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Burro é burro

por Fernando Zocca, em 19.02.16

 

 

O vereador Dirceu Alves (PROS) disse na reunião desta quinta-feira (18) que “vereador é que nem burro. Não sabe a força que tem”.

Milhares de eleitores estão, neste momento, perguntando o que fazer, ou como fazer, para pagar as contas de água impostas pela politica desequilibrada do presidente do Serviço Municipal de Água e Esgoto.

Discordando plenamente da opinião deste nobilíssimo legislador, muita gente acha que se vereador fosse burro, a câmara municipal seria estrebaria e, em assim sendo, a pergunta que não calaria seria a seguinte: o que a estrebaria tem feito contra os aumentos abusivos, desproporcionais e desequilibrados da água, determinados pelo presidente do SEMAE?

Essa inflação nos preços leva muitos a pensarem que a população está pagando contas que não são suas. Há quem considere a privatização da autarquia um dos objetivos da tal presidência.

Seja qual for a motivação desta politica maluca da direção do SEMAE o que na verdade a tal gera é um descontentamento tremendo  no eleitorado.

O prefeito Gabriel Ferrato dos Santos não tem como contornar a situação. Aliás, o PSDB todo, em Piracicaba não tem como livrar-se do martírio imposto aos consumidores.

O poder legislativo existe para contrabalançar o executivo.

Se o SEMAE, que é uma empresa pública do poder executivo, manda e desmanda, cometendo injustiças, e a câmara dos vereadores, vendo-se impotente, diante dos fatos, não confirma sua competência, a que serviria?

Afinal, perguntaria o eleitor: qual a utilidade de tanta organização, aparato, legião de funcionários, salários dignos das sinecuras mais invejáveis do mundo, se não defende o eleitorado contra os desmandos da politica doida?

Nos Estados Unidos o burro é o símbolo do partido Democrata.

Aqui no Brasil, em que pese um deles ter carregado a sagrada família, durante a fuga para o Egito, o burro é símbolo do burro mesmo.

É símbolo do bicho teimoso, empacador, coiceiro, estúpido, e ao contrário do que dizem bem vagabundo.

 

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publicado às 10:15

Bulindo com o silêncio alheio

por Fernando Zocca, em 02.07.13
Balanços parados. Foto: Monitornews.blog





Em meados da década de 1960 quando frequentávamos as aulas do antigo curso ginasial, no Jerônimo Gallo, na Vila Rezende, íamos e vínhamos de ônibus.
 
Para isso, quando era possível, recebíamos uma cartela de passes comprada mensalmente e que garantia o transporte diário, sem o uso direto do dinheiro.

Esse passe economizava muito tempo eis que não era necessário parar na catraca, efetuar o pagamento ao cobrador e esperar pelo troco.

A tecnologia avançou tanto que, hoje em dia, você utiliza os ônibus e ao passar pela catraca, o faz sem a intervenção do cobrador. Os cartões magnéticos substituem o dinheiro.

Antes as empresas de transporte coletivo empregavam dois funcionários por ônibus. Hoje empregam somente um.
 
Mas chegará o tempo em que os veículos utilizados no transporte de pessoas se movimentarão automaticamente, controlados à distância, com o auxílio de computadores.

Essa tecnologia já existe, empregada nos aviões não tripulados, e avança rapidamente para a adaptação aos carros e demais veículos terrestres.

A economia conseguida, queremos crer, reverterá para o barateamento das tarifas e quem sabe, até na sua supressão.
 
A substituição gradativa do emprego da mão de obra e força muscular é tão notória que só não vê quem não quer. Ou não pode. 

Quem imaginaria, há alguns anos antes, que máquinas venderiam refrigerantes, jornais e atuariam nos bancos, substituindo caixas bancários?

As pessoas não precisam temer o desemprego. Devem antes habilitar-se como empresários.
 
O cidadão empreendedor, que obseva as normas de segurança, as técnicas corretas da sua atividade comercial ou de prestador de serviço, não encontrará muitos dissabores pela frente.

Mas os que não estão aptos ao exercício das atividades lucrativas, sem dúvida, mexerão inadivertidamente com silêncios fundamentais. E aquela máxima "Não bula com o silêncio alheio se não puder com o barulho dele" tem tudo a ver.
 
O empreendedorismo é fundamental para o capitalismo. Mas as regras estabelecidas pela sociedade via câmara dos vereadores, dos deputados estaduais, federais e senado, devem ser obedecidas.

