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Educação é fundamental

por Fernando Zocca, em 24.03.14

 

 

 

Quem mais, além da madrasta, reagiria com reprimendas e pescoções às solicitações de afeto do enteado carente?

Antes de você, meu querido leitor, responder que também o pai, os irmãos, primos, amigos, professores e vizinhos, poderiam reagir da forma contrária às necessidades da personalidade em formação, temos que limitar a nossa situação hipotética.

De fato, quem teria mais influência na constituição da personalidade de uma pessoa do que o adulto, responsável por ela, desde o princípio da adolescência?

Esse "dar uma pedra" quando o filho pede pão, não seria característica dos pais sensatos. Mas que sensatez teria a madrasta que não simpatizou com o enteado, desde o primeiro momento em que o viu?

A personalidade do adolescente terá, no futuro, depois de amadurecer, a mesma rispidez, dureza de coração, com que foi moldada diuturnamente.

E, a menos que passe por um longo período de psicoterapia, o adulto tenderá a "transferir", aos seus filhos, a mesma forma de agir que "aprendeu" com a madrasta malvada.

Negar a existência de um dedo a mais na mão pode até ser tranquilizador, mas, de forma alguma, muda a tal realidade. 

Contudo, agredir as pessoas por considerar que tal desconformidade seja motivo da indiferença ou desprezo delas já é exagero. Ausência de bom senso.

Considero que não haveria ninguém mais competente, do que os professores especialistas, para ensinar que nem sempre a desatenção das pessoas não se dá por causa da miséria material, ou aversão pela aparência.  

Professores especialistas são encontrados nos centros especializados, próprios para a regeneração, e a inserção social.

Educação é fundamental para a civilidade.

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publicado às 14:41

A Felicidade dos Mestres

por Fernando Zocca, em 27.10.11

 

               Os cientista e pesquisadores do mundo todo afirmam que logo a terra terá sete bilhões de pessoas. Isso implica em questões que envolvem a ocupação de espaço, produção de alimentos e também de trabalho.

        As crianças que virão ao mundo precisarão de cuidados básicos, sem os quais o amplo desenvolvimento físico e mental delas tornar-se-á deficiente.

        Numa família sadia, harmoniosa, ordeira, o progresso do novo ser é facilitado, ao contrário do que ocorreria, se naquele ambiente familiar prevalecesse a crueldade, a violência e a insensatez.

        A imaturidade dos pais contribui também para a formação psicológica do neném que chegará mudando, de uma vez por todas, os hábitos dos seus antecessores.

        A criança é formada com o material genético dos pais. Terá as feições de ambos, mas pode prevalecer a de um deles. Não é rara a ocorrência da predominância dos genes dos antepassados.  

        Assim, se um dos avós tem olhos azuis, a criança poderá nascer com essa característica. Se na parentela da mãe há a ocorrência da síndrome de Down, durante a formação do feto, essa entidade pode se manifestar.

        Logo depois do nascimento, o neném terá sua estrutura psicológica básica formada pelo ambiente comportamental dos avós, pais, tios, e irmãos. Não é a toa que se diz, há muito tempo que “filho de peixe, peixinho é”. 

        A criança terá um conjunto de valores e poderá responder aos estímulos da vida, praticamente da mesma forma que os pais. 

        É a vida social que se inicia no relacionamento com os vizinhos, na igreja e na escola, que as tendências psicológicas são realçadas. Se os mestres não forem felizes em burilar o espírito, de forma a socializá-lo, com certeza as disposições instintivas familiares prevalecerão.

        Dessa forma a parentela dos que aprenderam a ganhar dinheiro recolhendo lixo, tentando “endireitar” tudo com marteladas ou tijoladas, pode presenciar a repetição desses gestos incivis.

27/10/11  

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publicado às 19:05






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