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A Internet tem essa característica de proporcionar oportunidade para a manifestação e expressão do pensamento nunca antes havida em toda a história da humanidade.
Imagina como era na Idade Média. O sujeito falava de um púlpito e pronto, em não havendo como responder, tudo o que fora dito ali era tido como verdadeiro.
O sujeito no século XVI ou XVII expressava sua opinião por meio dum folheto ou jornal e, em não tendo forma nenhuma de contestação, pimba, lá estava a “verdade verdadeira” dos fatos contra quem quer que fosse.
Na década de 1930 o cidadão falava nos programas de rádio e não havendo como o contribuinte demonstrar a sua versão, pronto, ali estavam os fatos que se tornavam, com o passar do tempo, incontestes.
Em 1974/1975 o nobilíssimo edil, mesmo eleito com 500 votos, ou menos, discursando na tribuna da câmara municipal, faria ter contra os prováveis desafetos opiniões dificilmente contraditadas.
E você sabe: a opinião pública é uma onda tão poderosa que tanto pode dignificar incluindo as pessoas como demonizá-las excluindo-as. A opinião pública tanto põe como tira gente do poder.
Mas, essas dinâmicas todas, das opiniões que não são contestadas, não diferem daquela em que o sujeito ao ouvir uma fofoca, um mexerico, acredita prontamente, independente de ouvir a versão daquele contra quem falam mal.
Os discursos da oposição tornam-se equivocadíssimos quando se baseiam nas opiniões próprias distantes da realidade dos fatos.
Quando a fundamentação toda do raciocínio oposicionista funda-se no “ouvir dizer”, na suspeita, na fofoca, no mexerico dos enxeridos, certamente gerará manifestações não condizentes com a verdade.
Um acontecimento não tem somente um lado relatado por aqueles que o vivenciam. Há outras versões e, quando falam muito sobre um mesmo assunto, batem numa mesma tecla, fazendo o tal de “cavalo de batalha”, pode ter a certeza de que não existe tanta pureza assim nos relatos.
Pois não existe, nos processos judiciais, o conluio, a combinação de duas, três ou mais pessoas, para manterem certas versões que mais interessariam à parte defendida?
Numa classe de alunos há aqueles que aprendem melhor os ensinamentos do mestre, da mesma forma que não deixa de haver os que não conseguem entender as explicações de jeito nenhum.
E não é porque a realidade da turma retardatária seja causadora de muito incômodo que os melhores mestres deixarão de avançar na matéria. E muito menos o bom professor ralhará, ou chamará a atenção, dos que se destacam tirando as melhores notas.
Entretanto ainda existe, meu amigo, você pode acreditar, mentes tão brilhantes que em vez de promoverem os atrasadinhos, investigarem as causas dos tamanhos empacamentos, das lerdezas, resolvem punir os alunos que aprendem mais facilmente os ensinamentos.
Ou seja, o professor que assim age não estaria, mas não estaria mesmo, apto a promover o progresso dos seus alunos, da sua escola, da sua cidade, do seu estado, e muito menos do seu país.
Ora o mestre que, ao contrário de privilegiar os que aprendem a matéria, os pune, regozijando-se com os revoltados, sinaliza que, ou não tem a capacidade suficiente para ensinar os retardadinhos, demonstrando medo deles, ou os que aprendem fácil, fazem surgir nele, um ciúme inconfessável passível de censura.
Quando Jesus e a Igreja Católica dão preferência aos mais pobres, humildes, mansos de coração, não a dão aos revoltados, aos cruéis, aos odientos, caluniadores, difamadores, pedófilos, que destroem as casas do quarteirão, matam os cães da vizinhança, depredam as árvores, ameaçam e constrangem crianças e velhos.
Aos que praticam essas barbaridades todas, caberia o arrependimento, a mudança de comportamento, “o morrer para o pecado”, a metanoia, e o compromisso com Jesus Cristo.
Demonstram compaixão aos que transgridem as leis aqueles que lhes mostram os erros, os equívocos, admoestando-os, chamando-lhes a atenção para que deixem de trilhar os maus caminhos, os maus costumes.
Da mesma forma que aquele que não vê a remela no próprio olho apontando, com insistência, o formato do olho alheio, a oposição, descuidando dos delitos praticados por si, cacareja os supostos desvios do governo.
E se, é claro, a oposição inquieta, reivindicativa e querelante pratica (ou praticou) o que condena, será indubitavelmente, também condenada.
