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Legalidade Rechaça Fuzuê

por Fernando Zocca, em 11.03.13

 

 

 

 

A legalidade rechaçou o fuzuê que o vereador José Antônio Fernandes Paiva (PT), o sindicato dos bancários e um pequeno grupo de estudantes secundaristas, promoveram contra do aumento das tarifas de ônibus.


Os protestos pífios, apesar do barulho, não conseguiram o intento de fazer voltar ao estágio inicial, o preço das passagens, majoradas pelo então prefeito Barjas Negri.


Perturbações do sossego público teriam sido mais eficazes se usassem, os descontentes, uma cadela Poodle que latisse na orelha do prefeito durante vinte e quatro horas, de uma semana inteira de meses seguidos.


Todos aqueles desejosos de pagar menos pelo uso dos ônibus obteriam maior sucesso, se utilizassem também, como forma de pressão, uma banda formada por amadores, que poderia ensaiar música sertaneja na vizinhança do secretário municipal de transportes, durante noites e noites seguidas até altas horas da madrugada.


Mas bater em latas, assoprar apitos e gritar não é uma boa forma de conseguir o que se almeja. O auê serviu mais como show circense, bom para projetar a figura de vereador.


Resultado mesmo que é bom necas de catibiriba. O povo continua pagando os mesmos preços vigentes depois das gandaias.


Se você, meu querido leitor, examinar bem as fotos das matérias publicadas, por este vosso blog mais querido, sobre o assunto, verá que não passou de 360 protestantes, o máximo que a popularidade legislativa responsável, conseguiu juntar.


Aliás, em que pese a intenção dos promotores do evento inconformista, há que se considerar os prováveis prejuízos, perda de tempo e danos causados, pela interrupção do trânsito em vários pontos da cidade.


Olha, não quero ser chato, mas se os organizadores desses banzés-de-cuia inoperantes, pagassem jantares e dessem carona para o pessoal que manda verdadeiramente na cidade, talvez os resultados fossem mais positivos. 

 

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publicado às 01:52

 

 O vereador Paiva (PT) concedeu entrevista à imprensa hoje pela manhã, durante o segundo ato de protesto contra o aumento das tarifas de ônibus. Foto: monitornews.blog



 

 

Aconteceu hoje (12/01) pela manhã, por volta das 9:00, na Praça do Terminal Central de Integração, o segundo protesto contra o aumento das tarifas de ônibus urbanos.


O ato foi promovido pelo Sindicato dos Bancários, mandato do vereador Paiva (PT), e outros segmentos representativos da sociedade piracicabana.


A manifestação popular tem por base o reajuste das tarifas feito pelo ex-prefeito Barjas Negri (PSDB), três dias antes de deixar o cargo.


O manifesto considera o ato de majoração das tarifas um golpe contra a economia popular e contra os eleitores que têm no transporte público, a única forma de ir e vir ao trabalho e lazer.


O cidadão que depende dos ônibus diariamente tem comprometido 30% dos seus salários. A passagem que era R$2,60 em 29/12, saltou para R$3,00. O passe escolar custa R$2,25.


Esse ato administrativo, considerado abusivo, tem provocado indignação manifestada por discursos, passeatas e muito barulho.


Hoje cerca de 500 participantes, depois das considerações sobre a politica extremamente voltada ao fator material da cidade (pontes, viadutos, asfalto, prédios públicos), ignorando os setores (transporte, saúde, educação e segurança) que poderiam melhorar o bem-estar,da maior parte do povo, saíram em passeata de protesto.


 A multidão seguiu pela Avenida Armando de Salles Oliveira, subiu pela Rua Ipiranga, tomou a Rua Governador Pedro de Toledo até a Rua XV de Novembro de onde chegou à Praça da Catedral e José Bonifácio.

 

Depois tomou a Rua Prudente de Morais até a Avenida Armando de Salles de Oliveira, na altura do cruzamento com a Rua XV de Novembro, onde houve a dispersão.


Um princípio de incidente aconteceu na esquina das Ruas Governador Pedro de Toledo com a Prudente de Morais, quando dois guardas civis, pilotando perigosamente suas motos atravessaram a multidão.


Um dos guardas, ao passar, buzinando e acelerando violentamente o veículo, foi atingido por um esbarrão acidental, tendo voltado para o meio do povo unido, acompanhado por outro colega.


Houve um “fecha” sem maiores consequências.

  

Os estudantes, trabalhadores, donas de casa, pais de família, e usuários do transporte coletivo mostram-se indignados com a total insensibilidade politica do PSDB. 

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publicado às 16:25