Se assim não o for instala-se a balburdia e aì, meu amigo, salve-se quem puder.
 
Sem as regras, as normas, as leis e a observância delas todas, não é possível organizar-se como Estado, como empresa, como família. Quase ninguém desconhece isso.
 
Ao poder executivo cabe, indiscutivelmente, a função de fiscalizar e fazer cumprir as leis em vigor. A omissão  sujeita o incumbente às penas da lei.
 
Nem duvide. 

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publicado às 13:30

Usando a Máquina Administrativa

por Fernando Zocca, em 20.07.12

 

Não é só meu amigo Van de Oliveira Grogue que, de vez em quando, confunde tudo causando o maior alvoroço.


O procurador jurídico do município de Piracicaba Dr. Sérgio Bissoli também, tomado pela ansiedade de ver o seu candidato à prefeito  Gabriel Ferrato, livre de concorrentes, ingressou no Cartório Eleitoral, com um pedido de impugnação da candidatura de Jairo Ribeiro de Matos (DEM).


O advogado, funcionário da prefeitura, alegava que Jairo, por ser presidente do Lar dos Velhinhos, estaria impedido de concorrer ao pleito municipal, como vice na chapa do pastor Dilmo dos Santos (PV).


Nas suas razões, o ilustre causídico argumentava que para estar apto a concorrer, Jairo deveria licenciar-se do cargo que ocupava.


Atento aos acontecimentos políticos na cidade, o Jornal de Piracicaba, num editorial equilibradíssimo, alertou que o doutor Sérgio Bissoli também, por ser servidor do município e ter os seus salários pagos com os impostos arrecadados da população, não poderia, de forma alguma, defender os interesses partidários.


Ou seja: o advogado do município deve trabalhar na defesa dos interesses negociais da cidade, e não na dos seus correligionários.


Portanto nosso querido doutor Sérgio Bissoli deveria escolher entre abdicar do cargo público, a fim de advogar para o seu partido, ou abrir mão das representações, objetivando a manutenção do cargo que ocupa.


O candidato petista à prefeitura de Piracicaba Roberto Felício veio a público, num vídeo, para dizer exatamente isso: não se pode confundir os papéis. As duas funções são incompatíveis.


Jairo Ribeiro de Matos (DEM) é vice na chapa encabeçada pelo pastor Dilmo dos Santos (PV) e, segundo o entendimento jurisprudencial vigente, ele deveria mesmo desligar-se das funções no Lar dos Velhinhos para concorrer.


Essa situação é aplicável também no caso do candidato Gabriel Ferrato (PSDB), que ocuparia o cargo de Conselheiro do Lar dos Velhinhos.


Existem fortes possibilidades de que, tanto a candidatura de Ferrato quando a de Jairo Ribeiro de Mattos sejam impugnadas.


A instituição filantrópica Lar dos Velhinhos recebe incentivos financeiros inclusive da Prefeitura Municipal de Piracicaba e isso, em tese, configuraria o uso defeso, da máquina administrativa na campanha eleitoral.

 

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publicado às 14:46

 

 



Fiscais da Controladoria Geral da União (CGU) conseguiram provas de que das quatro concorrências públicas realizadas em Jaciara (MT), três foram vencidas por empresas subsidiárias da Planam.

 
Das sessenta cidades fiscalizadas pela Controladoria, em quatro constatou-se a participação de sociedades de alguma forma ligadas a Planam, envolvida no escândalo das ambulâncias.

 
É do conhecimento público mundial que os cofres federais eram saqueados com os ardis empregados por Darcy Vedoin e Luiz Antônio Vedoin diretores proprietários da Planam empresa investigada.

 
Os esquemas criminosos eram assim: prefeitos contatavam os Vedoin, interessados em comprar e vender ambulâncias para prefeituras. Por meio de licitações fraudulentas, a Planam ou uma de suas subsidiárias vencia as concorrências. Há suspeitas de que até dois ou mais empreendimentos ligados a Planam participavam da mesma licitação. Através de deputados e senadores corruptos, eram propostas emendas para a compra dos veículos com dinheiro do Orçamento. Por meio de lobistas, mediante pagamento de propina, o dinheiro para a compra saía dos ministérios, principalmente o da Saúde, com a possível anuência das autoridades do alto escalão do governo.

 
Os preços pagos pelos veículos eram centenas de vezes maiores do que os preços praticados no mercado normal.