Faz parte do ônus da vitória ter de suportar o descontentamento dos vencidos. Mas vem cá… Criticar só por criticar, não tem outro sentido do que o de demonstrar certa inquietude patológica.
Imagina se tem cabimento culpar o defensor pela condenação do réu, sabida e comprovadamente, cometedor do crime?
A pena do delito criminal é circunscrita ao criminoso. Por exemplo: não pode ser isento do castigo aquele que, por ter alguém xingado sua mãe, dentro do ônibus, atropela propositalmente um cachorro, rouba a corrente de ouro de uma transeunte ou dispara contra o proprietário do trailer de lanches.
Imagine se “cola” justificar os crimes dizendo que fez isso tudo por estar ofendido, sua mãe foi xingada, ou blasfemaram.
Da mesma forma, ressalvadas as devidas proporções e os nexos, que culpa teria o administrador público, nos crimes praticados por alguém nomeado antes, por ele, com base nas informações de que era um ótimo funcionário?
Num destes dias o presidente dos Estados Unidos Barack Obama discursava, na Casa Branca, sobre a aceitação, pelos tribunais norte-americanos, dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Durante a sua fala alguém começou a protestar insistentemente, quando então o presidente disse que ele – o que protestava – estava na casa dele – Obama – e que portanto deveria calar-se.
E é mais ou menos isso; é por aí. Enquanto o ocupante do cargo estiver legalmente exercendo a função, é ele quem manda. A casa é dele.
E não adiantam as tentativas de desalojamento com calúnias sob temas de pedofilia, inadimplência ou blasfêmia. Se querem a devolução da casa, o desalojamento dos seus ocupantes, é melhor procurar as vias legais, tipo impeachment, se houverem motivos, é claro.
Hoje o cidadão com 16 anos já tem noção do que seja certo ou errado, lícito ou ilícito, portanto deve responder criminalmente por seus atos. A ignorância – desde os tempos da Roma antiga – não exime ninguém das penas.
Cabe ao Judiciário, diante dos casos concretos, reais, analisar as provas, tanto as contrárias, quanto as favoráveis, existentes em relação aos acusados com 16 anos.
Nas reuniões dos grupos onde não há a sinceridade é muito comum a troca da identidade de um ou outro componente quando então se fala dele, na presença dele mesmo, sem que ele nem perceba.
Por exemplo: o José foi ao Fórum durante a tarde e, à noite, quando participa da reunião da associação dos moradores do bairro, pode ouvir durante longos minutos, a arenga de que o "Joaquim" ficou o dia todo no Fórum "mexendo" com papéis e "aprontando" alguma coisa.
Se a Maria, mulher do José, por um motivo ou outro deixou de mandar capinar o quintal, o José poderá ouvir que a "Márcia" é uma "braço curto", preguiçosa e que na casa dela nem mesa e cadeira tem.
Quando o filho do José bate de forma estrepitosa na porta do banheiro da sua casa, haverá a possibilidade de o José experienciar os comentários de que o filho do "Joaquim" é agressivo e violento.
Essa simulação toda, perdurante por anos e anos a fio, teria por base a crença de que o tal José seria portador de um segredo, de uma verdade criminosa, sobre a qual, se perguntado diretamente, ele, com certeza, negaria.
Essa troca de conformidade ocorre também nos delírios psicóticos nos quais o doente elabora uma situação na qual ele "faz" o outro experienciar o que ele mesmo está sentindo.
Assim, se a comunidade aplaude o José, por seus feitos, o Laerte, com ciúme, dirá que, na verdade, o José está abandonado, isolado, sendo sua presença completamente dispensável.
O que o Laerte faz, com essa projeção, é compensar - para manter o seu prestígio, e a liderança, no grupo familiar - algumas deficiências que podem ser estruturais, (morfológicas) e culturais como o analfabetismo.
Nesse relacionamento fingido, desleal, entre a associação dos moradores do bairro e o indivíduo, os feedbacks alimentados por mexericos são danosos e, se não obstados a tempo, podem tornar-se boatos causadores de danos morais terríveis.
Da calúnia pode surgir o assédio moral criminoso (objetos do tráfico de influência nas entidades de classe e governamentais), exercido pelo próprio grupo frequentado pela vítima.
Não há dúvidas de que a personalidade machista-intolerante-excludente, da maioria dos integrantes grupais, é refratária aos ensinamentos cristãos.
Nessa vicissitude, a frase "Deus me livre dos amigos, porque dos inimigos cuido eu", é bem propícia.
