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Por mais má vontade que possa ter uma oposição, ela jamais contrariará o governo, se não houver motivos reais para os alertas.
A má-fé que busca a supressão do contraditório no legislativo é indício do desapreço pelas instituições republicanas, pela democracia e liberdade.
O pior não acontece, num governo, quando o mandatário do voto popular, desnaturando toda a ideologia e as promessas que o levaram ao cargo, governa objetivando sua ascensão a um posto maior.
O pior ocorre quando o legislativo e o judiciário deixam de cumprir as determinações, a que estão sujeitos, para demonstrar a subserviência lucrativa.
Quando isso ocorre, o Estado empobrece; falseia-se a verdade sobre os fatos; fala-se uma coisa e faz-se outra; demonstram-se incoerências danosas, úteis somente ao soberbo.
O desrespeito às leis revela a ausência da liberdade, da democracia, do apreço aos valores e instituições republicanas. Isso é muito próprio dos autoritários, dos descendentes dos senhores de engenho escravagistas.
Isto é muito feio.
Quem perde com os atos de império, são os eleitores que, pelo voto, confiaram o mandato àquele que agora deixa de cumprir as regras, por não serem elas propícias à sua eleição ao próximo cargo.
Aos ditadores é comum a perseguição à imprensa, o constrangimento aos jornalistas, o fechamento dos veículos de comunicação.
O tucanato que vemos hoje é a fotocópia daqueles que compuseram o regime de exceção, incitador das crueldades castradoras no Brasil.
Mas nem por isso deixam eles de ter seus direitos assegurados de votarem e serem votados. Entretanto o povo sabe, conhece quem conduz políticas que lhe sejam favoráveis.
A Constituição Federal determina a aplicação mínima de verbas anuais para a manutenção e desenvolvimento da educação, saúde e segurança no Estado, mas a política egoísta, ególatra e ambiciosa, profana as orientações constitucionais, suprimindo esses direitos do povo, trazendo para si todo o destinado ao contribuinte.
Não pode ser ruim o governo que cria universidades, cursos de medicina, reforça os programas financiadores da educação universitária, elabora o vale cultura, investiga os mal feitos, colabora com a apuração da verdade, a ampla defesa, e faz valer a lei.
Não é sensato trocar o certo pelo temeroso. Quem garante que o Aécio não fará com o Brasil, o mesmo que fez com Minas Gerais?
O prefeito de Tanabi José Francisco de Mattos Neto (DEM) quebrou as amarras e ficou famoso justamente por contrariar a decisão de seu partido, e apoiar as candidaturas de Dilma Rousseff à presidência da república, e de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo.
Ontem quarta-feira (08/09), em Tanabi, diante do vice de Mercadante, Coca Ferraz, José Francisco reafirmou tudo o que dissera antes.
“A Dilma será eleita em primeiro turno. E é muito importante que o Aloizio Mercadante seja o próximo governador de São Paulo. Como senador ele ajudou muito Tanabi e o estado. E tenho certeza de que no governo ele ajudará ainda mais”, garantiu o prefeito José Francisco de Mattos Neto.
“Aqui em Tanabi, cerca de 80% dos recursos para obras que recebemos são federais. Nunca fomos desprezados por sermos de partidos distintos”, finalizou o prefeito eleito pelo DEM.
“Ele reconhece que temos os melhores projetos e as melhores propostas. A coragem dele em apoiar as candidaturas de Dilma e Mercadante demonstra preocupação com seu país, seu estado e sua cidade. Hoje, mais cedo, em Santa Fé do Sul, recebemos o mesmo tipo de elogio ao governo federal. O compromisso de Mercadante é trazer esse projeto de governo participativo para São Paulo” reconheceu Coca Ferraz.
Leia o programa de governo de Aloízio Mercadante.
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