 
No caso de Jaciara (MT) essas licitações remontam a 2002, durante a gestão do prefeito Valdizete Martins Nogueira (PPS-MT).

 
A participação do ex-prefeito Valdizete contava com a atuação do empreiteiro Abel Pereira, contra quem corre inquérito na Polícia Federal. Abel é apontado como lobista de Valdizete e de outros prefeitos; estava ligado ao então ministro da Saúde, do governo de Fernando Henrique Cardoso, Barjas Negri (PSDB/SP).

 
Abel Pereira contribuiu com 30 mil reais para a campanha eleitoral que elegeu o professor Barjas Negri prefeito de Piracicaba em 2004. Negri recebeu 120.412 votos.

 
Desde 2005 quando Barjas tomou posse, Abel Pereira venceu com sua empresa CICAT, cerca de 37 licitações para construção de obras no município.

 
Em depoimento à Polícia Federal Luiz Vedoin disse que Pereira recebia até 6,5% sobre os valores conseguidos no ministério. Sabe-se que Abel teria liberado até R$ 3,5 milhões em verbas públicas.

 
O Delegado Diógenes Curado Filho da Polícia Federal, que preside o inquérito, solicitou na semana retrasada outro prazo de 30 dias para concluir algumas diligências solicitadas pelo Ministério Público Federal.

 
Durante a cerimônia em que tomava posse, em 2005, como prefeito de Piracicaba, Barjas Negri prometeu que uma de suas primeiras ações seriam na área da saúde.

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publicado às 15:41

Mesmas Causas, Mesmos Efeitos

por Fernando Zocca, em 27.05.11

 

 

 

                    O pai era um bêbado e tabagista. Tinha a cara de louco e durante o dia, durante o serviço, quando sentia sede, ao invés de beber água mandava alguém ao bar comprar cerveja.


                    O maluco fumava dois maços de cigarro por dia. Tinha alguns parentes envolvidos com drogas e outros na cadeia.


                    Com ajuda de padrinhos, velhos funcionários públicos, que não tinham mais o que fazer com todo o dinheiro que recebiam, tentou construir um sobrado, numa esquina de um bairro novo, na periferia da cidade pequena.


                    O infeliz não conseguiu nada, além de outro número, na estatística das suas derrotas. A construção parou na metade. Por causa da intempérie a obra transformou-se em ruínas e, mais uma vez, se não fosse o auxílio dos parentes abonados, estaria hoje demolida.


                    O homem, meses antes de morrer já não tinha mais fôlego. O simples varrer da calçada ou da rua, defronte sua casa, ofegava-o e causava-lhe palpitações.


                    Mas como era teimoso, ou como querem alguns, bem mais estúpido do que o comum, não buscava ajuda médica.


                   Por sua própria conta, o louco (já passava boa parte da noite e do dia, murmurando maldições), achou que se curaria comendo feijoadas.


                    Então ele passou a consumir diariamente quantidades imensas de feijoada enlatada.


                    O resultado? Quer saber no que deu aquela loucura toda?


                    Não é preciso ser vidente, mágico, profeta ou médico pra adivinhar: morte por AVC (acidente vascular cerebral).


                    E qual seria o ensinamento que se tira disso tudo?


                    Um deles, (partindo-se do princípio de que as mesmas causas provocam os mesmos efeitos), consiste em que se você faz tudo igual ao falecido, certamente terá o mesmo fim que ele.


27/05/11

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publicado às 14:01

Perdendo a Razão

por Fernando Zocca, em 24.05.11

 

 

 

                    Você gosta de bolinhos de bacalhau? E de coxinhas então? Hum... Já imaginou você longe de casa e justamente, na hora do almoço, encontrar uma pastelaria, de onde sai aquele aroma de salgadinhos da hora?


                    Você até pode entrar, sentar-se e fazer o pedido dos acepipes acompanhados de um guaraná geladíssimo. Tudo bem podem considerar meio brega a alternativa, mas se você – que mora longe - está no seu local de trabalho qual outra escolha teria?


                    Se a residência situa-se na periferia e o trabalho está na região central da cidade, o alimentar-se no pasteleiro sai bem mais em conta.


                    E depois tem mais: durante o expediente, em estando você esfomeado, pode muito bem deixar o escritório e de leve, dar uma saída rapidinha, pra degustar aquelas delícias. Já imaginou?