Orlando Sabino ao lado dos policiais que o prenderam em 1972. Foto: Internet
Não é nada incomum a existência de sujeitos que, depois de velhos, aposentados, passam a viver pelas esquinas a fofocarem feito velhotas desgostosas.
Já vi, ouvi e li opiniões de "especialistas" afirmando ser a fofoca uma espécie de "válvula de escape", pela qual as pessoas descarregam as suas loucuras diárias.
É claro que não deixa de haver certo alívio emocional para quem fofoca. Entretanto para o objeto das murmurações, a situação pode não permanecer assim tão sossegada.
Não há dúvida de que esse "falar pelas costas" pode causar sérios danos morais e até materiais às vítimas da maledicência.
Quem nunca ouviu as histórias sobre os injustamente condenados pelo judiciário, ou trancafiados nos hospitais psiquiátricos, sem que tivessem feito algo justificador das condenações?
O caso de Orlando Sabino, o "monstro" de Capinópolis (MG) que, no início da década de 1970, teria aterrorizado o Triângulo Mineiro, matando pessoas e animais, ilustra bem o assunto.
Relatam alguns que Sabino teria matado mais de 20 pessoas e perto de 100 animais entre bois e bezerros em 1972. Ele usaria o pretexto de emprestar uma xícara de açúcar ou de sal para se aproximar dos donos dos sítios e fazendas.
Diziam que Sabino agia dessa maneira por vingança, porque quando ainda menino, presenciou seu pai sendo assassinado ao cobrar uma dívida.
Por ocorrerem as mortes em locais distantes uns dos outros, comentavam os fofoqueiros, que Sabino fizera um pacto com o Demônio e que, por isso, aparecia em diversos lugares ao mesmo tempo.
Em março de 1972, depois de mais de 40 dias de perseguição, o acusado foi preso às margens do rio Paranaíba, perto de Ipiaçu (MG). Ele estava assustadíssimo e tremia de medo.
Sabino era negro, tinha naquela época 30 anos e, depois de preso foi exibido ao público, que fazia fila, na cadeia de Capinópolis, para vê-lo.
Apesar das sérias acusações contra Sabino, muita gente acreditava na sua ingenuidade, atribuindo à violência moral e física, as confissões feitas por ele às autoridades.
Médicos diagnosticaram esquizofrenia e Orlando Sabino passou boa parte de sua vida num hospício.
Os que conheciam o tal "monstro" na verdade sabiam que os crimes eram todos cometidos por militares, policiais ou desafetos aproveitadores da ocasião da intensa perseguição politica, para se livrarem dos inimigos.
A fofoca serve para atribuir a alguém os fatos desabonadores cometidos em decorrência da força das circunstâncias.
Assim, a moça da classe média alta que, por revolta ou vingança, contra a família, dedica-se à prostituição, quando precisa justificar, ao futuro marido, que lhe dará vida nova, a existência devassa que experienciou, não reluta quase nunca, em culpar alguém que não teve nada a ver com o seu drama particular, como o causador dos seus fracassos.
Há quem creia que a língua - maledicência - destrói uma cidade.
Os falsos testemunhos, as mentiras deslavadas, são dados e inventadas pelos mais variados motivos.
A inveja, o ciúmes, a luxuria, a ganância ou a justificação de fatos condenáveis podem levar alguém, a atribuir à outrem, ações criminosas que não cometeu.
Esse tipo de comportamento é hoje conhecido como calúnia e vem previsto no código penal. Além de ser um crime, contra integridade moral da vítima, demonstra a precariedade de quem o pratica.
Entretanto podemos observar que a pratica dessa maldade não é nova. A maledicência é conhecida desde o tempo dos antigos profetas bíblicos.
Você, meu arguto leitor, pode encontrar em Reis, especialmente no capítulo 21, aquela passagem em que Nabot de Jezrael, sendo possuidor de uma vinha, perto do palácio do rei Acab, foi vítima do falso testemunho.
Esse rei, desejando adquirir a propriedade de Nabot, procurou-o para comprar dele as terras e as vinhas.
Entretanto Nabot de Jezrael negou-se a vender a propriedade. Acab ficou muito triste e, prostrado, não quis mais saber de conversa com ninguém.
Então Jezabel a esposa dele, propondo-se a resolver a situação, escreveu cartas em nome de Acab, selou-as com o nome do rei e as enviou aos cidadãos mais notáveis da cidade.
