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O Software da Salvação

por Fernando Zocca, em 04.04.13

 

 

A morte é um fenômeno que acompanha o homem desde o princípio da sua criação.


Todas as sociedades humanas, desde o começo, seja com Adão e Eva, ou com o Big-Bang, aprenderam a lidar com ela.


É um fenômeno inexorável, isto é, você pode até não pensar nela, não se lembrar dela, mas um dia, cedo ou tarde, ela surge para o inicio de um novo ciclo.


Não adianta fugir. Não adianta mentir ou enganar. Ela é tão previsível quando as fases da lua, das marés, das estações do ano ou  da excelência do Sport Club Corinthians Paulista.


Se a nossa passagem por este planeta tem um limite, um espaço de tempo, por que não agirmos de maneira que a estadia se torne confortável para todos?


Mas não seria mesmo uma burrice astronômica, passar grande parte da vida fazendo pirraça pros outros, tentando provar que pode isso, que pode aquilo, ou que acontecerá esta ou aquela maldade desejada?


É uma questão de bom senso, de inteligência, procurar promover a paz, a harmonia, a compreensão entre todos, a fim de que a nossa vivência efêmera não seja tão sofrida.


Mas, não é verdade?


O melhor caminho para conseguir tudo de bom, nesta passagem pela terra, por esta viagem, é sem dúvida nenhuma, o conhecimento. E a gente só obtém esse tal se estudar.


E não existe, ou pelo menos não existia, até há algum tempo atrás, melhor lugar para aprender um ofício ou profissão do que a escola.


Não havia melhor lugar, para aprender as regras do amor cristão, do que as Igrejas ou os centros especializados para isso. Fora deste software não há salvação. Se houver, ela não é plena.


Mas voltemos ao assunto morte. O tema é tão relevante e importante que todas as religiões sempre disseram, e dizem algo sobre ela.


Ela já foi retratada na literatura, na poesia, no cinema, nas artes plásticas e agora é pauta do seriado Pé na Cova do consagrado Miguel Falabella.


A morte não é o fim como pensam muitos incautos, inexperientes ou negligentes deste mundo. Ela é o princípio de uma nova existência transformada, mudada e consequente.


O oposto dela - da morte - é a vida. E sem a vida não haveria também a cessação dela, a morte.


Para o pleno desenvolvimento da vida, deve haver a ordem, obtida com o ordenamento jurídico.


Equivoca-se, e muito, aquele que considera desnecessária a codificação, a definição do que seja crime, apenamento, pecado e castigo.


Sem a noção do que é pecado, crime, as penas da lei ou do inferno, a vida torna-se frágil e refém do mais forte. Sem as leis, tanto as religiosas, morais, quando as humanas, voltaríamos ao estágio da pedra lascada, com certeza.


Para que todos tenham vida digna, saudável e exitosa, é necessário aprender a respeitar os pais, os professores, os mais velhos, as crianças e, antes de tudo a si mesmo.


Fora disso, meu amigo, minha amiga, não lhes restaria outra coisa do que o bom e velho tratamento psiquiátrico.

 

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publicado às 22:07

A Partida e a Chegada

por Fernando Zocca, em 15.09.12

 

 

Dizem que os momentos antecedentes de uma festa, nos quais se prepara tudo, seriam melhores do que os festejos em si. Alguns ciclistas consideram o percurso, entre dois pontos, muito mais prazeroso até do que a chegada no final.

Há quem diga que a viagem, entre duas cidades, daria mais satisfação, exatamente naqueles instantes em que ocorre o deslocamento.

Nesses três exemplos vemos uma coisa em comum: a partida e a chegada.

Na existência também podemos observar duas ocasiões importantíssimas, que são o nascimento e a morte.

Entre o berço e a sepultura, há um "caminho"; existe o viver. A permanência entre esses dois polos pode ser bem breve ou longa, dependendo da providência divina e também do que nos dispomos a fazer.

É mais do que sabido que o estilo de vida contribui, em muito, para uma realidade longeva; assim o uso imoderado do álcool, do tabaco e outras drogas, levariam às conturbações danosas ao bem-estar, tornando consequentemente, sofrida a vivência do cotidiano.

Perceba que as discussões intermináveis, as agressões contra as pessoas mais jovens, violência contra os mais velhos, e a total incapacidade para adaptar-se, às novas circunstâncias, fariam do indivíduo um sofredor incurável, que por sua vez, faria padecer aqueles que o rodeiam.

O sujeito perturbado, querelante, reivindicativo, obstinado e cultivador do ódio, tem muito mais chances de sofrer acidentes vasculares cerebrais (AVC), infartos do miocárdio e esgotamento nervoso, do que aqueles que se ocupam em louvar o sagrado e observar as leis, tanto dos homens quanto as da natureza.

A agitação, o agir atabalhoadamente, além de não beneficiar a si próprio, lesaria a outras pessoas. Os desencantos todos contribuiriam, num verdadeiro círculo vicioso, para o desconforto ainda maior do desorientado.

Fazer o bem, evitar o mal, seria um bom princípio para o estilo de vida mais inteligente e saudável.

 

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publicado às 21:42






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