                    Repare que a toda hora entra no balcão envidraçado aquelas coisinhas leves pra serem saboreadas. Se você é daqueles que não “dá tábua” e gosta do produto, pra que recusar?


                    Mas olha: cuidado com o peso. A gente está perdendo os cabelos de tanto saber que o agregar em excesso esse tipo de matéria, pode trazer graves problema de ordem física.


                    Perceba que até a parceira, velha companheira de longa data, pode sentir, no âmago das estruturas, a incúria que leva a tanta safadeza.


                    É melhor ter cuidado e pagar certinho os débitos feitos. Todos nós sabemos que a cobrança é implacável.  

 

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publicado às 15:27

Ratazanas de Bueiro

por Fernando Zocca, em 20.05.11


 

                    O ser médico e a ocupação de cargo eletivo não tornam respeitável a ratazana rabuda que desvia verbas públicas.

                    O rato de bueiro que engordou, desviando para si os dinheiros que pertenciam à coletividade, e que agora se vê surpreendido pela polícia, diante o testemunho da nação toda, além de cumprir a pena destinada a esse tipo de criminoso, deve também devolver o que subtraiu.

                    Esse tipo de animal safado pode até ter a consciência (mas não se preocupa) de que quando retira para si, os milhões e milhões de reais, das burras da administração pública, promove a deterioração das instituições necessárias do Estado.

                    Então quando o meu amigo leitor percebe que um determinado político enriqueceu assim de uma hora para outra, durante a sua gestão, pode ter a certeza de que ou a saúde, ou o ensino, ou até mesmo o desenvolvimento urbano do local onde ele atua, estarão arruinados.

                    O grupo corrupto, numa administração, assemelha-se ao tumor que se instala no organismo vivo. A elevação mórbida se fortalece com os nutrientes apartados da integridade dos sistemas.

                    Da mesma forma que, para a sobrevivência do corpo seja preciso a extirpação da anomalia, a prisão dos corruptos é indispensável para a sobrevivência do Estado.

                    Cadeia na bandidagem!

 

20/05/11

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publicado às 14:53

Injustiça Gera injustiça

por Fernando Zocca, em 22.12.10

 

                                              Teoricamente os poderes componentes da estrutura dos Estados democráticos são três. O legislativo, cuja incumbência seria a de elaborar as regras norteadoras do agir na sociedade, o executivo cuja proposta é a de praticar as ações determinadas, e o judiciário que se incumbiria de julgar as condutas havidas no meio social.

 

                    Em tese haveria independência entre essas três instituições, mas na prática não é bem isso o que acontece. Observa-se que não é incomum a obtenção da disfunção de uma entidade, ao contaminá-la nomeando correligionário.

 

                    Numa administração municipal, o prefeito teria grande poder neutralizador da câmara de vereadores, ao nomear legislador para o exercício das funções secretariais.

 

                    A hegemonia política representada pela subserviência legislativa é obtida assim, também pela inibição das funções crítica e fiscalizadora.

 

                    Em não estando o judiciário imune à corrupção, promovida pelo abuso do poder político e econômico, teria em tese, o tal prefeito, um completo domínio político no seu território.

 

                    Nesse cenário sombrio e autoritário seriam frequentes a consumação da injustiça geradora dos vários conflitos graves, conducentes a enfrentamentos físicos e até homicídios.

 

                    Os desvios das grandes fortunas públicas conseguidas com as licitações viciadas, a cumplicidade legislativa municipal e a inocuidade judiciária, seriam fatores desencadeadores dos desentendimentos e crimes de morte.

 

 

 

08/03/2010 - O vereador de Águas de Lindóia Edson Âmbar chamou de chifrudo o presidente da Câmara Municipal, Joel Raimundo de Souza, durante a sessão na cidade localizada a 170 km de São Paulo. O insulto ocorreu diante das câmeras de TV. Houve confusão e briga entre os vereadores. A Polícia Militar foi chamada para intervir na questão.

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publicado às 12:07

Largo e chato igual a uma pá

por Fernando Zocca, em 14.10.10

                               Considero o senhor deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB), um dos maiores picaretas que Piracicaba já produziu.

 

                        Você já ouviu dizer que o malandro pra ser bom tem que fazer tudo certinho, bonitinho, sem borrões ou rasuras? Pois esse pernóstico é assim. É chato e largo igual a uma pá.

 

                        No tempo em que era mocinho, diziam que ele não era tão homem assim. Para terminar o curso, gratuito, de engenheiro agrônomo na ESALQ, fundou um cursinho supletivo com o qual enricou, ganhou notoriedade e lançou-se na política.

