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Piracicaba (pobre e provinciana cidade) ainda tem, apesar do advento da Internet, alguns "donos da verdade", "proprietários da notícia". Não sobreviveriam sem a subvenção do poder público corruptor e corrupto. Contudo estão aí, apesar de velhos e alquebrados, gordos e luzidios, a palpitar como deve ser a sua vida e a da cidade.
A semelhança entre os grandes e os pequenos ladrões nativos é a de que ambos obtém para si, ou para outrem, coisas alheias móveis.
Como exemplo podemos citar os bens de uma herança. A diferença entre as duas categorias de larápios está em que na primeira os prejuízos afetam a uma ou duas vítimas. Já na segunda categoria, na dos grandes ladrões, os prejuízos atingem populações inteiras, como nos casos de superfaturamento das obras públicas.
Ladrão pequeno, de herança, "pé de chinelo", pode até se complicar com a lei. Mas isso não é a regra. Já os grandes ladrões safam-se aumentando a fortuna pessoal e a dos familiares.
Perceba que a corrupção não se limita somente à esfera monetária, financeira. Os dirigentes políticos corruptos, corruptores usam também o afeto, a sexualidade para diluir oposição e fortalecer a ganância espoliativa.
Na cidade provinciana, atrasada e inculta, não deixa de existir os que se sentem responsáveis por ela. São os “xerifes” do século XXI, que recebem da população os altos salários, e não dão praticamente nada em troca.
Sem justiça, sem esperança, salve-se quem puder na terra que, não demora muito, transforma-se no lugar onde só o mais feroz e desumano sobrevive.
O ser médico e a ocupação de cargo eletivo não tornam respeitável a ratazana rabuda que desvia verbas públicas.
O rato de bueiro que engordou, desviando para si os dinheiros que pertenciam à coletividade, e que agora se vê surpreendido pela polícia, diante o testemunho da nação toda, além de cumprir a pena destinada a esse tipo de criminoso, deve também devolver o que subtraiu.
Esse tipo de animal safado pode até ter a consciência (mas não se preocupa) de que quando retira para si, os milhões e milhões de reais, das burras da administração pública, promove a deterioração das instituições necessárias do Estado.
Então quando o meu amigo leitor percebe que um determinado político enriqueceu assim de uma hora para outra, durante a sua gestão, pode ter a certeza de que ou a saúde, ou o ensino, ou até mesmo o desenvolvimento urbano do local onde ele atua, estarão arruinados.
O grupo corrupto, numa administração, assemelha-se ao tumor que se instala no organismo vivo. A elevação mórbida se fortalece com os nutrientes apartados da integridade dos sistemas.
Da mesma forma que, para a sobrevivência do corpo seja preciso a extirpação da anomalia, a prisão dos corruptos é indispensável para a sobrevivência do Estado.
Cadeia na bandidagem!
20/05/11
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