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Equívocos políticos

por Fernando Zocca, em 09.06.14

 

Em sendo considerada abusiva a greve dos metroviários, a empresa que os emprega, possui agora a legitimidade para as demissões.

Isso tudo porque ninguém, em sã consciência, concordaria em viver, por tanto tempo, no meio aos transtornos. 

Se o motivador dos grevistas - mantedor da postura hostil - é o discernimento sobre os fundamentos que embasariam a legalidade dos atos antissociais, não lhes é claro, as demissões, as multas milionárias e os inquéritos, por desobediência civil, podem ser bem convincentes. 

A aplicação das penas da lei, neste caso, serve de ensinamento do que é certo e errado. 

Nada mais sábio, no presente momento, do que o emprego da "pecunia doloris", ou seja, das penas pecuniárias aplicadas aos sindicatos que, por desconhecimento das regras, ou rebeldia irracional, promoveram esse tremendo bafafá, prejudicando a quem não tem nada a ver com a quizumba. 

Sanções administrativas, fiscais e penais, fundamentadas nos fatos e na legislação vigente, teriam o condão de conduzir à pacificação. 

Essa balbúrdia observada prova que alguma coisa básica, de princípio, de ética, não está bem postada. Algo está em lugar errado e no momento errado.

Água e óleo não se homogenizam; bagunça e progresso são excludentes. 

É claro que as instituições todas dariam o maior apoio à indignação dos grevistas, caso tivessem eles razão. Mas não têm.

Laboram em erro, em equívocos, todos causadores dos danos gravíssimos à sociedade. A legalidade serve para ensinar o que é certo e também o que é equivocado, nessas atitudes diruptivas, ruinosas.

Você, meu querido leitor, não deve deixar de considerar a existência da mentalidade enganosa, confusa, componente da personalidade baderneira de alguns politicos-sindicaistas promovedores desses desarranjos todos.  

Com um bom "pé na bunda" dos inconformados, adeptos da desordem, da depredação, da violação do sossego, do trabalho e da paz social, mantêm-se a estrutura constitucional do país e a coesão social. 

Quem manda não é o mais forte, o mais violento, o mais brigão. Quem manda é a lei.

Se assim não fosse inexistiria razão para a manutenção de tantos vereadores, deputados estaduais, federais e senadores.

Se assim não fosse não haveria razão para o sustento dos tribunais, juízes, promotores e da estrutura judiciária.  

 

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publicado às 15:06

Obedecendo as Regras

por Fernando Zocca, em 11.06.10

 

                Onde há pessoas e coisas, precisa haver regras. Se não existir normatização, logo se instala o caos, que deteriora tanto a gente quanto os objetos.
 
                As leis trazem consigo o bônus e também o ônus. Ou seja, seguindo-se-as goza-se dos seus benefícios, o mesmo não ocorrendo com quem as desobedece.
 
                Imagine  estar num avião indo a um lugar que lhe dá muita esperança, alegria e felicidade. É necessário seguir as normas do veículo a fim de que se chegue bem ao destino.
 
                Então quando o piloto solicita que todos apertem o cinto, abstenham-se do cigarro e não usem o celular, isso deve ser obedecido. Há motivos pra tal orientação.
 
                Se esses procedimentos não forem observados, as consequências podem ser danosas ou até fatais.
 
                Você já imaginou como deve ser complicado, a um piloto, obedecer todas as regras existentes para comandar um avião?
 
                Por exemplo: o fabricante do aparelho determina que a uma certa altura o aparelho precisa ser conduzido com esse ou aquele equipamento ligado.
 
                O piloto e o co-piloto, não seguem as normas, as recomendações e, por uma fatalidade, essa inobservância provoca um acidente no qual morrem duas centenas de pessoas.
 
               Seria injusto atribuir a culpa a alguém que não tenha nada a ver com o problema. Da mesma forma desculpar-se, atribuindo ao equipamento o erro, não deixaria de ser uma demonstração de irresponsabilidade.
 
                É necessário observar as regras, mesmo que nelas constem a punição para aquele que, por ação ou omissão, cause dano a outrem, devendo repará-lo.
 
  

 

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publicado às 18:09






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