 

                        Esse, hoje já idoso senhor, presunçoso, considera que o poderio econômico, que amealhou por força dos engodos que propõe, é bem suficiente para manter a injustiça que lhe corrói até os ossos.

 

                        Foi guindado a prefeito uma ou duas vezes, fato que lhe inflou o ego delicadíssimo, proporcionando-lhe incentivo pra seguir em frente na carreira política.

 

                        Quando prefeito tinha como chefe da guarda municipal o já falecido Paulo de Castro que também, veja só, ministrava um curso de teosofia aqui nesta insigne cidade interiorana.

 

                        Do seu partido fazem parte o senhor Barjas Negri, que foi, salvo melhor juízo, naqueles tempos de Fernando Henrique Cardoso, ministro da saúde. Pois foi naquele tempo que vieram a lume as denúncias do envolvimento do primeiro, num bafafá nacional conhecido como o Escândalo das Sanguessugas.

 

                        Nesse esquemão estava o falecido Abel Pereira, proprietário da empreiteira CICAT, a única a vencer mais de trinta licitações públicas nestas terras piracicabanas. O detalhe a ser percebido, é que a tal empresa, só venceu as concorrências depois da posse do senhor Barjas Negri como prefeito.

 

                        Nas duas gestões de Barjas Negri ninguém mais tinha competência suficiente, para asfaltar ruas e levantar algumas paredes, do que o empreendedor proprietário da CICAT.

 

                        Vá agora saber se é sorte, ou parte com o Demônio: o cara foi reeleito e vai desfrutar, ao lado do Tiririca, durante longos quatro anos, todas as mumunhas inerentes ao cargo.

 

                        Isso tudo é pra quem pode não pra quem quer.

 

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publicado às 21:51

A quantidade dos votos

por Fernando Zocca, em 14.10.10

 

 

 

                                O PSDB, nestes últimos oito anos, foi o responsável pelo recrudescimento e generalização do assédio moral em Piracicaba.

 

                   Não se sabe se por ignorância, ou má-fé mesmo, esse nefasto partido permitiu a multiplicação das querelas pessoais de um jeito tal que a cidade inteira viu-se, de certa forma, neurotizada.

 

                   Ninguém duvida que o “dividir para governar” seja um dos lemas preferidos desses homens toscos, insensíveis e cruéis dessa tal instituição em Piracicaba.

 

                   Na verdade o PSDB, aqui neste local, é basicamente composto por seguidores evangélicos e espíritas, produzindo infelicidades tremendas para muita gente.

  

                   É certeiro que a intranquilização, e o incentivo constante dos cidadãos ao confronto, tenham sido formas escolhidas como “punição” para todos aqueles dissidentes não satisfeitos com as humilhações, rebaixamentos e “desobediência” às sugestões apresentadas.

 

                   Esses senhores “dirigentes” partem, nos seus raciocínios, de premissas falsas, desqualificadoras, obtendo no final, resultados inesperados.

 

                   Eu me lembro que numa ocasião – se não me engano em 2000 -  quando fui candidato a vereador por essa sigla, de ter comparecido, a pedidos, à casa da professora Carolina Thame, mãe de Antônio Carlos Mendes Thame, que ficava à Rua Boa Morte, no centro de Piracicaba.

 

                   Na casa daquela professora, hoje falecida, havia uma espécie de QG do partido, onde se providenciava algumas soluções aos integrantes do grupo.

 

                   Naquele tempo eu jamais teria a noção de que um vizinho, réu numa ação judicial proposta por mim, obtivesse a simpatia, motivada por identidade religiosa, da direção toda do partido.

 

                 Pois foi no ambiente doméstico, travestido de escritório comercial, que usando meios indiretos e velados, dando mais valor para alguém alheio ao partido, me fizeram sentir ser o sujeito mais detestável do universo.

 

                   Então posso concluir que a covardia, seja também uma característica bem relevante desse partido tosco. É óbvio que com a temporada das eleições tenha havido certo comedimento nas ações insensatas desses senhores.

 

                   Olha, não posso mais duvidar que a quantidade dos votos por mim obtidos – 30 – tenha sido parte dos “castigos” impostos a mim pela cúpula da corja.

 

                   É preciso ter muito cuidado com esse senhor Antônio Carlos Mendes Thame.

 

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publicado às 01:46