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Prevenir é melhor do que remediar

por Fernando Zocca, em 13.09.12

 

 

Os acidentes ocorridos recentemente com dois trabalhadores da construção civil, no Rio de Janeiro, nos fazem pensar que algumas coisas não estariam bem corretas e precisariam de revisão.

A primeira delas é a de que os operários têm descuidado da própria segurança.

O uso dos equipamentos protetores tais como capacete, luvas, botas e óculos, podem não estar a contento, e isso, sem dúvida nenhuma, propiciaria a ocorrência dos acidentes no trabalho.

A segunda é a de que as ações do trabalhador, no local do trabalho, careceriam de maior cuidado e mais atenção.

No caso do pedreiro Eduardo, que teve o crânio transpassado por um vergalhão de ferro, talvez fosse possível evitar o mal, se houvesse mais zelo na amarração dos vergalhões no feixe que seria içado.

Na ocorrência mais recente, em que o trabalhador caiu sobre uma ponta de ferro, que lhe atravessou o pescoço, pode-se inferir que a ausência do equilíbrio, foi sem dúvida, o elemento causador do resultado do acidente.

Trabalhar em estado de sobriedade e com os equipamentos recomendados, favoreceriam, em muito, a redução dos imprevistos lesadores na construção civil.

A terceira coisa que nos leva a pensar o infortúnio desses trabalhadores, é que eles tiveram uma sorte terrível.  Apesar da gravidade dos ferimentos, eles permaneceram vivos.

A ocorrência de sequelas, decorrentes das lesões no cérebro e no pescoço, dependerão de como foram atendidos pelos socorristas, bem como pelo estilo de vida que levarão daqui pra frente.

O quarto fator que se depreende, com esses acidentes, é de que o atendimento médico, que eles tiveram, teria sido fundamental para a recuperação deles.

É bom não abusar da sorte. Prevenir antes ainda é melhor do que remediar depois.

 

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publicado às 20:59

Os Coices do Burro

por Fernando Zocca, em 08.02.12

 

 

       Não se estranha mais, hoje em dia, a ocupação de cargos de liderança por obtusos.

        Há alguns aspectos que se deve ter em conta na observação desse fenômeno: o primeiro deles é o interesse político dominante, na colocação e manutenção do desajeitado, para liderar um grupo.

        O segundo seria a falta de conveniência, dos que se acham mais preparados, na assunção dos postos de chefia.

        Esses dois fatores somados, resultam nas mais variadas situações, em que se experiencia as desagradáveis reações grosseiras, da tal inteligência estúpida.

        Aquele que está acostumado a lidar com tijolos, reboco, colheita de cana ou fritando bolinhos, não compreende o palavreado do emérito senhor professor doutor catedrático e por isso, este se comunicando distraidamente, pode ter como respostas, repentinas manifestações próprias, daqueles portadores de circunferência abdominal avantajada.

        Nessas “fritadas” onde se evidenciam o enfezamento da tal criatura, o professor doutor, catedrático, metido a besta, não terá outra alternativa do que a de ficar quietinho, se não quiser provocar a maior confusão do mundo.

        Já pensou naquele velho mestre, alquebrado pelo peso dos anos, metido numa situação em que não sabe se contradiz ou não, o burro que acabou de lhe escoicear?

        Se o mestre é um ex-deputado, que para exercer o mandato “pendurou” seu cargo de professor, sem abrir mão dos vencimentos mensais da cátedra, certamente se verá muito, mas muito entristecido mesmo.

        Com muita certeza o vetusto professor aprenderá que não se pode ser muito espontâneo com as alimárias, sob pena de em assim o sendo, receber sem dó, nem piedade, quando menos espera, os mais violentos coices.

 

Mudando de assunto.

Veja como se toca um violão.

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publicado às 11:03