As cartas mandavam que os seus destinatários fizessem jejum, levassem Nabot até os primeiros bancos do templo e, durante uma cerimônia, deveriam dizer que ele, Nabot, havia amaldiçoado ao rei e a Deus e que, portando, deveria ser apedrejado.
E foi o que aconteceu. Convidaram Nabot a sentar-se nos primeiros lugares do templo e durante a celebração, duas pessoas se aproximaram e, diante de todos, proclamaram que Nabot havia amaldiçoado ao rei e a Deus.
Em consequência disso, Nabot foi levado para fora da cidade, apedrejado e morreu.
Jezabel quando soube que seu plano dera certo, disse ao marido que fosse até a vinha desejada e dela tomasse posse.
Você pode notar que a motivação do crime praticado por Jezabel foi a ganância.
Entretanto muitas outras causas podem levar uma pessoa a caluniar alguém.
Por exemplo: a prostituta que viveu devassamente boa parte da sua existência, tendo encontrado alguém disposto a lhe garantir a mudança de vida, com a instituição das rotinas do casamento e do lar comum, pode justificar seu comportamento passado, com o suposto crime de abuso sexual, praticado por alguém.
Entretanto, da mesma forma que Jezabel foi descoberta e punida por sua calúnia, mais cedo ou mais tarde, pode crer meu amigo leitor, todas as mentiras, para a glória da justiça divina, vêm à luz.
É comum fazer parte das discussões, sobre a divisão da herança, as acusações de proveito de uns, em prejuízo dos outros.
Sem dúvida que a ocupação antecipada de imóvel do espólio, por um dos herdeiros (inspirado em Israel que, em 1948 apossou-se das terras palestinas), sob a justificativa de que o cunhado recebeu antes, um automóvel, é bastante prejudicial para todos os demais interessados.
A alegação de que o carro poderia, a qualquer momento, ser solicitado nos casos de urgência, não deveria ter tanta relevância e nem mesmo ser perene. Um erro não justifica outro.
Em outras palavras, perceba que se um dos herdeiros conseguiu ganhar, antecipadamente da viúva, um automóvel, o outro não teria o direito de ocupar o imóvel, parte da herança.
Há quem acredite que essas discussões todas, que perdurariam por 10, 20 anos, influiriam na formação da personalidade e até mesmo nas características físicas das crianças viventes sob a situação de conflito, da discórdia.
Intestinos "preguiçosos", pele, cabelos secos e muitos outros males do corpo e da mente, seriam em tese, consequências das quizumbas diárias no ambiente doméstico.
No meu caso, para que meu cabelo não fosse classificado como "bandido" (que ou está preso ou armado), umedecia-o com água antes de ir para o grupo escolar.
Mas considero o cúmulo do absurdo dar credibilidade a boatos, e maledicências, assim sem nenhuma investigação formal.
Como é que alguém pode crer na murmuração de outrem se não existem provas concretas que embasem a opinião?
Com ou sem pendengas, o tempo transcorre muito rápido, as crianças crescem e tornam-se adultas; as mulheres, hoje lindas, logo já não o serão mais e, tudo... Tudo, meu amigo... Tudo passa.
Pedindo a Deus o perdão dos seus pecados, Ele o perdoará da mesma forma que você perdoa a todos aqueles que o tem ofendido.
Não é possível deixar de acreditar que ainda há capitalistas frustrados, que adoram adjetivar de pedófilos, os chamados socialistas, com base naquelas assertivas equivocadas de que os comunistas são "comedores de criancinhas".
Na década de 1960 fazia parte da guerra fria, entre capitalistas e comunistas, a disseminação entre o povo, por aqueles, que estes, devoravam crianças.
Esse fato proporcionava situações em que as supostas vítimas de abusos sexuais, oriundas de lares desajustados (onde predominava o alcoolismo, as agressões físicas, a toxicomania e a prostituição), responsabilizavam bodes expiatórios que se tornavam os "causadores" dos tais dramas familiares.
E não faltava político esperto, oportunista, para, apresentando "soluções" ao problema, eleger-se ou manter-se no cargo por mais outro mandato.
Quando os comunistas assumiram o poder na Rússia em 1917, uma das primeiras ações opressivas foi a de reprimir a igreja. O mesmo aconteceu em Cuba.
Então pequenos industriais interioranos, comerciantes, latifundiários, empreendedores, prestadores de serviço e grande parte do funcionalismo público, adeptos da economia de mercado, não economizavam esforços na disseminação das ideias e conceitos repulsivos contra os comunistas.
