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O Infernizador
A frustração dos impulsos sexuais pode transformar-se em ódio e ressentimento, que fará do inibido um perturbador impertinente.
A libido represada conduz o sujeito ao comportamento vingativo, odiento, que somente se satisfará ante o sofrimento do frustrador.
O malogrado compensará também sua angústia com a maledicência e muitas fantasias sobre aquele obstáculo “insensível” e “maligno”.
A busca da satisfação sexual com quem não a deseja e a rejeição dos carinhos, daquele que se mostra receptivo, formam em ambas as almas, uma poderosa força contrária negativa, cujos objetivos podem ser, inclusive o de transformação do gênero do decepcionante.
As insatisfações, tanto a sexual quanto a da paz, do equilíbrio do sujeito, são fatores evocados pela figura exponencial do triângulo.
As almas frustradas, sofridas, unem-se então na busca incessante da eliminação da fonte do desprazer.
Os conluios, conchavos, armadilhas e até violências físicas são os resultados das aproximações sexuais não desejadas.
Banhos de cachoeira, espelhos e papéis podem lembrar os dramas vividos pelos rancorosos, incapazes de substituir as más sensações, causadas pelas experiências negativas.
Quase ninguém condena os que afirmam ser mortal o ódio da “bicha” frustrada.
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Durvalina, a barra pesada do bairro, será procurada hoje por Fátima que está grávida e deseja fazer um aborto.
Na verdade as duas já se encontraram antes, mas Fátima ficou assustada com o preço do “serviço”; prometeu batalhar para conseguir o dinheiro e poder voltar.
A moça, que engravidou por descuido, enganou a mãe dizendo que ia ao médico. Pegou o dinheiro da consulta e volta agora para pagar a Durvalina.
No primeiro encontro ocorrido na sala da casa da dona Durvalina a conversa foi assim: "Ai, meu docinho, sem dinheiro não dá, coração... Cê sabe, eu tenho as minhas despesas, não posso fazer 'de grátis'... Caridade é só na Igreja, meu anjinho, mas acho que lá eles não vão resolver o seu problema...".
Por ai já se pode ver que essa tal de dona Durvalina não é muito fácil; não é flor que se cheire. Ela fará o aborto em Fátima?
Veja no flagrante abaixo o momento em que a dona Durvalina pede R$ 1.200 para fazer o aborto na Fátima.
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