passaram de retaliação pelas contrariedades; na verdade uma forma de vingança dos derrotados.
As soluções para esses problemas todos seriam a destituição do governo déspota Sírio, a condenação - na área cível e criminal - dos proprietários da empresa Samarco e a cassação do mandato do deputado Cunha com a consequente repatriação dos dólares recheadores das suas contas na Suíça.
A teimosia, a perseveração, tanto do ditador Sírio, dos donos da Samarco, (que garantiam não haver perigo de rompimento das barragens), quanto do deputado federal Eduardo Cunha, são entidades psiquiátricas, passíveis de atenção especializada.
Chama-se "tiro pela culatra" o fracasso na atribuição, aos outros, da culpa pelos danos causados por si mesmo.
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0 que você responderia para alguém que lhe dissesse "o dinheiro é meu e o dou a quem eu quero"?
O ciúme que tal disposição de vontade faria emergir não autorizaria ninguém a reter, a título de compensação, importâncias posteriores destinadas ao mesmo beneficiário.
Ou seja, as atitudes baseadas no raciocínio "Ah, ele recebeu o que não era dele, explorou fulano ou cicrano, e por isso eu não vou repassar", enquadraria o sujeito no crime de apropriação indébita.
Na verdade o camarada que assim age não faria, outra vez equivocadamente, nada mais do que a justiça pelas próprias mãos.
O sentimento de "injustiça" que doações em dinheiro provocariam no indignado, impediriam-no de compreender que as propriedades legítimas podem ser destinadas a quem melhor aprouver os seus donos.
Em outras palavras "cada um faz o que quer com o que lhe pertence", até o momento em que seja declarado jucidialmente incapaz.
"Dar a cada um o que é seu" fundamenta o raciocínio jurídico, embasa o equilíbrio e promove a pacificação.
Eu não me sentiria nada bem se mantivesse comigo algo que não me pertencesse. Para manter a saúde e o bem-estar procuraria devolver, o mais rapidamente possível, tudo o que não fosse meu.
Ninguém poderia dizer ser proprietário de algo cuja aquisição não fosse legitima.
Mas há quem não se preocupe muito com isso. Cada um sabe de si.
É ou não é?
A diferença entre os países civilizados e os ainda deficientes você observa também na observância das leis.
Nas nações imaturas existem normas, regras e leis regulando tudo, mas nem sempre elas funcionam quando necessário.
Por exemplo: uma determinada câmara municipal promulga a lei que coibe a perturbação do sossego público depois das 22 horas.
Isso inclui ensaios de bandas nos quintais ou garagens, churrascos comemorativos, funcionamento de bares onde a algazarra perturba a vizinhança, e tudo o mais que possa impedir o bem estar público durante o horário noturno.
Entretanto os mais imbecis ou alcoólatras incorrigíveis, mesmo sabedores das tais determinações, fazem de conta que isso seria inexistente, violando assim, as avenças feitas, na maior cara de pau.
Levado o problema ao judiciário e percebendo que as consequências do desrespeito lhes poderia custar muito caro, buscam os tais insanos, por meios inclusive das crenças e práticas religiosas, demover a vitima do seu pedido de reparação.
Conseguido o intento tornam, os malucos, a vida daquele que supostamente estava amparado pela lei, num verdadeiro inferno, digno dos regimes mais injustos e violentos da face da terra.
Por outro lado você perceba que, numa situação praticamente semelhante, o pessoal do Rock, ao comemorar certa efeméride em Londres, teve o microfone cortado depois que a festança passou do horário prescrito na lei.
Ou seja, os políticos numa determinada comunidade, mais lenta, mais devagar, em troca das promessas de voto, que lhes garantirão outros quatro anos do bem-bom, atuam contra as próprias normas aprovadas pela instituição que os abriga.
Isso infelizmente significa que mais vale as vantagens pessoais que lhes dão o cargo, do que a aplicação da lei que, em tese, solucionaria um conflito social.
E você veja, meu querido leitor que é exatamente nesse exato momento em que se aproximam as eleições, que os mesmos descarados se apresentam novamente, pedindo a sua concordância para que continuem a praticar as loucuras mil que os caracterizam.
A Constituição da República deveria consagrar o direito do cidadão demonstrar o seu desagrado, com os políticos, instituindo o voto facultativo.
Eu particularmente, com o devido respeito, não contribuirei com o meu voto, para que as injustiças e maldades continuem acontecendo.
16/07/12
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