A hostilização inclemente, aos adversários dos capitalistas, feitas por laranjas malignas, era constante, servindo os sofrimentos todos impostos, de bálsamo para os desequilibrados sádicos vingadores.
As frustrações nos negócios eram logo compensadas pela satisfação proporcionada pelas notícias de que mais um "comunista comedor de neném", sofria os efeitos das chibatas dos coros homéricos.
A fabricação, as vendas de barcos, de caramelos, e de sorvetes iam mal? A freguesia da alfaiataria escasseava? Os chefes das repartições públicas andavam nervosos, exigentes e briguentos por me dá cá aquela palha?
A culpa era do comunista comedor de infante. Descontava-se nele (da mesma forma que os Judeus faziam com os bodes, soltando-os depois no deserto), toda a frustração que pudesse causar os insucessos nos empreendimentos profissionais.
E criavam-se os boatos, os falsos testemunhos, as armadilhas, as ciladas. Não foi pouca a gente vitimada pela deserdação e a indigência.
Parece mentira, mas ainda há os resquícios daqueles tempos nebulosos.
Quero dizer que não sou comunista e que as ocorrências de crimes, de qualquer natureza, devem ser imediatamente comunicadas às autoridades competentes.
A sociedade brasileira discute agora um assunto de relevante importância: trata-se de proibir ou não a publicação de biografias não autorizadas.
Para quem não sabe, biografia é a história da vida de uma pessoa. Por exemplo: Roberto Carlos é um cantor famoso, conhecido no Brasil e no mundo todo, tendo lançado muitos discos de sucesso.
Por ter milhares de fãs sua história foi sendo escrita ao longo dos anos em matérias das revistas e jornais. Não deixou de haver quem se dispusesse a reunir todo o conhecimento sobre a vida do cantor e publicar num livro.
Entretanto Roberto Carlos abriu uma ação contra o autor da biografia e a edição toda do livro foi retirada de circulação.
Todos, ou praticamente todos, os artistas que tiveram papel relevante durante o período em que vigorou o regime de exceção no Brasil posicionam-se contra a publicação de biografias sem a autorização.
O Código Civil Brasileiro dispõe que as biografias devem ter o aval dos seus biografados.
O argumento daqueles que assim se posicionam baseia-se no fato de terem passagens de suas vidas que gostariam que ficassem ocultas.
E esse é o tal princípio da privacidade que colidiria com um outro princípio também constitucional de que é livre a manifestação do pensamento.
Na Europa e nos Estados Unidos cada um fala e faz o que quer, naturalmente responsabilizando-se legalmente por seus atos.
Sabe-se que existem centenas de biografias de personalidades como John F. Kennedy, Marilyn Monroe, Michael Jackson e outras figuras relevantes da cultura norte-americana.
Ou seja, cada personalidade tem várias biografias escritas sobre si. É claro que as mais verossímeis se destacam e permanecem.
Na Europa é a mesma coisa: há biografias de políticos, artistas e pessoas de destaque social publicadas sem autorização.
Sabe-se que o direito é a cristalização dos usos e costumes que se modificam com o tempo.
Dentre outras razões e o surgimento da Internet, com a infinidade das novas formas de comunicação, por ela propiciada, torna-se sensato o uso mais liberal da forma de encarar o assunto.
O Código Penal Brasileiro nos seus Artigos 138, 139 e 140 define os crimes de Calúnia, Difamação e Injúria, que vigentes, são os reguladores naturais dos excessos que possam ser cometidos.
Você que está imenso, enorme, parecendo uma baleia, um hipopótamo ou aquela gigantesca rolha de poço e pretende fazer um regime esperto para juntar-se aos mais finos, coragem que com força de vontade e boa orientação não é difícil.
Você sofrerá um pouco mais, entretanto saiba que não é impossível emagrecer.
No meu caso, posso lhe dizer que era muito gordão. Há uns 20 anos atrás, por ser pilulólatra sedentário, acumulei tanta gordura que a proximidade dos 90 kg me assustou.
Diante daquela situação calamitosa eu tomei a decisão: pararia com os cigarros e com todos os comprimidos usados para todos os tipos de males.
Num dia qualquer amassei o maço cheio de cigarros e o joguei fora juntamente com aquela "farmácia" toda que eu mantinha.
Comecei caminhando em volta do quarteirão e fui expandindo o círculo até contornar grande parte da cidade, sem no entanto me incomodar com o sofrimento.
Depois de me sentir bem à vontade com as caminhadas, passei a correr por cinco minutos, aumentando sempre o tempo de duração da corrida, nunca a sua velocidade.
