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Até parece que o cidadão de bem, frequentemente atacado na rua, por cão vadio, vai deixar de se defender por causa da lei de proteção aos animais.
E se há pessoa que prefira dar razão ao cachorro, ao invés de ao humano, injustamente sempre atacado, então seria melhor reciclar sua escala de valores, ou providenciar que aconteça o mesmo com ele.
A gente percebe que nesse tempo de chuvas quase que diárias as ruas estão sempre precisas de limpeza. E aqueles que têm árvores defronte suas casas em muito ajudariam ao poder público se providenciassem a varrição das folhas secas.
Por falar em folha lembrei-me do Jornal Folha de S. Paulo. Outro dia, depois da corrida diária, que faço na área de lazer do Piracicamirim, encontrei-me com um cidadão residente no local, que descansava num dos bancos ali existentes.
Depois de eu ter tomado a ducha super gelada, já bem seco e vestido, ao passar por ele, o cidadão puxou prosa.
E você sabe: o assunto predominante nestes dias é a sacanagem dos políticos.
O pacato e aposentado eleitor me dizia ter perdido a fé nessa gente que pede voto, e depois que é eleita, começa a roubar descaradamente prejudicando até mesmo as pessoas que votaram nela.
Então eu confirmei essa noção do meu colega dizendo que lia sempre as notícias na Folha de S. Paulo, um jornal até agora conceituado, que comunicava os fatos de corrupção.
Para o meu espanto o experiente e conceituado sexagenário, há algum tempo aposentado, garantiu que existia jornal que não servia nem mesmo pra ser usado como papel higiênico ou embrulhar peixe por tão nociva ser aquela sua consistência nojenta.
Não querendo polemizar, mas antes de tudo concorde com as opiniões do conceituado morador da cidade, disse-lhe que se o judiciário não conseguisse punir os safados, que drenam os recursos públicos, para as suas próprias contas particulares, essas instituições políticas estariam seriamente desacreditadas e consequentemente desnecessárias.
Concordes nesses aspectos e, em vista das nuvens ameaçadoras, que se formavam naquele momento, nos ajustamos também sobre as ações da natureza: em alguns lugares há chuvas em abundância, enquanto que em outros falta. E não é violando normas que as ações do tempo enriquecem uns minguando outros.
– Uma coisa é bem certa – garantiu-me o eletricista aposentado – hoje em dia você não precisa de jornal nem pra embrulhar peixe. A gente compra enlatado.
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Nós e outras centenas, ou até milhares de eleitores, talvez considerem já ser chegada a hora de Vossa Excelência apropriando-se do "semancol público", "se tocasse", e ponderasse estar ocupando esse cargo público há tanto e tanto tempo, que poderia julgar não ser tão indispensável à administração, e que fosse o único a ter as soluções para o Brasil.
Vossa Excelência foi professor de cursinho, catedrático da ESALQ, da qual recebe proventos sem contraprestação, foi secretário municipal, prefeito e deputado federal.
Em tendo já o seu futuro, e até de algumas gerações de parentes seus garantidíssimos, não acha que já seria chegada a bendita hora de "pedir o boné", "pendurar as chuteiras" e permitir a ocupação da vaga por aqueles que ainda teriam muito a dizer?
Vossa Excelência é useira e vezeira em não responder aos questionamentos dos seus eleitores ou de cidadãos portadores de dúvidas sobre suas atividades parlamentares.
Tanto é assim que em 17 de junho de 2011 publiquei a matéria O Museu do Biriba, no monitornews.blog. sobre essa sua faceta omissa.
Vossa Excelência quando prefeito teve, como comandante da Guarda Municipal, o saudoso Paulo de Castro que também ministrava aulas de Teosofia num sobrado da Rua Morais Barros, vizinho da Escola Alfredo Cardoso.
Nada contra a sua política frenadora, diluidora de oposições.
Entretanto, haja por bem, vossa excelência, de usufruir as belezas e prazeres capazes de proporcionar o tão elevado grau, abrangido por vosso progresso, que certamente não se arrependerá.
O Ministério Público, representado pelo Promotor João Carlos de Oliveira Camargo, ingressou na justiça com uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa, contra o prefeito de Piracicaba Barjas Negri e o secretário de Defesa do Meio Ambiente Rogério Vidal, ambos do PSDB.
Na referida ação o Ministério Público pede a condenação do prefeito e secretário com a perda dos direitos políticos por oito anos. a devolução de R$40 mil aos cofres da prefeitura, e ao pagamento das multas a serem aplicadas.
A prefeitura teria feito um contrato irregular com a empresa Consult Consultoria e Assessoria Ltda de propriedade do atual vice-prefeito de Saltinho Amarildo de Jesus Firmino. (PSDB).
Segundo o que consta no processo a prefeitura não especificou os trabalhos ou atividades a serem feitos pela empresa, a existência de motivos subjetivos para a contratação, ausência de orçamento e indicação de metodologia que atestasse que os valores cobrados eram compatíveis com os praticados no mercado.
Esse contrato já havia sido julgado irregular pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Pela avença, a empresa apresentou a proposta de R$20,4 mil em troca dos serviços durante o ano de 2006.
Depois do vencimento do prazo, o contrato foi prorrogado por mais um ano com o valor de R$40 mil.
Segundo a denúncia, os réus agiram com dolo na condução dos procedimentos licitatórios, para que ela fosse vencida pela Consult Consultoria e Assessoria Ltda, violando os princípios da administração pública caracterizadores da improbidade administrativa.
Em resposta à reportagem do Jornal de Piracicaba os réus Barjas Negri e Rogério Vidal disseram que ainda não foram notificados oficialmente pela justiça.
Quem viu a pouca vergonha, conhecida como desvio de dinheiro público, mostrada ontem pelo Fantástico da Rede Globo de Televisão?
A maior parte da população brasileira viu. E creio que até no exterior a matéria foi degustada.
Agora você pode começar a entender como é que um Zé Arruela, que não tinha um gato pra puxar pelo rabo, antes de se meter com a administração pública, agora tem aquele apartamento supimpa, carros importados, amantes em várias cidades, viagens internacionais e outras riquezas mil.
O esquemão, pra quem não entendeu, é esse: por exemplo, quando uma prefeitura deseja, asfaltar algumas ruas chama a empresa CECRAT, que lhe passa os valores do serviço.
O encarregado municipal só aceita a proposta do empreiteiro, quando a entidade concorda em apresentar os valores acrescidos de mais 10 ou 20%.
Executado o serviço e tendo os cofres públicos pagos os valores à empresa, esta repassa então os 10 ou 20% excedentes ao funcionário ou político envolvido na trama.
Todas as demais empresas que também teriam interesse na contratação com a administração são levadas a apresentar preços maiores do que os da primeira, perdendo assim o que seria essa “licitação pública”.
O empreiteiro pode entregar o produto do superfaturamento aos espertinhos, às vezes, dentro de caixas de uísque, de vinho, ou usando outra forma qualquer.
Você que gosta muito de assistir televisão, também fica imaginando de onde sairia tanto dinheiro, doado como prêmio, nesses programas populares?
O povo, que paga esses crimes, é ainda aprendiz de malandro.
Leia também nesta edição:
Operação da Polícia Civil e MP prende prefeito de Pacajus, no Ceará
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