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Você sabe que mantive no ar por mais de cinco anos o blog monitornews, fundado no dia 1º de abril de 2006.
Ele foi o veículo de mais de 1000 publicações; sua capacidade original não suportava mais nem uma vírgula, sem que houvesse a eliminação dos textos mais antigos.
Eu relutava em apagar as matérias anteriores até que no dia 30 de setembro ele foi cruel e irremediavelmente defenestrado do portal Terra.
Dentre os fatos interessantes, que aconteceram durante estes anos todos, eu me lembro que nas eleições de 2010 apoiamos a candidata Dilma Rousself, que veio a ser eleita presidente do Brasil.
Ninguém que emite opinião pode dizer-se incólume às opiniões contrárias e às críticas que as acompanham. Recordo-me de alguns e-mails interessantes que recebi na ocasião. Um deles dizia mais ou menos assim: “Prezado senhor editor: gostaria de saber de quem vou receber a grana que botei na campanha do candidato a deputado federal que não se elegeu. De quem cobro os prejuízos que me deram o pangaré?”
É claro que tive o maior cuidado em responder ao missivista. Afinal além de curtir a frustração depressiva de tamanha derrota, caberia ainda ao consulente o pagamento das dívidas contraídas junto aos bancos e até aos familiares, para o pagamento dos serviços daqueles que produziram o material de campanha.
São os ossos do ofício. Coisas da vida. Paciência, fazer o quê? Quanto ao meu blog me disseram pra escrever ao Terra, ir ao judiciário ou promover o pandemônio que geralmente se espera de alguém moralmente lesado. Mas pensei bem e resolvi relevar.
Afinal diante de quem deixou de mamar por mais quatro anos os 48 salários pagos pelo povo e ainda tem dívidas enormes a serem pagas, a perda de uns blogs até que foram salutares.
Criança mimada não deixa de ser um problema. Chega um momento da relação genitora filho, por exemplo, que diante do "emburramento" do guri, a mãe, às vezes, vê-se obrigada a prometer coisas ou a fazer concessões nem sempre legais.
Quando as vontades se opõem, e a fim de obter a anuência do infante, se a mamãe concordar com os desejos feridores dos direitos alheios, sinalizará uma certa fraqueza moral, servindo também de exemplo negativo para a criança que tenderá, no futuro, a repetir o comportamento.
Essas atitudes complacentes da mamãe contribuirão também para a má formação do seu descendente, se diante das situações conscientes de cleptomania, não corrige o filho, no momento exato do deslize.
O senso de justiça da progenitora responsável, certamente rejeitaria, por exemplo, que o filho, tomado pela paixão avassaladora, tentasse levar para casa um cachorro que lhe aparecesse pela frente, na rua, durante um passeio.
E não deixa de agravar a situação, a atitude materna que ao invés de reconhecer o erro, procura atribuí-lo a quem não tem nada a ver com o babado.
É claro que o quadro se complicaria ainda mais se o tal cachorro é mal tratado e ainda por cima abandonado na rua.
Seria muito mais fácil para a mamãe "bondosa" suportar as crises de teimosia do filhote mimado, do que aguentar depois, todas as consequências terríveis da sua benevolência.
Há quem ache que não pagar o café consumido num balcão seja semelhante a levar, “às ocultas”, no porta-malas do carro, o cachorrinho estimadíssimo por seu dono legítimo.
O reconhecimento do equívoco, tanto pela mamãe quanto pelo filhote, e o firme propósito de não cometê-lo novamente, contribuiriam para a vivência de momentos mais livres das influências negativas que certamente procurariam tirar proveito do caso.
Existem mulheres que, para vingar-se das surras dadas por maridos alcoólatras, enfeitam-lhes a testa com galhadas imensas.
Mas isso já é outra história e fica para uma nova oportunidade.
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