Depois de alguns meses correr 20 ou 30 minutos já não causavam tanto desconforto. Assim com o uso posterior da bicicleta cheguei aos incríveis 64 kg em pouco tempo.
O gordão deve saber que é exatamente o desconforto, as dores e os mal-estares, provocados pelo exercício físico, que reconduzem o organismo à normalidade.
O metabolismo se processa no sentido de recompor a situação de equilíbrio, seriamente abalada com o movimento.
O resultado é que depois de alguns meses você começa a perceber que está perdendo aquele excesso de peso.
Quando você estiver já próximo da normalidade convencionada para o seu biotipo, terá de enfrentar outra situação que independe do seu controle: é a inveja e o ódio da torcida que te deseja tudo de mal.
Assim aquelas figuras que estavam acostumadíssimas a vê-lo barrigudão, gorducho, pesado, lento, lerdo e mentalmente bastante lesado, se surpreenderão quando o virem assim alegre, livre, leve, solto e fagueiro.
As primeiras reações daqueles gorduchos que te conheciam serão de espanto, dúvida; não tardarão a aparecer as versões mais esdrúxulas que se pode imaginar, sobre o seu novo estado físico.
Os invejosos, isto é, aqueles impossibilitados de conseguir o que você conseguiu, dirão que está com AIDS, câncer ou que é pedófilo.
Os amargurados poderão criar armadilhas para depois perseguir impiedosamente as vítimas da inveja bobinha.
Não é raro que os tais tipos de personalidade confundam veterinário com bicheiro. Vê se pode.
Pode-lhes ser difícil a compreensão de que apesar de ambos lidarem com os bichos, o primeiro trata a saúde, enquanto que o segundo, cuida dos números relacionados a eles.
Emagrecido e preparado para ouvir maledicências, não se espante se, ao se aproximar daquela roda de gente conversando, logo alguém começa a discorrer sobre a AIDS, a pedofilia e tudo o mais que não presta, descoberto recentemente a seu respeito.
Negadinha é fogo.
Entretanto, apesar dessas más vibrações, o ex-baleia jamais deve deixar de praticar os exercícios que o trouxeram ao mundo dos normais.
Mesmo porque depois que o cara pega gosto pela atividade física, não fica sem vivenciar essa prática tão benéfica para a saúde das pessoas.
Portanto, meu amigo, minha amiga e senhoras donas de casa: se você está fazendo a coisa certa não se preocupe com o zum-zum dos bobocas que não sabem o que dizem.
A eles não restaria alternativa do que a de pagarem pelos malefícios que causaram com o inconsequente uso da língua viperina.
vereador José Aparecido Longatto (PSDB), atual presidente da câmara de vereadores de Piracicaba, deu entrevista coletiva à imprensa, na tarde de ontem (16/12). Ele fez uma avaliação da administração e confirmou a devolução de cerca de R$ 3,5 milhões para a Prefeitura.
Dizendo "Nós contribuímos bastante para o crescimento e engrandecimento da nossa cidade", Longatto iniciou a reunião, onde destacou que a câmara publica suas contas na internet antes mesmo da exigência legal para isso e que os gastos da entidade estão "enxutos".
João Manoel dos Santos (PTB) que comandará o legislativo pela terceira vez, a partir de janeiro de 2011, falou do papel do vereador da situação. "Pessoas desinformadas e pouco esclarecidas acham que combativo é o vereador de oposição. Mas, sem uma parceria a cidade não caminha. Sinto prazer em ser da situação e fazer parte de um grupo afinado e comprometido para que a cidade caminhe", garantiu ele.
Confirmando a parceria José Aparecido Longatto (PSDB), fez questão de frisar que durante a sua gestão, o prefeito municipal Barjas Negri (PSDB) teve todos os seus projetos aprovados e vetos acatados. "Não perdeu nenhuma", lembrou.
Para o atual 2º Secretário e futuro 1º Secretário Carlos Alberto Cavalcante (PPS) a união dos vereadores da Mesa Diretora merece destaque.
Por falar em câmara de vereadores veja o que aconteceu na Câmara de Vereadores de Viamão (RS) na sessão do dia 14 de Outubro.
Estava em discussão o projeto de lei 065 que destinava mais de R$ 31 milhões para a Prefeitura de Viamão (RS). Vereadores contra e vereadores a favor partiram para o confronto físico. Instalada a desordem na Casa do Povo, a sessão foi encerrada.
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