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O vereador Dirceu Alves (PROS) disse na reunião desta quinta-feira (18) que “vereador é que nem burro. Não sabe a força que tem”.
Milhares de eleitores estão, neste momento, perguntando o que fazer, ou como fazer, para pagar as contas de água impostas pela politica desequilibrada do presidente do Serviço Municipal de Água e Esgoto.
Discordando plenamente da opinião deste nobilíssimo legislador, muita gente acha que se vereador fosse burro, a câmara municipal seria estrebaria e, em assim sendo, a pergunta que não calaria seria a seguinte: o que a estrebaria tem feito contra os aumentos abusivos, desproporcionais e desequilibrados da água, determinados pelo presidente do SEMAE?
Essa inflação nos preços leva muitos a pensarem que a população está pagando contas que não são suas. Há quem considere a privatização da autarquia um dos objetivos da tal presidência.
Seja qual for a motivação desta politica maluca da direção do SEMAE o que na verdade a tal gera é um descontentamento tremendo no eleitorado.
O prefeito Gabriel Ferrato dos Santos não tem como contornar a situação. Aliás, o PSDB todo, em Piracicaba não tem como livrar-se do martírio imposto aos consumidores.
O poder legislativo existe para contrabalançar o executivo.
Se o SEMAE, que é uma empresa pública do poder executivo, manda e desmanda, cometendo injustiças, e a câmara dos vereadores, vendo-se impotente, diante dos fatos, não confirma sua competência, a que serviria?
Afinal, perguntaria o eleitor: qual a utilidade de tanta organização, aparato, legião de funcionários, salários dignos das sinecuras mais invejáveis do mundo, se não defende o eleitorado contra os desmandos da politica doida?
Nos Estados Unidos o burro é o símbolo do partido Democrata.
Aqui no Brasil, em que pese um deles ter carregado a sagrada família, durante a fuga para o Egito, o burro é símbolo do burro mesmo.
É símbolo do bicho teimoso, empacador, coiceiro, estúpido, e ao contrário do que dizem bem vagabundo.
Passei, na sexta-feira de manhã, pela biblioteca pública municipal para assuntar o que diziam o Jornal de Piracicaba e a Folha de S. Paulo.
Depois de mais ou menos meia hora de leitura, cheguei a uma conclusão inegável: o que tem de funcionário público municipal desocupado, meu amigo, nem te conto.
Os caras podiam pelo menos disfarçar, fingir que faziam um serviço ou outro. Mas que nada. Na maior cara de pau, e em pleno horário de serviço, um grupo de pelo menos sete ou oito felizes ocupantes das sinecuras municipais, usufruíam os prazeres do ócio remunerado.
O prédio da biblioteca pública é majestoso, novo, grande e chique no último, mas o que tem de cabo eleitoral pendurado nos vistosos cabides municipais, não está escrito em nenhum livro de receitas.
O PSDB em Piracicaba é doutor, catedrático em cimento, areia, brita e construção civil pública. Esta característica incomum, talvez até ocorra por ter, nos seus quadros o arquiteto João Chaddad, um mestre que participou dos cálculos estruturais do Comurba.
Lembra do Comurba?
A tal instituição politica PSDB pode ser boa nestas coisas que envolvem licitações, empreiteiras, favorecimentos e superfaturamentos, mas naqueles itens (educação, segurança, saúde, transporte público), referentes às pessoas, eleitores, o pobre PSDB é inabilíssimo.
Pra quem precisa de assistência pública dentária o caminho burocrático é penoso. E bota penoso nisso.
Primeiro, o candidato à uma dentadura municipal, deve fazer ficha no posto de saúde do seu bairro. Para isso ele tem de ter em mãos o CPF e o RG.
Feito esse cadastro o banguela deve marcar uma consulta com o médico deste mesmo posto, do bairro onde mora e, sabe-se lá quando isso ocorrerá, terá então, o nosso querido piracicabano, obtido o visto para uma consulta com o dentista do posto do Piracicamirim.
Se lá no atendimento do Piracicamirim acharem que o caso é de relevância, encaminharão o desdentado para o CEO da Rua Tiradentes.
Morou nos trâmites burocráticos? Não é mais confortável deixar a situação do jeito que está?
Os milionários que governam, há muito e muito tempo, esta pobre cidade, deveriam envergonhar-se das ações e omissões prejudiciais aos eleitores, responsáveis pela fortuna deles.
Seria bem interessante e curioso saber que além de favorecer empreiteiros milionários, o PSDB se preocupasse, um tantinho que fosse, em facilitar também a vida dos pobres desta terra.
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