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O que faz uma pessoa pedir elogios a todo momento? Só pode ser a certeza de que alguma coisa, dentro dela, não está nos conformes.
Os panegíricos seriam compensações para aquela sensação de que algo não está nos parâmetros usuais.
O elogiador procuraria, com seus adjetivos, "tapar o sol com a peneira" e talvez achasse que, repetindo as tais mentiras, as tornariam verdadeiras.
Olha, não seria exagero afirmar que, aquele que gaba, a torto e a direito, visaria mudar a realidade bastante desconfortável.
É claro que pode haver doses e doses de compaixão a inspirar toda a falácia sobre o objeto exaltado. Veja que não deixa de ser bem triste a verdade presenciada diariamente.
Para muitos, o elogiador não passaria mesmo de um enganador, que buscaria, com seus enganos, minimizar frustrações próprias.
Note que é atribuindo realidades falsas, aos objetos ruins, que o vendedor transfere seu estoque. A chamada propaganda enganosa tem muito disso.
Os vendedores de gatos por lebres são mestres nessa técnica. O problema aparece quando, para sustentar as mentiras passadas, cometem outras e outras, cada vez mais insólitas.
Chega então o momento em que o enganador, para manter todo aquele castelo de cartas, por ele construído, precisa cometer crimes. Daí surgem as violações, os furtos, as invasões de privacidade.
E corrói o criminoso, as estruturas familiares, as almas ingênuas, os negócios prósperos e os governos corruptos.
O invasor da privacidade alheia assemelha-se ao vírus da doença mortal que se aloja no corpo são. Em pouco tempo ele destrói a sanidade das vítimas.
E acumula bens o ladrão da privacidade alheia. Entretanto uma coisa é certa, inegável: o invasor da intimidade alheia não deixa de fazer parte de uma triste realidade assimétrica.
Os crimes frequentes cometidos por marginais e vândalos no estacionamento da Universidade de São Paulo (USP), levaram a reitoria a firmar um convênio com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de S. Paulo, pelo qual a Polícia Militar se incumbiria da manutenção da ordem no local.
Com a presença rotineira dos policiais no campus, houve a detenção de três estudantes que fumavam maconha na região; esse fato gerou protestos e o confronto direto de um grupo de jovens com os policiais. Com pedras e paus os sediciosos danificaram cerca de seis veículos do governo do estado.
Nem todos os estudantes eram contrários à presença da polícia nas dependências da universidade. Um grupo numeroso, formado por alunos de todas as áreas, inclusive da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, promoveram até ato de apoio ao pacto entre a Reitoria e a Secretaria da Segurança Pública.
Entretanto os revoltosos ocuparam e danificaram as dependências da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; logo em seguida invadiram o prédio da reitoria, de onde exigiram a saída da Polícia Militar do campus, a rescisão do pacto com a Secretaria da Segurança Pública e o arquivamento de processos na justiça.
Após determinar o corte da energia elétrica, água e internet do prédio ocupado, a reitoria ingressou na justiça, requerendo a reintegração de posse.
O poder judiciário concedeu a ordem e deu um prazo para que os amotinados desocupassem as dependências invadidas.
Tendo transcorrido o tempo sem que os invasores cumprissem a determinação judicial, foram conduzidos para o distrito, onde agora responderão ao inquérito policial e ao processo crime por desobediência.
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