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O Querelante Obstinado

por Fernando Zocca, em 26.09.12

Do jeito que a coisa vai indo é previsível que o tal transforme-se em lobisomem dentro de pouco tempo.

E esse prêmio aconteceria, é claro, em decorrência das atitudes dele, muito mais apegado às alegrias que lhe dão os transtornos causados aos outros.

O sujeito achou que deveria inovar a escrita comum. Então ao invés de seguir o preceito "se não ajudar, pelo menos não atrapalhe", o odiento decidiu não auxiliar, e ainda por cima, embaraçar o contexto da situação.

Avisado ele foi. Talvez quisesse reinventar a roda ou redescobrir o fogo. E as consequências não deixariam de ser outras.

Da mesma forma que o trabalhador aprende a usar o martelo sofrendo pancadas nos dedos, o tal só daria valor aos bons ensinamentos, depois que passasse alguns anos insones, com o corpo coberto por tufos e tufos de pêlos, a perambular pelas ruas, uivando nas noites de lua cheia.

Mas faz parte do progresso pessoal o aprendizado de que é desejando o bem, evitando as crueldades, que receberá dos outros, os benefícios dessas atitudes.

Quem vive a plantar ventos, não pode colher outra coisa que não seja tempestade.

Mas não é?

A ausência de compaixão não deixa de ser, para os especialistas, um sinal de que a tal personalidade seria bastante insensível; que o bem-estar, a saúde e o sossego alheios, não são muito importantes para ele.

O retorno a um estágio mais primitivo, talvez fosse indispensável ao querelante obstinado, para que aprendesse a valorar a pessoa dos próximos.

 

 

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publicado às 19:57

Estágio Primitivo

por Fernando Zocca, em 27.04.12


 

Quando o sujeito nasce estúpido, tornando-se ainda descortês pela educação, você não pode esperar nada dele que não seja grosseria.

O tosco não acredita que chacoalhar e arrastar pelo braço, o indigente vencido na calçada, seja falta de educação ou de bons modos. Imagine!

Na verdade o comportamento agreste é faceta não só do meliante intocável, mas de todo o grupo familiar que o circunda. O espesso objetiva impor respeito e dominação.

As atitudes ásperas, ríspidas, seriam prova de macheza do tal candidato a uma vaga nos centros de detenção e ressocialização do Estado.

Esse tipo de personalidade não deixa de ser um indicador do fracasso retumbante do modelo de ensino público municipal, e principalmente, do estágio primitivo em que se encontra.

Dentre outros fatores, a predominância desse agir danoso, indica a negligência ou o “não estou nem ai” das ditas autoridades políticas do município.

O que fazem esses senhores que, há décadas, vivem absorvendo a seiva pública? Nada mais do que praticando gestos que visem a manutenção perene das mamatas vergonhosas. E isso implica também em não mexer nos “vespeiros”, cultivados há mito tempo pelo comodismo.

Infelizmente a política para o desenvolvimento social em Piracicaba é uma vergonha, um fracasso retumbante.

    

27/04/12

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publicado às 15:56